quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Espaços de conforto personalizado

Matéria especial sobre Centro Acima. Um pouco de moda...

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As butiques da região central atendem a todas as exigências
18 dez. 2008

Uma palavra francesa para descrever um local onde se vendem roupas e acessórios. O nome genérico para essas lojas, boutique, aos olhos de algumas pessoas já elevam sua classe e seu requinte para patamares mais altos. Apesar de vender roupas, sapatos e acessórios para públicos sofisticados e exigentes, as lojas do centro acima não possuem produtos somente voltados para as madames da sociedade.

O espaço de algumas lojas já intimida o bolso de algumas pessoas e atrai aqueles que se importam com conforto e atendimento personalizado. As butiques da região de cima do Centro são a cara de uma Limeira mais sofisticada e sonhadora. Este é o caso da proprietária de uma das lojas, Mari Fukunishi. Em seu estabelecimento onde o branco impera sobre os móveis antigos e vestidos coloridos, ela oferece produtos para todos os gostos, tamanhos e exigências. "Abri a loja por que era um sonho pessoal e achei que Limeira merecia um espaço tão sofisticado como este", explica.

Nas araras, a variedade de cores e cortes dos vestidos chama a atenção até daqueles que não têm quem presentear. Feitos de cetim ou seda, com bordados brilhantes e estampas chamativas, a diversidade realmente satisfaz qualquer tipo de mulher que aprecie uma roupa mais elegante para passar as festas de fim de ano.

Além dos vestidos mais comuns, as lojas dessa região guardam exclusividades em acessórios e roupas que garantem que não haverá supresas em festa ao encontrar alguém com a mesma peça. A loja de Mari, por exemplo, trabalha com marcas exclusivas, como Lia Rabello. Os vestidos da estilista que dá seu nome à marca, são diferentes dos demais desde a costura até o tecido e caimento no corpo. Sedas de diferentes texturas e cortes dão formas variadas aos corpos que têm sede de elegância.

A DIFERENÇA
Além dessa exclusividade e requinte, a diferença das lojas dessa região está no atendimento personalizado. A vendedora Josiane Cristina Poldi Carneiro, de 36 anos, diz que a satisfação do cliente vem em primeiro lugar. "As vendedoras dão atenção especial às clientes. Vão recepcioná-las na porta da loja; conhecem sua vida e se tornam-se amigas delas. Uma das vendedoras foi até convidada para o casamento de uma delas", comenta.

Esse atendimento que perpassa o campo profissional, tem como segredo justamente a amizade e o retorno da compra às clientes. Vendedora de uma outra butique da mesma região, Rosângela Aparecida Conti, 37, comenta que ao ver determinados vestidos e peças que chegam na loja já pensam em clientes específicas. "Essa é a cara daquela ou daquela cliente, sabemos o tamanho que usa, a cor e o modelo que gostam. É um contato mais próximo se comparado às grandes lojas da região central, onde o número de pessoas é muito grande e constante", explica.

E o atendimento conta até com suco e café. Algumas clientes voltam à loja só para conversar com as vendedoras e contar as novidades, mostrar fotos de viagens e "chorar as pitangas", como ironiza Josiane.

Além desse contato pessoal, algumas lojas ainda contam com serviços de telemarketing para dar o feedback da compra, termo utilizado em administração para o retorno que as lojas dão aos seus clientes. "Ligamos para falar das novidades que temos na loja e até para saber por que a cliente não apareceu mais", exemplifica Josiane. "Também fazemos a venda chamada consignada, que é mandar sacolas com roupas para a casa das clientes mais antigas, assim elas podem escolher as peças com mais tranqüilidade", fala Rosângela.

RECEIO
Todo esse requinte, porém, acaba afastando alguns consumidores. "A maioria das clientes já vêm até as lojas já sabendo o que querem comprar, mas a vitrine e as vezes o tamanho do local acaba assustando outros consumidores. Eles pensam que as peças são caras demais", diz Josiane. Ao contrário, para esses clientes as lojas onde as vendedoras trabalham dispõem de peças também básicas e mais acessíveis.

Ao comparar preços, um vestido de festa ou mesmo aqueles que seguem tendências para o dia-a-dia, pode custar de R$ 200 a R$ 1.500. O preço varia de acordo com a marca, a exclusividade e até do trabalho realizado nas peças. Do básico ao luxo. Há peças lisas de seda, até aquelas bordadas com cristais swarowski e pedrarias que dão brilhos únicos para o corpo e chegam até a dispensar colares e demais acessórios.

Todo o conforto das butiques e o atendimento personalizado fazem do centro acima um local de lojas sofisticadas e de bom gosto. É possível, alí, se preparar para todos os tipos de ocasião, de festas em chácaras ou dias de trabalho até casamentos e jantares.

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