quinta-feira, 30 de junho de 2011

Bons tempos que voltarão logo logo...

Como as vezes nos dá aquela curiosidade de procurar nosso nome no Google, desta vez o resultado me trouxe um certo saudosismo e um pouco de ânimo para o futuro. Encontrei um post antigo do meu primeiro chefe em jornal diário, uma pessoa que admiro até hoje e as vezes ainda recorro para pedir algumas orientações, Rodrigo Piscitelli.

Devo à ele a oportunidade de ser ter sido estagiário do Jornal de Limeira. Tudo bem que fui insistente e fiquei no pé dele até conseguir entrar para a redação, mas esse foi um daqueles chefes que realmente contribuem para o nosso crescimento pessoal e profissional (acho que o único pra mim pelo menos). Realmente senti falta quando ele saiu da redação por decisão própria, principalmente ele e a Renata Caram (que sinto falta até hoje também) foram as pessoas que realmente me ensinaram a fazer jornal diário. Época muito gostosa e inesquecível!!!!

Passado o momento de nostalgia, vou colar o texto que encontrei do blog "Bate-bola" do Rodrigo. Este texto ele escreveu dias depois da minha apresentação do Trabalho de Conclusão do Curso de Jornalismo no Isca Faculdades, da qual ele fez parte da banca examinadora. O ânimo para o futuro é quanto à minha expectativa de voltar logo para o jornalismo que é minha primeira paixão.

Um reconhecimento

2008 está chegando ao fim e posso dizer que foi um ano positivo. Tomei decisões importantes na minha vida e, tão ou mais importante do que isso, aprendi muito. Aprendi com a bondade e a maldade humanas, aprendi com os erros e acertos, aprendi com os amigos (e como eles têm valor, meu Deus), aprendi ensinando, enfim, aprendi.

Iniciei em 2008 uma experiência nova, a de dar aula. Já escrevi aqui neste blog quanto isto foi enriquecedor para mim. Foi, de certo modo, um contraponto às sombras dos ambientes de trabalho. É algo como se na academia, dando aula, houvesse uma força para frente, enquanto no trabalho, em razão de algumas pessoas e situações, houvesse uma força para trás.

Não bastasse essa experiência nova, tive a honra - esta é a palavra exata - de ser convidado para ser banca de um trabalho de conclusão de curso. E que trabalho! Obviamente que, como banca, fiz uma análise crítica do material e já tive a oportunidade de apresentar meu ponto de vista ao autor do estudo, Foi - e tem sido - enriquecedor. O autor do estudo, Ailton Alex Contin, ou simplesmente Alex Contin, fez um trabalho de fôlego.

Alex é uma dessas figuras que são, como bem definiu meu colega de banca, o professor Alexandre, atrevidas. Ele tem um atrevimento positivo. Nem todas as pessoas, porém, como bem alertou Alexandre, estão preparadas para lidar com isso. Lidar com um atrevimento positivo como o do Alex requer, antes de mais nada, um amplo exercício de humildade. E isto é para poucos, definitivamente.

O mundo, porém, por mais que seja e pareça duro e cruel, é justo. Eu, neste dia 28 de novembro, não tenho dúvidas em afirmar que o Alex é um cara de futuro. Outros, porém, que se acham a última bolacha do pacote, nunca passarão da mesmice em que se intrometeram. Uma mesmice triste. Triste mesmice.

Se alguém não conhece ou tem dúvida do atrevimento do Alex, dê uma olhada no vídeo de apresentação que ele preparou para o trabalho dele. É digno de elogios - e para elogiar é preciso, antes de tudo, ter uma boa dose de humildade. E isto é para poucos...

terça-feira, 28 de junho de 2011

O setor privado e o desenvolvimento

Finalmente o primeiro semestre na Unicamp está chegando ao fim e é bom ver que a gente começa a sair da escuridão da ignorância! Momento filosófico a parte, com um semestre de de Economia ainda não já, claro, nenhum expert na área dentro da sala, mas muitos já começam a soltar as asas com alguns discursos politizados e ideológicos. Este deve ser um efeito geral em qualquer tipo de curso. Até nas aulas de dança que eu dava enquanto era professor concursado era fácil ver que da porta da sala de aula pra fora, algumas aluninhas mais empolgadas saiam praticando os plies e passes que aprenderam minutos antes.

Apesar de ter aqueles que ameaçam voar, ainda temos na sala quem sente um pouco do peso do nome Unicamp na hora de tentar falar alguma coisa como aluno. "Não é trivial" (como diria uma das professoras do curso) analisar um cenário econômico ou começar a dar opiniões com tão pouco tempo de curso, mas a pequena bagagem já nos permite arriscar algumas coisas. O mais interessante e válido é trazer a teoria para a vida real, sempre. Ver como as teorias econômicas ou como os conceitos aprendidos em salas se manifestam no nosso cotidiano.

Um desses paralelos com a universidade vou tentar fazer aqui com a empresa que estou trabalhando, a IBM. Fui contratado em março e um dos incentivos principais que os funcionários recebem é quanto ao desenvolvimento da carreira dentro da empresa. Fazendo alguns cursos on-line e pesquisando no site da IBM (www.ibm.com e www.ibm.com.br) me interessei bastante por um projeto chamado Smart Planet. Esse projeto une interconectividade, instrumentação e inteligência para resolver problemas do cotidiano ou melhorar processos de empresas, governos e cidades. Grandes empresas de refinaria de petróleo, de trânsito ou de moda contrataram os serviços da IBM para melhorarem a comunicação e seus computadores para conseguirem melhores resultados.

Juntando economia e trabalho, dá para verificar um pouco como a iniciativa privada consegue ajudar a pública no desenvolvimento econômico e social. Uma das áreas em que o Smart Planet atua é na área de cidades. No site brasileiro da IBM há exemplos de como é possível melhorar o dia a dia de grandes cidades com soluções inteligentes: "Algumas cidades começaram sua transformação pelos seus sistemas de transporte. Estocolmo, Dublin (US), Cingapura (US) and Brisbane (US) estão trabalhando com a IBM no desenvolvimento de sistemas inteligentes que abrangem de ferramentas de previsão de trânsito a cartões inteligentes chegando até a cobrança em engarrafamentos, como forma de reduzir o tráfego e a poluição."

É bem interessante fuçar o site... encontrei algumas frases e estatísticas que quero publicar aqui:

"Se o nosso planeta fosse uma grande sala de aula de matemática, os Estados Unidos seriam um aluno medíocre sentado no fundo da sala."






sábado, 18 de junho de 2011

Dinheiro que gera dinheiro

Mais um post tirado do curso de Introdução à economia, agora sobre o sistema financeiro. Em uma das aulas conversamos sobre a capacidade de o sistema bancário conseguir gerar mais meios de pagamento a partir dos depósitos a vista feitos nas contas correntes, poupanças e outros recursos lançados pelo banco para captar dinheiro da população. Se não me engano o nome é a "expansão secundária dos meios de pagamento".

É muito interessante e complicado estudar essa parte da economia. Essa expansão é uma atividade que parece ser sem fim e que, apesar de contribuir para o sistema gerando crédito, financiamentos e auxiliando o desenvolvimento industrial, pode ser um grande perigo para a saúde econômica do sistema monetário... sem ter uma reserva sólida, o chamada compulsório e o Encaixe do Banco Central, os bancos e o BC, podem ter sérios problemas se num momento de crise os correntistas do banco sairem correndo para tirar todo o dinheiro das suas contas, poupanças e outros investimentos.

Voltando à motivação para este post...

Hoje estava pagando minhas contas quando resolvi das uma olhada na linha de crédito que o Santander tinha para mim. Era pouco mais de R$ 350. Já conheço (infelizmente) essas linhas de crédito do Santander e resolvi verificar como que estão as taxas de juros... não foi nem necessário pesquisar para ver quanto de juros que o Santander cobra para empréstimos pequenos como seria esse, só multiplicar a quantidade de parcelas que o site me propôs pelo valor dessas parcelas já faria qualquer um cair da cadeira (vejam a imagem que tirei do site!!!). É um absurdo o banco emprestar R$ 389,80, o Santander deu a opção de fazer 35 pagamentos de R$ 36,76. Valor total que seria pago: R$ 1.286,60, ou seja, mais de três vezes o valor original!!!!!!

Fica claro como o banco consegue multiplicar seu dinheiro com facilidade! O pior é que deve ter gente que vê uma parcela tão pequena e se atrai por esse dinheiro fácil! Ficar quase três anos pagando R$ 35 não compensa nem um pouco. E a pior parte é apesar de dizer que é possível dividir o valor em no mínimo duas parcelas, o simulador não permite ver quanto seria o empréstimo a ser pago em seis vezes, por exemplo... vai entender!

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Tarot

Por mais que eu mantenha um certo ceticismo em relação a essas coisas, as vezes surgem umas mensagens que realmente valem a pena serem consideradas.


Acho difícil eu ficar sentado esperando... mas vale ter um pouco mais de paciência!

Frase

O conhecimento é irresistível


Do comercial do canal Futura.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Uma vacina anti-rábica muito eficiente


Sem que ninguém saiba, a maior parte dos brasileiros atualmente recebem doses extras de vacina. A sociedade conseguiu incluir na carteira de vacinação um antídoto “anti-raiva política” e a campanha parece ter dado certo em quase todos os municípios brasileiros. Prova disso é a indiferença de grande parte desse povo verde amarelo que nunca mais pintou a cara para ir às ruas reclamarem por um país mais justo e sem corrupção.

O site Lide Brasil trouxe hoje uma notícia falando sobre suspeitas de irregularidade na organização do campeonato de balonismo em Rio Claro. A notícia “Jornal revela pagamento de Balonismo antes do evento” mostra a denúncia de um jornal da cidade quanto ao fato de a prefeitura do município ter antecipado pagamentos do evento. Haja sujeira ai ou não, o que vale ser mais investigado, provoca sem dúvidas um sentimento de raiva, essa é a palavra, afinal, uma festa da qual moradores da cidade se orgulham de sediar servir de instrumento para desvios de verba é no mínimo revoltante.

Mas nessa história, como fica a população como um todo? Tenho a impressão que muita gente desistiu de reclamar. Vereadores e prefeitos que foram eleitos pelo povo para representá-los e fazer obras para o povo parecem se colocar tão distantes de seus eleitores que muitas vezes as pessoas preferem só pensar por alguns milésimos de segundo como é péssimo ter políticos ruins e voltar a ver o próximo capítulo da novela a levar suas reclamações à frente e pedir reais investigações.

Este ano comecei a cursar a graduação de economia da Unicamp e no curso de Introdução à Economia tivemos como livro-base a publicação do economista Wilson Cano (de título homônimo ao da disciplina). No capítulo que trata de governo há uma passagem que diz que pelo menos em tese, o objetivo do Estado é trabalhar pelo bem estar da população. Apesar da afirmação ser óbvia, é impossível passar o olhos por afirmações similares a estas e deixar de se indignar especialmente quando ao mesmo tempo que temos como tarefa resenhar as palavras de Cano vemos no noticiário nacional o enriquecimento do ex-ministro Antonio Palocci; no noticiário de Campinas o escândalo envolvendo o alto escalão da Prefeitura (caso que envolve a Sanasa e até a primeira-dama do município); e agora no site Lide Brasil a suposta denúncia de pagamentos ilegais e talvez um superfaturamento da festa.

Até aí não passa de uma indignação de um jovem jornalista e estudante de economia e também de outros jornalistas que não deixaram os casos citados passarem em branco. Mas e meus vizinhos, o que pensam sobre isso? E os outros estudantes de universidades e faculdades públicas e privadas? O fato de eu sentir indignação me sinto como o protagonista da fábula infantil “O patinho feio”, um estranho no ninho. Acho muito difícil vermos mais uma vez toda aquela indignação e engajamento político dos jovens de 1968, relatado por Zuenir Ventura no livro “1968: o ano que não terminou”. Cada vez parece mais impossível a população se revoltar com um aumento salarial estrondoso dos deputados e senadores no começo do ano e ir às ruas, numa greve geral contra esse abuso com nossos bolsos. Ao invés disso a população reelege aquele político que sofreu impeachmant!

Confesso que me sinto valorizado por estudar na Unicamp e saber que lá tem alunos que valorizam o dinheiro público empregado na nossa educação superior. Ao mesmo tempo não acredito como é possível existir pessoas que não têm o mesmo olhar para o dinheiro que faz falta a muitas famílias no final do mês para poderem investir na compra de um livro, na compra de mais comida e até na compra da sua casa própria.

Gostaria de ser o analista de alguns políticos para saber o que eles realmente pensam da população. O que significa a palavra eleitores para eles? Melhor ainda, gostaria de saber porque os políticos não tornam a máquina pública cada vez mais transparente e menos burocrática? Nessas horas coloco meu instinto de jornalista acima de qualquer outro e lembro como é dificil conseguir investigar as contas públicas sem nenhum tipo de barreira legal (ou ilegal).

Enquanto isso na casa do seu vizinho a vacina anti-raiva política está cumprindo com seu papel e deixando-os sentados no sofá acompanhando o drama das 9...

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Piadinha...

Aprendemos na disciplina de Contabilidade e Análise de Balanço que o valor de uma empresa aumenta a medida que ela adquire outras empresas e outras marcas. Sendo assim, a explicação do porquê a Coca-Cola é a marca mais valiosa do mundo está na foto abaixo:


Se não bastasse a Madonna ter abusado de Jesus, a Coca comprou Jesus!!!!!