quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Vestibular da Fuvest para Letras, algumas dicas e orientações



Desde novembro do ano passado (2016), me aventuro no mundinho do YouTube com vídeos sobre minhas leituras. A ideia do canal surgiu quando comecei a estudar sozinho para o vestibular da Fuvest. Estava pleiteando uma vaga no curso de Letras e resolvi falar sobre as leituras das obras obrigatórias cobradas nas provas de Português.

A experiência deu certo e, depois de me tornar um “USPiano”, passei a fazer alguns vídeos sobre “Como é o curso de Letras” (te convido a se inscrever no canal Marca Páginas para acompanhar os vídeos). Para minha surpresa, meus vídeos sobre este tema receberam mais comentários que aqueles de leituras – sinal de que algumas pessoas se interessam (talvez muito) pelo curso. Para ser fiel a este blog, resolvi, portanto, registrar em texto essas primeiras impressões do curso.

Sendo assim, vou tentar colocar alguns tópicos que acho essenciais para quem quer saber como entrar no curso neste primeiro texto. Em um próximo vou falar sobre como é a graduação em letras e minhas impressões sobre o primeiro semestre.

Por onde entrar
Não, não é pela porta! Para entrar no curso de Letras da USP você pode: fazer o vestibular da Fuvest e/ou o Enem. Confesso que eu não sabia que esse curso selecionava por meio do Enem também. Descobri isso só depois que entrei. Portanto, fica um aviso logo de cara: todas as dicas abaixo são para a Fuvest e não para o Enem, ok? Caso haja interesse, posso pesquisar com mais detalhes sobre o ingresso pelo Enem e escrevo em uma próxima oportunidade.

O vestibular
Sem dúvida, essa é a parte que deve tirar o sono de muitas pessoas. Nos vídeos do YouTube recebi mais de um comentário com questão sobre como se preparar para o vestibular.

Eu diria que não há segrede algum, contudo existe um: ler as obras obrigatórias! Muita gente, por inúmeros motivos, deixa de ler os livros indicados pela Fuvest. Sem dúvida que algumas leituras são chatas – como a de Iracema, que eu detesto. Contudo, outras são maravilhosas – como foi com "Capitães de Areia", do Jorge Amado, que infelizmente não está mais na lista; ou "O Cortiço", do Aluísio de Azevedo.

Deixando a defesa da qualidade da leitura de lado, acho importante reforçar que ler todas as obras pode ser um diferencial para a prova. Na verdade não é apenas ler: é necessário estuda-las. Acredite, elas não estão ali de graça ou apenas para infernizar a vida do vestibulando. Cada obra da lista corresponde a uma escola literária e elas são, ouso dizer, as expressões máximas dessas escolas. “Memórias póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis, é o realismo em forma de livro; assim como “O Cortiço” é o naturalismo; “Vidas Secas”, de Graciliano Ramos, é a segunda geração modernista; “Sagarana”, de Guimarães Rosa, a terceira geração e assim sucessivamente.

As dicas que eu dou são: leia uma pequena biografia do autor e uma descrição do movimento literário do qual ele fez parte antes de começar a leitura; anote essas informações em um caderno; no mesmo caderno, vá fazendo resumos de cada capítulo do livro: anote quem são os personagens, quais as relações que eles estabelecem entre si e com o ambiente, quais são os pontos altos e baixos do enredo, quem é e como se comporta o narrador; quando terminar de ler, estude suas anotações e, aí sim, busque vídeos no YouTube ou resumos na internet para comparar sua opinião e suas anotações com as de outras pessoas e professores (veja se há algo que você não reparou ou que, talvez, interpretou de uma forma diferente).

Exatas, o terror em forma de continhas
Ainda sobre o vestibular, um outro ponto que sempre surge em comentários e perguntas é sobre estudar Matemática e Física. Quem nasceu para as miçangas, não cuida das contas do caixa, não é mesmo?

Sim, Matemática e Física são o terror em forma de continhas! Contudo, estudar essas duas disciplinas pode também ser um diferencial para sua preparação. “Ah, mas eu sou péssimx nisso!!!!”. Tudo bem, mas então estude o básico. Todas as disciplinas, sem exceção, são cobradas na primeira fase do vestibular da Fuvest. Este é o momento da grande peneira e você precisa garantir uma pontuação mínima para a próxima etapa.

Sendo assim, a dica nesta hora é estudar até onde você consegue. Se você está se preparando sozinhx, tente estudar a teoria em livros do Ensino Médio (você encontra eles facilmente em sebos) ou no YouTube (tem canais excelentes de professores da área; meu preferido, e que me ajudou muito, foi o AulaLivre.net); faça muitos exercícios para fixar o conteúdo; faça resumos sobre os conteúdos que você estudou; refaça exercícios e tudo o mais.

Chegou em um ponto em que não consegue mais avançar sozinho? Talvez seja essa a hora de buscar ajuda de outra pessoa ou de parar por aí. A ajuda é sempre o melhor caminho, contudo, você precisa entender as suas limitações. Não vai adiantar muita coisa você estudar equações trigonométricas se você é como eu e confunde os gráficos do seno com o do cosseno e/ou não consegue decorar aquelas fórmulas infernais. Chegou nesse ponto? Vá estudar outra matéria, mas volte sempre aos exercícios que você já dominou. Fazer sempre exercícios, mesmo que sejam os mesmos que você já fez antes, vai te ajudar bastante a fixar e relembrar o assunto.

História, Geografia e Português
Obviamente que a disciplina com maior peso no vestibular de Letras é a de Português. Contudo, você sabia que História e Geografia também têm um peso maior que o resto? Sim.
Na segunda fase do vestibular da Fuvest, você fará provas em três dias: no primeiro será uma prova de Português, com a famosa redação; no segundo será conhecimentos gerais, ou seja, todas as disciplinas juntas mais uma vez; e no terceiro será História e Geografia.

Você não pode zerar em nenhuma das provas senão será eliminadx automaticamente. Contudo, este não é o momento para ter medo! Particularmente, eu achei a segunda fase do vestibular de 2017 mais fácil que a primeira. A primeira foi terrível! Já a segunda, por conta de sua estrutura (essa que falei acima), foi bem tranquila.

Todas as questões são dissertativas, portanto, é hora de escrever e argumentar. Uma letra boa é um ótimo requisito para que você seja compreendido – por isso que sugeri as anotações das leituras em um caderno, assim você treina a letra também! Além da caligrafia, a estruturação da resposta é muito importante. Escrever de forma clara, sem rodeios e sem encher linguiça é a melhor coisa. Sabe a resposta? Responde. Desconfia que sabe? Responde com suas desconfianças. Não sabe? Ah... aí tenta escrever alguma coisa, vai...

Isso tudo foi para dizer algo importante: não se prenda apenas na leitura das obras e nos exercícios de Exatas, leia conteúdos de História e Geografia também! Anualmente a editora Abril lança os “Guias do estudante”. São apostilas com revisões dos principais conteúdos de cada disciplina. Eu achei essas apostilas ótimas e usei elas realmente como guias: li o tópico e, caso eu tenha ficado com alguma dúvida ou não tenha sentido confiança no quanto sabia sobre o tema, aí sim eu buscava outras leituras. Faça assim, talvez ajude. Deu certo pra mim.

E a redação?
Antes de pensar em estudar redação, entre no edital da Fuvest e veja quais são os critérios de correção dos textos. Isso vai te ajudar a ter um norte sobre como eles são. Com isso em mente, a melhor coisa é praticar. Fiz um vídeo no canal Marca Páginas sobre o livro "Comunicação em prosa moderna", de Othon M. Garcia. Indico essa obra para toda e qualquer pessoa que vai fazer vestibular, trabalhar com texto e linguagem ou fazer concurso. Ele é ótimo e dá dicas valiosíssimas não só sobre a estrutura do texto e de sua composição, mas também sobre como interpretá-lo - e isso é importantíssimo para o vestibular e todas as suas disciplinas!

Quer treinar as redações? Então busque as provas passadas no site da Fuvest e se familiarize com os temas sugeridos. Tente escrever as redações dos anos anteriores, mas tente também inventar novos temas e para praticar sua escrita. Você vai reparar que os temas da Fuvest são um tanto quanto "abstratos". No vestibular que eu fiz o tema era a maioridade do homem. Sabe aquela antiga tela azul do Windows? Sim, eu vi ela na minha frente quando abri a prova. Mas... deu certo. Pensei sobre o tema, fiz um rascunho, estruturei o texto e acho que tirei 70 ou 80 pontos na redação. Ou seja, não é impossível.

Aproveito este tópico para fazer duas propagandas: a primeira é a reiteração do livro do Othon Garcia. Se você tem dificuldades com interpretação e redação, leia aquele livro antes de começar a estudar qualquer coisa. Ele é extremamente didático e fornece exemplos valiosíssimos. Apesar de ser um livro relativamente grande, dedique um tempo para sua leitura porque ela é essencial.

A segunda propaganda é sobre meus serviços de aulas de redação. Não, não fiz todo esse texto só para isso, mas né, a gente precisa trabalhar. Caso você tenha interesse, dou aulas via Skype (ou presencial em São Paulo) sobre redação e nelas planejamos juntos um cronograma de provas e reescritas das redações passadas da Fuvest e de temas inéditos para aprimorar a sua habilidade da escrita. Mais informações em www.indiciumx.com.br.

Estudante de primeira viagem
Uma amiga me mandou uma mensagem dizendo que quer fazer o vestibular da Unicamp para Letras, porém, nunca precisou estudar para nenhuma prova ou vestibular antes. Além disso, ela já passou dos 30 anos e, como sabemos, tantos anos longe do Ensino Médio, muita coisa inútil se comprovou inútil. Porém, é preciso resgatar ou reaprender essas coisas para esquecer mais uma vez depois do vestibular. Sim, é terrível ter que fazer isso, mas é possível.

Vou repetir uma dica minha: AulaLivre.net. Essa escola da região Sul do Brasil, tem uma canal maravilhoso no YouTube. Embora os vídeos sobre as disciplinas sejam bem resumidas e não abracem todo o conteúdo cobrado pelo vestibular, eles têm uma playlist específica sobre "Como estudar" (acesso o link para assistir). Recomendo assistir a todos os vídeos dessa playlist assim que você decidir fazer o vestibular. Neles, o professor Fábio Mender dá dicas sobre como organizar a rotina de estudos; como se concentrar; como revisar; entre outros assuntos muito pertinentes.

Assistiu? Se planejou? Então, como disse nos tópicos anteriores, é hora de ler as obras obrigatórias, fazer o máximo de exercícios de matemática que puder, ler muito sobre História e Geografia e passar. Não, eu concordo que não é fácil, mas é possível, sim! O curso de Letras da USP é um dos mais inclusivos da universidade toda: tem negro, branco, japonês; pessoas que acabaram de sair do Ensino Médio, outras com mais de 40 anos, outras na segunda ou terceira faculdade, outras com doutorado, mestrado e por aí vai. A variedade é gigantesca e maravilhosa, mas isso vai ser tema do próximo texto. =)


Ah, para finalizar: quer mais um incentivo para estudar para entrar no curso de Letras? Então vou te dar dois: anualmente entram 850 alunos no curso de graduação. SIM, 850! É um mar de gente que invade o prédio da Letras anualmente! O segundo motivo é: se você adora literatura, tem muitos tradutores de autores famosos como Homero e Dostoiévski que são ou foram professores da USP! Isso pra mim é sensacional.

Pronto, agora o texto acabou. Abaixo segue meu planejamento para os próximos textos. Caso você tenha alguma sugestão de tema, me diz nos comentários, ok? Muitos dos temas abaixo já foram gravados para o canal Marca Páginas. Sendo assim, te convido para passar lá também. 

Pauta para próximos textos
- A USP, minhas impressões (biblioteca, bandejão, espaço geográfico, acessos e etc);
- O primeiro semestre de Letras: muita gente, pouca interatividade, mas muita leitura!;
- Leituras do primeiro semestre e, mais uma vez, a importância de ler;
- Morar, estudar Letras e trabalhar em São Paulo para quem não é da capital;
- O tal do ranqueamento;

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

A difícil procura por emprego

Encontrar um emprego atualmente não está nada fácil. Embora os dados divulgados pelo governo federal deem uma esperança de que “logo será minha vez”, a situação não parece ser tão otimista assim.

Desconfio, quase com certeza, de que o real problema está em algumas áreas específicas. A área de jornalismo parece definhar cada vez mais. Não é a primeira vez que escrevo sobre essa situação, mas a impressão vai se consolidando dia após dia. Uma das evidências que corroboram com essa visão pessimista a respeito das oportunidades de emprego para jornalistas é a quantidade gigantesca e crescente de candidaturas a vagas da área.

Cada vez que uma vaga para “Redator”, “Assessor de Imprensa” ou mesmo para “Jornalista” (embora essa seja uma raridade aparecer), em pouco tempo a concorrência aumenta vertiginosamente. Para não ficar apenas no “achismo”, seguem alguns exemplos:

Em janeiro deste ano, o Conselho Regional de Biologia (CRBio) de São Paulo (1ª Região), divulgou um edital de um concurso público para diversas vagas, entre elas havia uma vaga para jornalista. O salário era de R$ 6.625,21 para uma jornada de trabalho de 40 horas semanais, além dos “benefícios” como vale refeição, vale transporte e plano de saúde. Era apenas uma vaga, como já dito, porém, 477 profissionais se inscreveram no processo. Essa concorrência só perdeu para o cargo de Auxiliar administrativo, que, segundo o edital, o salário era de R$ 3.292,15. Para o CRBio de São Paulo foram abertas duas vagas e 3.126 pessoas se inscreveram no processo.

Ok, nada de novo, afinal, que concurso não é concorrido ultimamente?

Outro exemplo é uma vaga anunciada no site Infojobs para Analista De Comunicação Jr. A empresa, além de não se identificar no anúncio, também não informou salário, tempo da jornada de trabalho e nem a região de São Paulo onde o trabalho seria desenvolvido. Os únicos requisitos eram: Ensino Superior completo, português avançado (sim, português avançado) e inglês intermediário. Os “benefícios”: vale refeição e vale transporte. Segundo as estatísticas do site, 864 profissionais, provavelmente quase todos jornalistas, se inscreveram.

Um terceiro exemplo, este, porém, sem dados numéricos, foi uma vaga para professor de Jornalismo em uma das unidades do Senac de São Paulo. O processo ocorreu em 2016, mas me lembro que, no dia em que fiz uma das provas da seleção, a coordenadora da unidade comentou que eles haviam recebido muitos currículos, mas muitos mesmo! Não me recordo do valor exato, mas era um número astronômico. Isso se deve, principalmente, ao fato da não exigência de pós-graduação nenhuma para assumir a vaga, mas, mesmo se exigisse no mínimo uma especialização, sem dúvida alguma o número seria enorme.


Ok, não está fácil e nem seria necessários três parágrafos para reiterar a alegação, certo? Certíssimo. Contudo, há outros pontos que a situação de “desempregado” revela com muita força: o desrespeito de algumas empresas ou de seus setores de Recursos Humanos e o oportunismo de sites de vagas.

“Não foi dessa vez!”
Sobre o desrespeito, não parece ser necessário apresentar dados. Quem mandou currículo ultimamente deve ter percebido que as respostas são raríssimas – sim, no superlativo mesmo porque escrever “muito raríssimas”, embora verídico, seria redundante. O candidato envia seu CV por meios virtuais e, na maioria das vezes, nunca saberá se a vaga foi preenchida ou não. Em raros (ou raríssimos) casos, algumas empresas se dão ao trabalho de enviar uma resposta pronta e formal com as seguintes palavras: “Não foi dessa vez!”. A vontade é de responder: “Não foi dessa vez e nem será em uma próxima!!!!”, em parte pela frustração de não conseguir a vaga e em parte pelo ódio que o sentido que a frase tem.

“Não foi dessa vez!”, as vezes seguido de “Continue tentando”, é uma afronta ao candidato. Por quê? Por que nos faz sentir que estamos implorando para fazer parte do quadro de funcionários daquela empresa sensacional que colocou nosso e-mail em uma mensagem automática e disparou para sabe-se lá quantos candidatos recusados.

Uma correção: eu disse “faz sentir...”, mas a expressão mais adequada seria “faz perceber”. A realidade é que muitos candidatos estão sim implorando pela oportunidade. Contudo, o sentido de desrespeito continua. Provavelmente poucas são as pessoas que enviam o currículo para uma empresa com um “sonho” de trabalhar naquela companhia. O que acontece, e fica a dica para as empresas, é que o candidato olha a vaga, o salário (quando este é informado, ou seja, quase nunca), verifica se tem afinidade com as funções descritas (quando são) e manda seu currículo. Claro que isso não é regra. Tenho algumas empresas-dos-sonhos, como costumo chamar, nas quais eu adoraria trabalhar. Fico sempre de olho nas vagas que elas abrem e me candidato assim que tenho conhecimento da oportunidade. Contudo, e isso sim é regra, a necessidade de trabalhar é imposta para a grande maioria das pessoas. Logo, se inscrever em diversas vagas ou distribuir currículos como se distribui folders de ótica na avenida Paulista parece ser a regra e não a exceção.

Um breve comentário ainda neste tópico sobre desrespeito: há outra mensagem que as empresas costumam nos enviar: “Seu perfil não se encaixa na vaga”, ou algo parecido. É claro que não se encaixa, afinal, vocês nem sequer dão a oportunidade de o candidato se apresentar e dizer suas competências e habilidades! Claro que isso pode ser reflexo de um currículo mal formulado, contudo, mesmo seguindo todas as dicas possíveis e imagináveis disponíveis na internet sobre “o currículo ideal”, ainda assim a coisa não anda!

A Enganação encarnada em forma de site
Por fim, os sites de vagas. Nós, desempregados, somos bombardeados com propagandas de vagas em sites de empregos. Eu, sinceramente, já perdi a conta de quantos cadastros eu tenho: Vagas.com; Infojobs; Curriculum; Catho; Emprega Brasil; BNE... a lista é grande. De todos, o único que confio é no Vagas e por conta de dois motivos: em meu último emprego, minha chefe disse que pegava os currículos por lá; e as maiores empresas usam o site e redirecionam o candidato para o Vagas quando ele pesquisa por Carreiras ou “Trabalhe conosco” nos sites institucionais delas. O resto parece ser resto.

Já assinei por três meses o Infojobs e a Catho. Não preciso comentar o resultado péssimo da experiência depois de um texto de três laudas. Os preços são altos e muito contraditórios: como é que um desempregado vai pagar um site para tentar conseguir um emprego? Sem renda ele vai usar que dinheiro? Provavelmente o do FGTS de sua última contratação, mas e quem sequer isso tem mais? Esse tipo de serviço me provoca sensações no limiar do ódio indescritíveis. O pior de tudo é: pagar o site não é garantia de consegui uma colocação no mercado de trabalho! Ok, o site não pode fazer milagre, apenas “destacar o seu CV”. Mas eu só paguei para o meu currículo ficar mais para cima de uma pilha virtual? Sim.


Enfim... desabafo feito, a conclusão é: não está fácil, mesmo com notícias sobre a “recuperação do mercado de trabalho” tão difundidas pela grande imprensa.