segunda-feira, 6 de julho de 2009

Cumprindo promessas e ameaças...

Como se fosse nos tempos de promessas de fio de bigode, o secretário de Cultura, Adalberto Mansur, ameaçou e cumpriu.

Na tarde de sábado, quando discutiu comigo sobre o caso do Centro Cultural, Mansur foi até a Delegacia de Polícia e fez Boletim de Ocorrência por dano ao patrimônio público.

Como consta na ocorrência (na qual fui citado), para o delegao de plantão, Mansur relatou que a sala foi interditada por conta dos problemas com o teto. Ele ainda disse que a interdição foi comunicada a mim. E continua: "na data de hoje (4/7) o representante presente (Mansur) recebeu a informação do Diretor da referida escola que aquela sala tinha sido arrombada (...). Segundo o representante, o professor lhe telefonou na data de ontem, solicitando a chave daquela sala. Alex foi novamente informado de que aquela sala não poderia ser aberta, pois, estava interditada até segunda ordem. Hoje (4/7), quando da descoberta da porta arrombada, o professor afirmou qao representante de que foi ele quem abriu aquela porta para retirar materiais seus utilizados para das aulas, mediante força física, já que não tinha a chave."

Vamos aos fatos e às mentiras que ele relatou. Mansur disse ao escrivão que a interdição foi comunicada a mim duas vezes. Pela manhã e na hora que liguei para ele. Mentira! Pela manhã, o diretor do Centro Cultural comentou, após relutar em abrir a sala para que eu pegasse o material que usaria na aula da manhã, comentou que a sala não seria mais usada para as aulas - ele não restringiu o acesso de funcionários e professores da escola, só as aulas por motivos de segurança.

Quanto ao segundo aviso, Mansur não deve estar com boa memória. Quando liguei para ele - após tentar insistentemente contato com o diretor da escola -, pedi para me ajudar no caso. Relatei que precisava usar a sala e ele SÓ disse que iria tentar contato com o diretor e me daria um retorno. Não deu! O diretor da escola ligou para o local por volta das 19h45, quase 15 minutos depois de ter começado a aula. Depois que ficou sabendo que eu já estava ocupado com minhas alunas, não quis conversar comigo.

E o mais engraçado...

"O representante também viu estampado no Jornal de Limeira, desta cidade, na edição de hoje (4/7), a foto da referida sala arrombada mostrando os danos no forro da mesma. Salienta o representante que o professor é estagiário do citado jornal".

Por que o Jornal de Limeira foi citado pelo secretário? Por que mostrou as péssimas condições em que o prédio está? Ou porque denunciou que as aulas de dança estavam sendo dadas em um local que precisou ser interditado por motivos de segurança (isso depois de meses e meses de aulas)?

Ainda fiquei sabendo que um grupo também foi vitima da sala. Um conhecido me contou que quando estavam ensaiando naquela mesma sala, parte do teto caiu em cima de um dos integrantes do grupo. Eles, por serem "tranquilos", como definiu esse conhecido, não quiseram fazer alarde sobre o fato.

Quais são os procedimentos seguintes? Provavelmente uma sindicância para apurar os fatos relatados no BO. Ok. Vamos lá! Como Mansur me desafiou, com o dedo apontado para minha cara, sou homem o suficiente para relatar tudo nesse processo.

Agora quando nós perguntamos à Assessoria informações sobre o que será feito com o caso do fantasma, sabem qual é a resposta? NENHUMA.

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