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Oficina Carlos Gomes apresenta resultado de curso com quatro sessões diárias
Quem já assistiu ao filme "A Fuga das Galinhas", animação dirigida por Peter Lord e Nick Park, deve ter se perguntado como aqueles animais feitos de massinha ganham vida, falam e interagem entre si. A técnica parece ser difícil, mas segundo a publicitária Priscila Peres, 23 anos, "dá até pra fazer em casa", confessa.
Ela e outros 15 alunos participaram da oficina de animação usando a técnica chamada "stop motion". Quem coordenou o curso foi o professor e publicitário Renato Fabregat. A oficina fez parte da programação do segundo semestre deste ano da Oficina Regional Cultura Carlos Gomes, projeto do Governo do Estado de São Paulo. De acordo com o oficineiro, a técnica é simples, porém trabalhosa. "Os alunos aprenderam na oficina desde a produção e o roteiro até algumas dinâmicas em grupo para que entendessem o conceito do stop motion", explica.
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A publicitária Priscila Peres usou até a irmã nas animações
Quem dá a melhor definição para o que é a animação feita com a técnica ensinada por Fabregat é o contador de histórias Eduardo Abreu, 28: "ë uma animação a partir de fotografias". Ele, que além da contação de histórias também trabalha com artes cênicas, procurou a oficina para poder divulgar seu trabalho na Internet. "é bem divertido e prazeroso porque trabalha com a técnica aliado à criatividade de cada um", diz Priscila e complementa: "quando não temos o contato nem imaginamos como são feitas as animações, mas é fácil e eu fi até em um aniversário da minha família", ri.
Os desenhos são feitos cena a cena, ai está a engenhosidade da técnica. Para construir a animação de qualquer objeto - "até um prego ganha vida", comenta Priscila - é preciso fazer fotografias de cada movimento que o personagem da animação vai realizar. " O lance é manipular o objeto para ele ficar orgânico, para ele ganhar vida", diz Abreu. No final da oficina, segundo Fabregat, foram produzidos 14 animações. Até a última quinta-feira, nenhum dos alunos chegou a ver o resultado de seus trabalhos. Todos foram apresentados no lançamento do DVD com os trabalhos a noite, na sede da Oficina Carlos Gomes, no Palacete Levy. Segundo o oficineiro responsável pelo curso, o resultado foi surpreendente. "Algumas pessoas vieram até o curso com um conhecimento maior que outras, mas no final da oficina o nível de todos os alunos ficou igualado e muito bom", disse.
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Já o contador de histórias, Eduardo Abreu, optou pelo humor para divulgar seu trabalho
De tão fácil que foi aprender a técnica, Priscila chegou a produzir três animações. Para elas usou até sua irmã e como cenário, o Parque da Cidade. No outro, quando estava em uma festa de aniversário, chamou duas crianças que estavam bagunçando no local e produziu junto com elas uma corrida de cadeiras. Já o terceiro, usou um carrinho de brinquedo e peças do brinquedo Lego para montar o filme. Já o contador de histórias usou do humor para produzir sua animação. "Fiz a história de um peixinho que contava as bolhas que fazia. Mas só isso não ficou engraçado e eu queria algo que fizesse as pessoas rirem. Contei a história para uma criança que conheço e ela não riu. Sua mãe contou a mesma história e no final, depois que o peixinho não conseguia mais fazer nenhuma bolhinha e ficou desesperado, ele soltou um 'pum', ai a criança adorou e usei a ideia na minha animação".
A exibição dos resultados da oficina encheu o salão principal da Oficina Carlos Gomes. As animações que foram produzidas aos sábados durante dois meses estão sendo exibidas para o público interessado. De acordo com a coordenação da oficina, os vídeos têm horários fixos para serem exibidos. As sessões vão até o dia 26, próxima quinta-feira em quatro horário: às 9h, 10h30, 14h e 15h30. As escolas que quiserem agendar horários para assistirem à produção, podem entrar em contato pelo telefone 3442-9857 ou pelo e-mail carlosgomes@assaoc.org.br
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Durante o escurinho das exibições das animações, foi possível ver trechos de alguns dos vídeos produzidos pelos alunos do professor Fabregat. Alguns dos participantes da oficina recorreram à imagem clássica do filme "2001, Uma Odisseia no Espaço", do diretor Stanley Kubrick e no lougar dos primatas e dos pedaços de árvore, o símbolo da marca Kipling e um prego. A criatividade é o mais interessante ao assistir aos vídeos dos limeirenses. Fazer os vídeos também deve parecer coisa de crianças. Ao posarem para as fotos que colocamos aqui no blog, Eduardo Abreu e Priscila, ao manipular os objetos inanimados pareciam que voltaram à infância com o diferencial de, desta vez, poderem dar vida aos brinquedos que manipulam.
Vou caçar um vídeo para colocar aqui... quando conseguir posto novamente. Parabéns aos alunos e ao professor Fabregat. Pelo pouco que consegui ver, todos esbanjaram criatividade!