Será que agora (depois da matéria publicada pelo Jornal de Limeira sobre a falta de segurança na região) o poder público vai ouvir as reclamações dos moradores da região do Jardim Paulista, Morro Branco e outros bairros vizinhos ao novo campus da Unicamp, a Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA)?
O problema no local é velho. Tão velho quanto o abandono de uma das praças dos bairros, a Praça 1º de Maio. Em pouco tempo de redação de jornal fui pelo menos três vezes até essa praça para relatar as queixas dos vizinhos e moradores da região.
A praça não fica muito longe de um dos Distritos Policiais de Limeira. A proximidade, no entanto, parece não ter efeito nenhum para traficantes e baderneiros. Na minha última ida até o local comecei a conversar com uma senhora perto da praça. Não foi novidade ela não querer se identificar. Não deu o nome de jeito nenhum, só mostrou com indicações com os olhos onde algumas pessoas guardavam drogas.
Ela pedia que disfarçasse, principalmente quando alguns garotos passavam de bicicleta pela rua. Já conhece o perigo de se expor ou falar demais sobre o que, supostamente, não é da conta dela.
Mas, como parece que só tragédias tiram autoridades da zona de conforto, ainda deve demorar para a área da nova Unicamp ficar como os moradores desejam.
sexta-feira, 29 de maio de 2009
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Jovens e diversão
O editorial de hoje do Jornal de Limeira, assim como o próprio texto define, trata de um assunto já velho para os jovens da cidade, mas que entrou para a pauta de discussões políticas só agora. As opções de entretenimento para quem quer ter uma vida social e noturna ativa em Limeira são escassas.
Se já não bastasse as poucas iniciativas de empresários da cidade, o Ministério Público (MP) ainda agiu coibindo algumas festas que eram tradicionais de Limeira. Por aqui eram comuns, e muito esperados, os bailes do Havai de clubes particulares, shows de pessoas e bandas famosas e outras festas que utilizavam os ginásios e salões desses lugares como palco para bandas que atraíam centenas de pessoas a procura de diversão.
Por problemas com som alto, determinações do MP atenderam às reclamações de moradores vizinhos e simplesmente proibiram as festas. As opções, nesse momento, já caíram, e muito.
Se não bastasse as festas em clubes, uma das boates locais também foi alvo de reclamações da população, e consequentemente do MP, e passou um tempo fechada. Já não era grande coisa, mas atraía algumas pessoas. Bares mais refinados geralmente são caros e seletivos. Já os populares são alvos também de reclamações de idosos e outras pessoas que não conseguem passar pela calçada em frente aos estabelecimentos.
Entrevistei, ontem, a proprietária de um trailer de lanches. A dona Maurisa Aparecida Antunes fez uma declaração que encaixa perfeitamente nas palavras do editorial. "Tenho vergonha de dizer que moro em Limeira, porque aqui não tem nada para se fazer de entretenimento."
Trabalhando há cinco anos vendendo lanches próximo a um dos clubes da cidade, Maurisa disse que ela também foi alvo de reclamações de moradores. Os vizinhos da praça onde tinha seu trailer instalado reclamaram do barulho que seu estabelecimento atraia. Quem agiu? MP! Teve que se mudar. Só com isso o movimento caiu porque a praça atraía famílias, além dos jovens.
Se tratando deste último público então, a autônoma comenta que os fechamentos de bailes e da boate diminuíram cerca de 70% do seu movimento no seu trailer. "Muitas pessoas que vem comer lanches comigo dizem que estão vindo de Araras e de Piracicaba, poucas sairam em Limeira", diz.
Não faço aqui minhas críticas diretamente para o MP. É sua função defender a população. O problema está justamente em pessoas infelizes que fazem questão de dormirem em um silêncio absoluto e que se dane quem quer se divertir. Lógico que diversão tem limites, som tem altura máxima, mas mesmo quando tudo está nos conformes, alguém há de não gostar.
É difícil agradar a gregos e troianos? Só nos sobra Piracicaba, Campinas, Americana e até Iracemápolis... lá a festa do Havai do Creci ainda existe.
Se já não bastasse as poucas iniciativas de empresários da cidade, o Ministério Público (MP) ainda agiu coibindo algumas festas que eram tradicionais de Limeira. Por aqui eram comuns, e muito esperados, os bailes do Havai de clubes particulares, shows de pessoas e bandas famosas e outras festas que utilizavam os ginásios e salões desses lugares como palco para bandas que atraíam centenas de pessoas a procura de diversão.
Por problemas com som alto, determinações do MP atenderam às reclamações de moradores vizinhos e simplesmente proibiram as festas. As opções, nesse momento, já caíram, e muito.
Se não bastasse as festas em clubes, uma das boates locais também foi alvo de reclamações da população, e consequentemente do MP, e passou um tempo fechada. Já não era grande coisa, mas atraía algumas pessoas. Bares mais refinados geralmente são caros e seletivos. Já os populares são alvos também de reclamações de idosos e outras pessoas que não conseguem passar pela calçada em frente aos estabelecimentos.
Entrevistei, ontem, a proprietária de um trailer de lanches. A dona Maurisa Aparecida Antunes fez uma declaração que encaixa perfeitamente nas palavras do editorial. "Tenho vergonha de dizer que moro em Limeira, porque aqui não tem nada para se fazer de entretenimento."
Trabalhando há cinco anos vendendo lanches próximo a um dos clubes da cidade, Maurisa disse que ela também foi alvo de reclamações de moradores. Os vizinhos da praça onde tinha seu trailer instalado reclamaram do barulho que seu estabelecimento atraia. Quem agiu? MP! Teve que se mudar. Só com isso o movimento caiu porque a praça atraía famílias, além dos jovens.
Se tratando deste último público então, a autônoma comenta que os fechamentos de bailes e da boate diminuíram cerca de 70% do seu movimento no seu trailer. "Muitas pessoas que vem comer lanches comigo dizem que estão vindo de Araras e de Piracicaba, poucas sairam em Limeira", diz.
Não faço aqui minhas críticas diretamente para o MP. É sua função defender a população. O problema está justamente em pessoas infelizes que fazem questão de dormirem em um silêncio absoluto e que se dane quem quer se divertir. Lógico que diversão tem limites, som tem altura máxima, mas mesmo quando tudo está nos conformes, alguém há de não gostar.
É difícil agradar a gregos e troianos? Só nos sobra Piracicaba, Campinas, Americana e até Iracemápolis... lá a festa do Havai do Creci ainda existe.
domingo, 24 de maio de 2009
sábado, 23 de maio de 2009
Comercial do Dia das Mães do Boticário
Simples e bonito... afinal, quem não perdeu um peixinho, um cachorro ou outro animal de estimação?
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Crime e castigo
Duas realidades distintas em diferentes notícias.
Em Rio Claro uma menina de oito anos chamada Gabriela Nunes de Araújo foi enterrada ontem, dia 22. A garota foi mais uma vítima do crime ao ser baleada na cabeça durante um assalto dentro da casa onde morava, em um condomínio de luxo naquela cidade, na noite de terça-feira.
A garota devia estar nos primeiros anos do Ensino Fundamental, aprendendo a ainda ler. No mínimo ela não lia jornais, mas devia muito bem saber que vivemos em um mundo inseguro. Nem um condomínio de luxo é mais garantia de proteção. Esses lugares geralmente são quase como uma barreira contra o resto do mundo com câmeras e vigilância 24h. Ela não devia se informar pelas palavras dos jornais, mas assistia as notícias da TV a todo instante.
Uma vida inteira perdida num ato criminoso.
Na outra ponta, a Polícia Civil de Espírito Santo faz observações sobre a situação de 281 presos amontoados em uma cela com capacidade para 36 detentos. Uma notícia da Agência Brasil relata a situação deles: "Redes são amarradas umas sobre as outras, mas ainda assim dezenas de presos têm de ficar agachados ou em pé. Vários estão doentes e dividem apenas dois banheiros. A maioria é preso provisório."
É nesse exato momento que esses presos recorrem à sua sabedoria e lembram dos direitos humanos. As péssimas condições dos presídios brasileiros já foram tema de discursos políticos e inúmeras reportagens Brasil afora.
Concordo, sem dúvida alguma, que o mínimo de condição deve ser dado aos presos para que se reintegrem à sociedade. Esse é o discurso de quem defende que a ressocialização é possível e faz parte do processo carcerário.
O engraçado em tudo isso é um indivíduo clamar pelos seus direitos sendo que ele privou alguém de exercer os dela. Alguém que rouba o salário de aposentados ou qualquer outra pessoa, tira o direito da vítima de usufruir aquele dinheiro. Ou, o que é pior, tira dela o dever que ela tinha de pagar suas contas.
Li certa vez que até quem mente rouba o direto do receptor da mensagem de saber a verdade. Não me recordo ao certo a fonte, acredito que seja Randy Pausch no livro "A última lição".
E quem matou? Roubou toda uma vida e depois ainda vai encher a boca para reivindicar seus direitos humanos, de preso, de gente.
Culpam a sociedade. Todos têm acesso à informação. Todos têm o dever de matricular os filhos na escola. O certo e o errado é apresentado a todos. Defender o crime e culpar a sociedade por isso deveria ser outro crime.
Culpar o governo pelas condições escassas de acesso aos serviços básicos e pela distribuição injusta de renda também é fácil. Quem não olha para o próprio umbigo joga a culpa nos outros. Que não sejam isentos da culpa, mas também não sejam usados como justificativa para todos os males.
Por que uma pessoa passa apertado se endivida, suja o nome ao atrasar mil conta, pede alimentos para o serviço público e depende de doações da família e outra escolhe empunhar uma arma e fazer a justiça com as próprias mãos?
Antes de responsabilidades da sociedade e do governo está a consciência de cada indivíduo, da noção dos limites e da falta de fé.
Em Rio Claro uma menina de oito anos chamada Gabriela Nunes de Araújo foi enterrada ontem, dia 22. A garota foi mais uma vítima do crime ao ser baleada na cabeça durante um assalto dentro da casa onde morava, em um condomínio de luxo naquela cidade, na noite de terça-feira.
A garota devia estar nos primeiros anos do Ensino Fundamental, aprendendo a ainda ler. No mínimo ela não lia jornais, mas devia muito bem saber que vivemos em um mundo inseguro. Nem um condomínio de luxo é mais garantia de proteção. Esses lugares geralmente são quase como uma barreira contra o resto do mundo com câmeras e vigilância 24h. Ela não devia se informar pelas palavras dos jornais, mas assistia as notícias da TV a todo instante.
Uma vida inteira perdida num ato criminoso.
Na outra ponta, a Polícia Civil de Espírito Santo faz observações sobre a situação de 281 presos amontoados em uma cela com capacidade para 36 detentos. Uma notícia da Agência Brasil relata a situação deles: "Redes são amarradas umas sobre as outras, mas ainda assim dezenas de presos têm de ficar agachados ou em pé. Vários estão doentes e dividem apenas dois banheiros. A maioria é preso provisório."
É nesse exato momento que esses presos recorrem à sua sabedoria e lembram dos direitos humanos. As péssimas condições dos presídios brasileiros já foram tema de discursos políticos e inúmeras reportagens Brasil afora.
Concordo, sem dúvida alguma, que o mínimo de condição deve ser dado aos presos para que se reintegrem à sociedade. Esse é o discurso de quem defende que a ressocialização é possível e faz parte do processo carcerário.
O engraçado em tudo isso é um indivíduo clamar pelos seus direitos sendo que ele privou alguém de exercer os dela. Alguém que rouba o salário de aposentados ou qualquer outra pessoa, tira o direito da vítima de usufruir aquele dinheiro. Ou, o que é pior, tira dela o dever que ela tinha de pagar suas contas.
Li certa vez que até quem mente rouba o direto do receptor da mensagem de saber a verdade. Não me recordo ao certo a fonte, acredito que seja Randy Pausch no livro "A última lição".
E quem matou? Roubou toda uma vida e depois ainda vai encher a boca para reivindicar seus direitos humanos, de preso, de gente.
Culpam a sociedade. Todos têm acesso à informação. Todos têm o dever de matricular os filhos na escola. O certo e o errado é apresentado a todos. Defender o crime e culpar a sociedade por isso deveria ser outro crime.
Culpar o governo pelas condições escassas de acesso aos serviços básicos e pela distribuição injusta de renda também é fácil. Quem não olha para o próprio umbigo joga a culpa nos outros. Que não sejam isentos da culpa, mas também não sejam usados como justificativa para todos os males.
Por que uma pessoa passa apertado se endivida, suja o nome ao atrasar mil conta, pede alimentos para o serviço público e depende de doações da família e outra escolhe empunhar uma arma e fazer a justiça com as próprias mãos?
Antes de responsabilidades da sociedade e do governo está a consciência de cada indivíduo, da noção dos limites e da falta de fé.
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Cidades da região de Limeira têm altos e baixos no emprego formal em abril
Dados do Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados (Caged), divulgados no início desta semana pelo ministério do trabalho e Emprego, mostram recuperação brasileira nos empregos com carteira assinada. Em Rio Claro e Cordeirópolis o saldo ficou negativo. Já Limeira, Piracicaba e Americana registraram variação acima do zero.
Alex Contin
LIMEIRA
19 maio 2009
O saldo do emprego formal no Brasil no mês de abril foi positivo pelo terceiro mês consecutivo este ano. Os números são do Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados (Ceged), que foram apresentados na última segunda-feira, dia 18, pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi.
A diferença entre o número de admitidos e demitidos nos setores da economia brasileira apresentou a criação de 48.454 novos postos de trabalho. Algumas cidades do interior de São Paulo acompanharam os números animadores, outras, no entanto não.
NEGATIVOS
Rio Claro e Cordeirópolis tiveram uma variação negativa no emprego em abril. As demissões na indústria de transformação na primeira foi o principal fator que contribuiu para o número vermelho. No saldo total foram fechados 84 postos de trabalho em Rio Claro. O número corresponde a uma variação de - 0,16%.
No acumulado dos quatro primeiros meses de 2009 o número também é negativo. Desde janeiro até o último levantamento apresentado pelo MTE, a cidade perdeu 388 postos de trabalho. Foram 7.628 contratações contra 8.016 demissões em 120 dias. Só no mês de abril, 1.678 pessoas conquistaram um trabalho com carteira assinada e 1.762 foram recindidos.
Desde outubro de 2008, quando a crise econômica mundial fez muitas pessoas perderem o sono no Brasil, Rio Claro registrou somente um mês com resultado positivo. Os reflexos dos problemas originados nos Estados Unidos foram sentidos pela cidade a partir de novembro.
Desde o penúltimo mês do ano passado até abril deste, o número de trabalhadores demitidos foram de 12.987 contra 11.313 admitidos, um saldo negativo de 1.674 postos de trabalhos fechados. Nesses seis meses, somente fevereiro teve uma variação acima do zero. Naquele mês o saldo foi de 144 novos postos de trabalho.
Já em Cordeirópolis, abril mostrou um saldo pequeno, apesar de negativo. Somente oito postos de trabalho foram fechados na cidade no mês passado. A variação negativa mostra uma queda na recuperação da cidade. Nos meses de fevereiro e março de 2009 os saldos foram positivos em 19 e 27 novos postos de trabalho, respectivamente. Assim como em Rio Claro, a indústria de transformação foi a responsável pelo maior número de demissões.
POSITIVOS
Em contrapartida das duas cidades vizinhas, Limeira, Piracicaba e Americana registraram números positivos. De todas, Limeira foi a que teve uma recuperação mais tímida. Após cinco meses de números negativos, a cidade registrou a criação de apenas 17 novos postos de trabalho em abril. A variação do mês ficou em 0,03%.
No acumulado dos quatro primeiros meses de 2009, no entanto, o número continua negativo com um saldo de -1.239 empregos. O setor de serviços registraram um saldo positivo de 93 novos empregos que impulsionou o resultado final de abril. A área da indústria de transformação continua a demitir mais que contratar. Foram -135 empregos em abril.
Piracicaba e Americana tiveram variações de 0,56% e 0,46% respectivamente. Nas duas cidades, o setor de serviços também foi o responsável pelo bom resultado. Em Piracicaba esse setor criou 177 novos postos de trabalho; em Americana foram 163. A última, além de seguir o bom desempenho brasileiro no saldo total, também acompanhou os resultados nacionais na recuperação da indústria de transformação.
No anúncio dos números do Caged, o ministro comemorou as contratações registradas pelas indústrias de transformação. "É a primeira vez, em 2009, que esse saldo fica positivo, interrompendo a acentuada trajetória verificada nos cinco meses anteriores", disse Lupi.
Dos 12 ramos industriais pesquisados, quatro apresentaram um saldo positivo: alimentício, borracha, fumo e têxtil. De acordo com os números do Caged, abril teve a criação de 183 novas vagas de trabalho em todo o Brasil. Nos cálculos da cidade de Americana, a indústria registrou 86 novas vagas.
No Estado de São Paulo, o saldo também foi positivo. A diferença entre as contratações e as demissões geraram um saldo de pouco mais de 72 mil novos postos de trabalho em todo o território paulista.
Alex Contin
LIMEIRA
19 maio 2009
O saldo do emprego formal no Brasil no mês de abril foi positivo pelo terceiro mês consecutivo este ano. Os números são do Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados (Ceged), que foram apresentados na última segunda-feira, dia 18, pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi.
A diferença entre o número de admitidos e demitidos nos setores da economia brasileira apresentou a criação de 48.454 novos postos de trabalho. Algumas cidades do interior de São Paulo acompanharam os números animadores, outras, no entanto não.
NEGATIVOS
Rio Claro e Cordeirópolis tiveram uma variação negativa no emprego em abril. As demissões na indústria de transformação na primeira foi o principal fator que contribuiu para o número vermelho. No saldo total foram fechados 84 postos de trabalho em Rio Claro. O número corresponde a uma variação de - 0,16%.
No acumulado dos quatro primeiros meses de 2009 o número também é negativo. Desde janeiro até o último levantamento apresentado pelo MTE, a cidade perdeu 388 postos de trabalho. Foram 7.628 contratações contra 8.016 demissões em 120 dias. Só no mês de abril, 1.678 pessoas conquistaram um trabalho com carteira assinada e 1.762 foram recindidos.
Desde outubro de 2008, quando a crise econômica mundial fez muitas pessoas perderem o sono no Brasil, Rio Claro registrou somente um mês com resultado positivo. Os reflexos dos problemas originados nos Estados Unidos foram sentidos pela cidade a partir de novembro.
Desde o penúltimo mês do ano passado até abril deste, o número de trabalhadores demitidos foram de 12.987 contra 11.313 admitidos, um saldo negativo de 1.674 postos de trabalhos fechados. Nesses seis meses, somente fevereiro teve uma variação acima do zero. Naquele mês o saldo foi de 144 novos postos de trabalho.
Já em Cordeirópolis, abril mostrou um saldo pequeno, apesar de negativo. Somente oito postos de trabalho foram fechados na cidade no mês passado. A variação negativa mostra uma queda na recuperação da cidade. Nos meses de fevereiro e março de 2009 os saldos foram positivos em 19 e 27 novos postos de trabalho, respectivamente. Assim como em Rio Claro, a indústria de transformação foi a responsável pelo maior número de demissões.
POSITIVOS
Em contrapartida das duas cidades vizinhas, Limeira, Piracicaba e Americana registraram números positivos. De todas, Limeira foi a que teve uma recuperação mais tímida. Após cinco meses de números negativos, a cidade registrou a criação de apenas 17 novos postos de trabalho em abril. A variação do mês ficou em 0,03%.
No acumulado dos quatro primeiros meses de 2009, no entanto, o número continua negativo com um saldo de -1.239 empregos. O setor de serviços registraram um saldo positivo de 93 novos empregos que impulsionou o resultado final de abril. A área da indústria de transformação continua a demitir mais que contratar. Foram -135 empregos em abril.
Piracicaba e Americana tiveram variações de 0,56% e 0,46% respectivamente. Nas duas cidades, o setor de serviços também foi o responsável pelo bom resultado. Em Piracicaba esse setor criou 177 novos postos de trabalho; em Americana foram 163. A última, além de seguir o bom desempenho brasileiro no saldo total, também acompanhou os resultados nacionais na recuperação da indústria de transformação.
No anúncio dos números do Caged, o ministro comemorou as contratações registradas pelas indústrias de transformação. "É a primeira vez, em 2009, que esse saldo fica positivo, interrompendo a acentuada trajetória verificada nos cinco meses anteriores", disse Lupi.
Dos 12 ramos industriais pesquisados, quatro apresentaram um saldo positivo: alimentício, borracha, fumo e têxtil. De acordo com os números do Caged, abril teve a criação de 183 novas vagas de trabalho em todo o Brasil. Nos cálculos da cidade de Americana, a indústria registrou 86 novas vagas.
No Estado de São Paulo, o saldo também foi positivo. A diferença entre as contratações e as demissões geraram um saldo de pouco mais de 72 mil novos postos de trabalho em todo o território paulista.
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Autopeças exporta 66% a menos no 1º trimestre
Limeira registra queda na balança comercial de até 20% este ano
15 maio 2009
O acumulado das exportações e importações do primeiro trimestre em Limeira apresentou queda este ano se comparado com 2008. Só o setor de autopeças teve uma redução de 66% das exportações. Os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) mostram que a cidade exportou um valor 20% menor nos três primeiros meses de 2009. Já nas importações a queda foi de 15%. A balança comercial - diferença entre exportações e importações - de Limeira no acumulado de 2009 é positiva, a brasileira também, porém a do Estado de São Paulo ficou negativa em US$ 2 milhões, considerando dados do mês de abril.
Levantamento feito pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), mostra que a região de Limeira está em 26ª no ranking das 39 regiões paulistas. Engenheiro Coelho e Cordeirópolis fazem parte da região. O valor total de produtos vendidos para o exterior foi de US$ 83.006.586. O principal responsável por esse montante é o setor de bens intermediários, composto pelos produtos alimentícios, insumos industriais e peças e acessórios de equipamentos de transporte. Juntos, os três setores somaram US$ 69,6 milhões exportados, uma participação de 83,91% do total de Limeira.
As peças automotivas, no entanto, foram as grandes responsáveis pela queda na quantidade exportada. No primeiro trimestre de 2008, o valor total das vendas para outros países foi de cerca de US$ 41 milhões, já este ano o número caiu para US$ 18,18 milhões - uma queda de 66%. Desde o início da crise econômica mundial, as multinacionais TRW Automotive e ArvinMeritor reclamaram da redução nos pedidos.
Em entrevistas anteriores, profissionais das empresas chegaram a informar quedas de até 90%, como era o caso da ArvinMeritor com a produção de sistemas de portas no início deste ano. O Jornal procurou responsáveis pelas exportações nas duas empresas na tarde de ontem, mas as Assessorias das duas não conseguiram agendar entrevistas.
PAÍSES
O principal país que compra os produtos limeirenses, os Estados Unidos, foi o que mais diminuiu o número de pedidos. As exportações para o país norte americano foram de US$ 19,85 milhões neste primeiro trimestre. Já no mesmo período de 2008 o valor foi de US$ 34,42 milhões, uma variação de - 42,32%. Além dele, outros países que também deixaram de comprar os produtos feitos em Limeira foram a África do Sul (-67,93%), a Alemanha (- 55,09%) e a Argentina (- 54,87%). Apesar de apresentarem variações maiores, o valor exportado por eses três países não passa de US$ 10 milhões.
NACIONALO Estado de São Paulo fechou o primeiro quadrimestre de 2009 com a balança comercial negativa. A diferença entre os US$ 12,2 bilhões exportados e os US$ 15,19 bilhões importados pelo Estado ficou num valor negativo igual a US$ 2,93 bilhões. Já em todo o Brasil, o saldo da balança comercial está positivo em US$ 6,72 bilhões. Foram US$ 43,49 bilhões exportados contra US$ 36,77 importados.
15 maio 2009
O acumulado das exportações e importações do primeiro trimestre em Limeira apresentou queda este ano se comparado com 2008. Só o setor de autopeças teve uma redução de 66% das exportações. Os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) mostram que a cidade exportou um valor 20% menor nos três primeiros meses de 2009. Já nas importações a queda foi de 15%. A balança comercial - diferença entre exportações e importações - de Limeira no acumulado de 2009 é positiva, a brasileira também, porém a do Estado de São Paulo ficou negativa em US$ 2 milhões, considerando dados do mês de abril.
Levantamento feito pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), mostra que a região de Limeira está em 26ª no ranking das 39 regiões paulistas. Engenheiro Coelho e Cordeirópolis fazem parte da região. O valor total de produtos vendidos para o exterior foi de US$ 83.006.586. O principal responsável por esse montante é o setor de bens intermediários, composto pelos produtos alimentícios, insumos industriais e peças e acessórios de equipamentos de transporte. Juntos, os três setores somaram US$ 69,6 milhões exportados, uma participação de 83,91% do total de Limeira.
As peças automotivas, no entanto, foram as grandes responsáveis pela queda na quantidade exportada. No primeiro trimestre de 2008, o valor total das vendas para outros países foi de cerca de US$ 41 milhões, já este ano o número caiu para US$ 18,18 milhões - uma queda de 66%. Desde o início da crise econômica mundial, as multinacionais TRW Automotive e ArvinMeritor reclamaram da redução nos pedidos.
Em entrevistas anteriores, profissionais das empresas chegaram a informar quedas de até 90%, como era o caso da ArvinMeritor com a produção de sistemas de portas no início deste ano. O Jornal procurou responsáveis pelas exportações nas duas empresas na tarde de ontem, mas as Assessorias das duas não conseguiram agendar entrevistas.
PAÍSES
O principal país que compra os produtos limeirenses, os Estados Unidos, foi o que mais diminuiu o número de pedidos. As exportações para o país norte americano foram de US$ 19,85 milhões neste primeiro trimestre. Já no mesmo período de 2008 o valor foi de US$ 34,42 milhões, uma variação de - 42,32%. Além dele, outros países que também deixaram de comprar os produtos feitos em Limeira foram a África do Sul (-67,93%), a Alemanha (- 55,09%) e a Argentina (- 54,87%). Apesar de apresentarem variações maiores, o valor exportado por eses três países não passa de US$ 10 milhões.
NACIONALO Estado de São Paulo fechou o primeiro quadrimestre de 2009 com a balança comercial negativa. A diferença entre os US$ 12,2 bilhões exportados e os US$ 15,19 bilhões importados pelo Estado ficou num valor negativo igual a US$ 2,93 bilhões. Já em todo o Brasil, o saldo da balança comercial está positivo em US$ 6,72 bilhões. Foram US$ 43,49 bilhões exportados contra US$ 36,77 importados.
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Quando eu morrer quero ir pro Rio
Queimar no mármore do inferno ou viver uma felicidade eterna no céu? Não, quando eu morrer quero ser uma alma penada no Rio de Janeiro. (risos) Segundo dia por aqui e cada vez mais encantado.
Os alunos do Isca que estão na viagem foram hoje visitar o Cristo. Eu, muito esperto, não fui. Apesar do arrependimento de não ter tido uma vista privilegiada da cidade maravilhosa, conheci Ipanema. Só a praia, mas estive lá.
Enquanto andamos por aqui cada vez observo mais uma particularidade desse lugar. O Rio de Janeiro mistura a agitação e rotina de uma capital de estado e importante para todo o país com a maresia e o estilo de vida praiano. Andando pela região central, nas praias ou em outros lugares (pouco que conheci) é visível esse mix diferente. O mais legal é que com toda essa responsabilidade da cidade mais conhecida internacionalmente, o pessoal daqui é muito simpático.
Eu e a Fernanda pedimos uma informação a uma pedestre sobre a localização de um shopping e ela nos deu informações além sobre os andares e serviçops do local. Os artesãos de uma feirinha hippie daqui não querem só vender. Estão ali e conversam, se divertem com o turista. Aqui no albergue onde ficamos, os recepcionistas e funcionários também têm esse ar cordial com turistas.
Não sei como é a situação com os cariocas da gema, mas com quem é de fora é especial. Um dos fatores é a importância do bom trato e educação para manter a boa fama da cidade e dos serviços também. Já São Paulo, tente perguntar uma orientação na rua!?!
Na feirinha hoje conheci uma mulher chamad Marlúcia. Ela é formada em direito, mas não exerceu a profissão por conta da perda do pai - ficou muito chocada. Quando falei da simpatia do pessoal daqui ela comentou: "Em São Paulo o pessoal dá informação errada até, verdade isso?" Só me restou rir! A desculpa que ela mesma deu foi que o pessoal lá é muito trabalhador, no sentido de ter uma vida corrida. Mas simpatia é item de série, não opcional!
amanhã volta agendada para 15h mais ou menos - estamos lutando contra isso, mas amanhã tudo acaba. Próximos posts provavelmente de casa... óò
Os alunos do Isca que estão na viagem foram hoje visitar o Cristo. Eu, muito esperto, não fui. Apesar do arrependimento de não ter tido uma vista privilegiada da cidade maravilhosa, conheci Ipanema. Só a praia, mas estive lá.
Enquanto andamos por aqui cada vez observo mais uma particularidade desse lugar. O Rio de Janeiro mistura a agitação e rotina de uma capital de estado e importante para todo o país com a maresia e o estilo de vida praiano. Andando pela região central, nas praias ou em outros lugares (pouco que conheci) é visível esse mix diferente. O mais legal é que com toda essa responsabilidade da cidade mais conhecida internacionalmente, o pessoal daqui é muito simpático.
Eu e a Fernanda pedimos uma informação a uma pedestre sobre a localização de um shopping e ela nos deu informações além sobre os andares e serviçops do local. Os artesãos de uma feirinha hippie daqui não querem só vender. Estão ali e conversam, se divertem com o turista. Aqui no albergue onde ficamos, os recepcionistas e funcionários também têm esse ar cordial com turistas.
Não sei como é a situação com os cariocas da gema, mas com quem é de fora é especial. Um dos fatores é a importância do bom trato e educação para manter a boa fama da cidade e dos serviços também. Já São Paulo, tente perguntar uma orientação na rua!?!
Na feirinha hoje conheci uma mulher chamad Marlúcia. Ela é formada em direito, mas não exerceu a profissão por conta da perda do pai - ficou muito chocada. Quando falei da simpatia do pessoal daqui ela comentou: "Em São Paulo o pessoal dá informação errada até, verdade isso?" Só me restou rir! A desculpa que ela mesma deu foi que o pessoal lá é muito trabalhador, no sentido de ter uma vida corrida. Mas simpatia é item de série, não opcional!
amanhã volta agendada para 15h mais ou menos - estamos lutando contra isso, mas amanhã tudo acaba. Próximos posts provavelmente de casa... óò
quinta-feira, 7 de maio de 2009
O Rio de Janeiro para mim é lindo
O Rio de Janeiro é, de fato, diferente e completamente igual.
A areia das praias daqui é mais fofa, a das praias paulistas são densas e bem grossas. O mar é de um verde claro muitio lindo. De pé, com a água batendo no peito é possível se ver o pé. Uau, ver o pé!!!! Pode parecer uma observação besta, mas desde criança estava acostumado com águas escuras e marrons do litoral paulista - praias de Itanhaém, Santos e Praia Grande. As avenidas são largas, mas os motoristas tão barbeiros quanto outros grandes centros urbanos. E o calçadão... aaaa o famoso calçadão de pedras portuguesas pretas e brancas em ondas perfeitas. Podem tentar copiar, mas nenhuma réplica do desenho carioca nas calçadas é tão bonita quanto a original, principalmente juntando todo o contexto.
Para lembrar, estou no Rio para apresentar um trabalho no Intercom Sudeste, Expocom. Faço a defesa do meu trabalho amanhã, por volta das 11h40. Ainda não fomos até o Cristo Redentor, mas foi possível avistá-lo de longe, bem longe eu diria, mas o vimos.
Nesse exato momento estou no albergue, ou hostel como eles preferem chamar por aqui. Estrangeiros é o que mais vemos. Inclusive um casal de indianos está sentado em uma mesa folheando um caderno e alternando diálogos no seu idioma nativo e inglês com o recepcionista do local, Paulo.
O Rio pra mim é lindo e não "continua lindo". É a primeira vez que visito a cidade maravilhosa. O céu azul profundo após algumas nuvens e um tempo que parecia que iria estragar os planos combina perfeitamente com a areia clara e o oceano verde e azul. Perfeito.
Fico devendo fotos porque não trouxe o cabo para descarregá-las. E ainda continuo no saldo negativo com as informações postadas aqui porque ainda vamos para barzinhos da Lapa. Mas algumas pretendo colocar algumas observações bem interessantes do que estou vendo e sentindo da antiga capital brasileira.
A areia das praias daqui é mais fofa, a das praias paulistas são densas e bem grossas. O mar é de um verde claro muitio lindo. De pé, com a água batendo no peito é possível se ver o pé. Uau, ver o pé!!!! Pode parecer uma observação besta, mas desde criança estava acostumado com águas escuras e marrons do litoral paulista - praias de Itanhaém, Santos e Praia Grande. As avenidas são largas, mas os motoristas tão barbeiros quanto outros grandes centros urbanos. E o calçadão... aaaa o famoso calçadão de pedras portuguesas pretas e brancas em ondas perfeitas. Podem tentar copiar, mas nenhuma réplica do desenho carioca nas calçadas é tão bonita quanto a original, principalmente juntando todo o contexto.
Para lembrar, estou no Rio para apresentar um trabalho no Intercom Sudeste, Expocom. Faço a defesa do meu trabalho amanhã, por volta das 11h40. Ainda não fomos até o Cristo Redentor, mas foi possível avistá-lo de longe, bem longe eu diria, mas o vimos.
Nesse exato momento estou no albergue, ou hostel como eles preferem chamar por aqui. Estrangeiros é o que mais vemos. Inclusive um casal de indianos está sentado em uma mesa folheando um caderno e alternando diálogos no seu idioma nativo e inglês com o recepcionista do local, Paulo.
O Rio pra mim é lindo e não "continua lindo". É a primeira vez que visito a cidade maravilhosa. O céu azul profundo após algumas nuvens e um tempo que parecia que iria estragar os planos combina perfeitamente com a areia clara e o oceano verde e azul. Perfeito.
Fico devendo fotos porque não trouxe o cabo para descarregá-las. E ainda continuo no saldo negativo com as informações postadas aqui porque ainda vamos para barzinhos da Lapa. Mas algumas pretendo colocar algumas observações bem interessantes do que estou vendo e sentindo da antiga capital brasileira.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Que esse sonho não se realize!
Quase tudo pronto para a viagem. O Rio de Janeiro é o meu destino dessa noite e tudo já acertado para ir até a cidade maravilhosa. Estou indo a "estudos", se assim pode-se dizer. Fui classificado para participar da fase regional do Expocom e tenho de defender minha monografia na sexta-feira 11h40. Como o transporte está saindo na faixa, vamos um dia mais cedo. Serão três dias por lá, que delícia!
Decidido a 10 minutos do último tempo, vou de van junto com o pessoal que também foi selecionado da faculdade. Sairemos hoje por volta das 11h30 com uma previsão de sete horas de estrada até o bairro Botafogo, no Rio. Antes de conseguir folga nos empregos, estava me organizando para ir de avião na sexta pela manhã e me hospedar em algum hotel lá.
Esses eram os planos. Pesquisei e encontrei o hotel Ibis, no Centro do Rio. Só o preço que não era tão convidativo quando as instalagens, mas estava quase tudo certo para ficar por lá. Tão certo estava que até sonhei com o quarto.
Depois de uma hora de viagem e um dia inteiro de atividades no Rio estava eu, num quarto bem espaçoso ligando para minha mãe dando notícias da cidade da garota de Ipanema. "Aqui está tudo ótimo, um sol delicioso e o trabalho deu tudo certo. O quarto em que estou tem até vista para o mar, é lindo."
No exato momento em que elogiava o reino de Netuno, o poderoso do tridente parecia que não estava muito animado. As ondas grandes e constantes mostravam um mar bem agitado. Pela janela do quarto - devia estar no décimo andar -, comecei a observar algo que algumas pessoas lá no calçadão não estavam muito contentes em presenciar.
As ondas começaram a ficar cada vez maiores e a praia já estava toda tomada pela água salgada. De repente, uma onda muito grande, a famosa tsunami, se formou há um quilômetro de distância. Num intervalo de tempo bem curto comecei a sentir que o prédio onde estava tremia. As pessoas que avistava na rua tentaram correr, mas as ondas foram mais rápidas.
Os gritos de desespero deram lugar a um barulho muito alto do mar pra lá de agitado. As lâmpadas do quarto piscaram e se apagaram. Tudo tremia e o celular já estava desligado. Desespero e curiosidade. Não havia sido atingido na altura em que estava. Não sei como isso não aconteceu, mas eu estava seco e vivo. Queria descer e ver o que aconteceu.
Pela cabeça passou a hipótese de eu ter alugado uma cama em um albergue. Como iria me esconder dessa fúria da natureza tão perto do nível do mar? Provavelmente agachado em algum canto, longe de móveis que pudessem me espremer.
Quando fui olhas os estragos pela janela, acordei.
Esse sonho devo ter tido no domingo ou na segunda-feira. Acho... não lembro a data exata, mas todas as cenas ficaram bem marcadas. É um sonho que não quero que se realize de jeito nenhum!!!!!!!!! Principalmente porque aluguei um quarto num albergue e não em um hotel há uns bons 20 metros de altura. óò
****
Se o sonho acontecer, faço minhas previsões e ficarei famoso: Corinthians nunca mais vai ganhar nada; o joguinho de Dilma Roussef (em falar de seu câncer pra todo mundo) não vai dar certo e ela vai perder as eleições de 2010; algumas pessoas que aprendi a desgostar vão se ferrar; o estresse vai atrapalhar muito a vida de outras; amigos serão promovidos e não sofrerão com incompetências e falta de profissionalismo administrativo; e minha mãe vai começar a jogar na loteria e ganhar uma boa grana!!!! (risos)
Decidido a 10 minutos do último tempo, vou de van junto com o pessoal que também foi selecionado da faculdade. Sairemos hoje por volta das 11h30 com uma previsão de sete horas de estrada até o bairro Botafogo, no Rio. Antes de conseguir folga nos empregos, estava me organizando para ir de avião na sexta pela manhã e me hospedar em algum hotel lá.
Esses eram os planos. Pesquisei e encontrei o hotel Ibis, no Centro do Rio. Só o preço que não era tão convidativo quando as instalagens, mas estava quase tudo certo para ficar por lá. Tão certo estava que até sonhei com o quarto.
Depois de uma hora de viagem e um dia inteiro de atividades no Rio estava eu, num quarto bem espaçoso ligando para minha mãe dando notícias da cidade da garota de Ipanema. "Aqui está tudo ótimo, um sol delicioso e o trabalho deu tudo certo. O quarto em que estou tem até vista para o mar, é lindo."
No exato momento em que elogiava o reino de Netuno, o poderoso do tridente parecia que não estava muito animado. As ondas grandes e constantes mostravam um mar bem agitado. Pela janela do quarto - devia estar no décimo andar -, comecei a observar algo que algumas pessoas lá no calçadão não estavam muito contentes em presenciar.
As ondas começaram a ficar cada vez maiores e a praia já estava toda tomada pela água salgada. De repente, uma onda muito grande, a famosa tsunami, se formou há um quilômetro de distância. Num intervalo de tempo bem curto comecei a sentir que o prédio onde estava tremia. As pessoas que avistava na rua tentaram correr, mas as ondas foram mais rápidas.
Os gritos de desespero deram lugar a um barulho muito alto do mar pra lá de agitado. As lâmpadas do quarto piscaram e se apagaram. Tudo tremia e o celular já estava desligado. Desespero e curiosidade. Não havia sido atingido na altura em que estava. Não sei como isso não aconteceu, mas eu estava seco e vivo. Queria descer e ver o que aconteceu.
Pela cabeça passou a hipótese de eu ter alugado uma cama em um albergue. Como iria me esconder dessa fúria da natureza tão perto do nível do mar? Provavelmente agachado em algum canto, longe de móveis que pudessem me espremer.
Quando fui olhas os estragos pela janela, acordei.
Esse sonho devo ter tido no domingo ou na segunda-feira. Acho... não lembro a data exata, mas todas as cenas ficaram bem marcadas. É um sonho que não quero que se realize de jeito nenhum!!!!!!!!! Principalmente porque aluguei um quarto num albergue e não em um hotel há uns bons 20 metros de altura. óò
****
Se o sonho acontecer, faço minhas previsões e ficarei famoso: Corinthians nunca mais vai ganhar nada; o joguinho de Dilma Roussef (em falar de seu câncer pra todo mundo) não vai dar certo e ela vai perder as eleições de 2010; algumas pessoas que aprendi a desgostar vão se ferrar; o estresse vai atrapalhar muito a vida de outras; amigos serão promovidos e não sofrerão com incompetências e falta de profissionalismo administrativo; e minha mãe vai começar a jogar na loteria e ganhar uma boa grana!!!! (risos)
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Números, fórmulas e complicações
Jornalismo e matemática. Quantas pessoas não entraram para o curso de jornalismo pensando que nunca iriam se deparar com os números? Ou até para fugir deles... É evidente isso em algumas reuniões de pauta quando há uma matéria ou outra que exige até uma simples comparação de dados, ranking de melhores resultados ou aquela continha de regra de três simples.
Um valor é igual a 100, outro é igual a x. Cruze os lados, jogue x para um lado e por ai vai.
Até em conversas de fóruns com amigos jornalistas é possível encontrar quem assuma o desgosto pelos números.
Acho que é inevitável se deparar com alguma conta durante as matérias simples do dia-a-dia. As contas de mais, ótimo. Qualquer um faz, o que as vezes pega mesmo são as porcentagens, deduções e comparações. Graças a Deus que jornalismo não usa logarítimo, equação de terceiro grau entre outras contas. Apesar disso é bem provável uma conta de juros mensais e anuais que, só de olhar para a fórmula, já dá vontade de desistir dos primeiros rabiscos para se chegar ao resultado.
AJUDA DA TECNOLOGIA
Uma coisa que ajuda muito nessa hora é o Excel. Nada melhor que lançar as informações na planilha do Office - ou outra plataforma -, e fazer fórmulas para achar os mais variados resultados. A prática de se usar essas planilhas ajuda muito na hora que é necessário resultados rápidos e comparações entre duas ou mais variáveis.
É esse programa que dá suporte fundamental para a RAC - do original em inglês Computer Assisted Reporting. Durante a faculdade passamos superrápido por este conceito - que não passou disso, um conceito (ela é muito mais que isso, muito mais que só contas...). A Reportagem Assistida por Computador é um ótimo instrumento para o jornalismo investigativo. Descobri que RAC e Excel tem tudo a ver há pouco tempo. Já usava o programa para as matérias no Jornal e durante o curso de Desenvolvimento Humano para Jornalistas da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) uma luz sobre essa junção se acendeu.
INÚTIL? NEM TANTO
Quem fez ou faz um cursinho básico de informática se depara com as fórmulas do Excel. Na hora dá até para pensar: "Pra quê isso? Vou fazer no máximo as contas de quanto gastei no mês e olha lá!" Mas para nós, jornalistas, elas têm muita serventia. Além de ser util para somar o quanto aquele deputado gastou em todo seu mandato, as fórmulas ajudam nas contas de porcentagem para verificar qual foi o maior gasto em relação ao montante disponível para o parlamentar; média aritimética para verificar o gasto médio mensal dele; classificação de células para fazer um ranking dos principais gastos e por ai vai. Apesar de usar um deputado como exemplo, as possibilidades de contas são diversas.
Na matéria abaixo, sobre o consumo limeirense embasado em dados da empresa Target Marketing, há uma tabela feita em Excel com ranking e alguns dados sobre municípios selecionados. As informações poderiam ser melhor alocadas para serem apresentadas para os leitores, mas para o uso dentro da redação ela foi suficiente. A tabela conta com cálculos de porcentagem ao mostrar a variação em porcentagem entre os IPCs de 2008 e 2009, e contas simples de soma e redução para verificar a variação dos rankings dos mesmos anos.
Uma dica. Para quem quer se aventurar nessas fórmulas, existem sites e tutoriais na internet que explicam como fazê-las. Ai vão dois:
Apostila do Excel
Apostila do Excel - Matemática Financeira
Quer mais? Joga no Google!
Um valor é igual a 100, outro é igual a x. Cruze os lados, jogue x para um lado e por ai vai.
Até em conversas de fóruns com amigos jornalistas é possível encontrar quem assuma o desgosto pelos números.
Acho que é inevitável se deparar com alguma conta durante as matérias simples do dia-a-dia. As contas de mais, ótimo. Qualquer um faz, o que as vezes pega mesmo são as porcentagens, deduções e comparações. Graças a Deus que jornalismo não usa logarítimo, equação de terceiro grau entre outras contas. Apesar disso é bem provável uma conta de juros mensais e anuais que, só de olhar para a fórmula, já dá vontade de desistir dos primeiros rabiscos para se chegar ao resultado.
AJUDA DA TECNOLOGIA
Uma coisa que ajuda muito nessa hora é o Excel. Nada melhor que lançar as informações na planilha do Office - ou outra plataforma -, e fazer fórmulas para achar os mais variados resultados. A prática de se usar essas planilhas ajuda muito na hora que é necessário resultados rápidos e comparações entre duas ou mais variáveis.
É esse programa que dá suporte fundamental para a RAC - do original em inglês Computer Assisted Reporting. Durante a faculdade passamos superrápido por este conceito - que não passou disso, um conceito (ela é muito mais que isso, muito mais que só contas...). A Reportagem Assistida por Computador é um ótimo instrumento para o jornalismo investigativo. Descobri que RAC e Excel tem tudo a ver há pouco tempo. Já usava o programa para as matérias no Jornal e durante o curso de Desenvolvimento Humano para Jornalistas da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) uma luz sobre essa junção se acendeu.
INÚTIL? NEM TANTO
Quem fez ou faz um cursinho básico de informática se depara com as fórmulas do Excel. Na hora dá até para pensar: "Pra quê isso? Vou fazer no máximo as contas de quanto gastei no mês e olha lá!" Mas para nós, jornalistas, elas têm muita serventia. Além de ser util para somar o quanto aquele deputado gastou em todo seu mandato, as fórmulas ajudam nas contas de porcentagem para verificar qual foi o maior gasto em relação ao montante disponível para o parlamentar; média aritimética para verificar o gasto médio mensal dele; classificação de células para fazer um ranking dos principais gastos e por ai vai. Apesar de usar um deputado como exemplo, as possibilidades de contas são diversas.
Na matéria abaixo, sobre o consumo limeirense embasado em dados da empresa Target Marketing, há uma tabela feita em Excel com ranking e alguns dados sobre municípios selecionados. As informações poderiam ser melhor alocadas para serem apresentadas para os leitores, mas para o uso dentro da redação ela foi suficiente. A tabela conta com cálculos de porcentagem ao mostrar a variação em porcentagem entre os IPCs de 2008 e 2009, e contas simples de soma e redução para verificar a variação dos rankings dos mesmos anos.
Uma dica. Para quem quer se aventurar nessas fórmulas, existem sites e tutoriais na internet que explicam como fazê-las. Ai vão dois:
Apostila do Excel
Apostila do Excel - Matemática Financeira
Quer mais? Joga no Google!
Consumo em Limeira deve crescer 5,2% em 2009
Estudo estima crescimento maior que capital e cidades vizinhas
Mesmo após um período de crise, o consumo em Limeira deve aumentar 5,18% em 2009. Quem impulsiona a elevação é a classe C, que tem renda média de R$ 1.400 e é a que mais cresce em todo o país. De acordo com dados da empresa Target Marketing, os maiores gastos dos limeirenses devem ser com a manutenção do lar, seguidos de outras despesas e consumo na área de alimentação dentro dos domicílios.
Em valores nominais o consumo deve crescer 12,5% em relação a estimativa de 2008. São esperados um consumo total que gira em torno de R$ 3,638 bilhões para este ano, contra R$ 3,233 bilhões estimados em 2008. A perspectiva para o Brasil é que o consumo dos brasileiros vai superar a marca de R$ 1,8 trilhão, em 2009.
A estimativa é baseada no Índice de Potencial de Consumo (IPC), feito a partir de um estudo da Target Marketing, empresa especializada em pesquisa de mercado. Os dados fazem parte do levantamento "Brasil Em Foco 2009". O IPC-Target analisa dados de 5.564 municípios brasileiros, com a potencialidade de consumo versus a renda da das classes sociais. Os dados são destinados a empresarios e investidores.
LIMEIRA
De acordo com o ranking dos 500 primeiros municípios brasileiros, Limeira ocupa a 71ª posição nacional e a 20ª estadual. Houve evolução na colocação da cidade. Em 2008, Limeira ficou em 75ª no plano Brasil e 22ª entre os municípios do Estado de São Paulo. O IPC-Target para 2009 é estimado em 0,19527%. Esse é o valor da participação do consumo limeirense no total estimado para todo o Brasil. A porcentagem corresponde a um consumo de R$ 3.638.694.853 em Limeira durante este ano em relação aos R$ 1,8 trilhões estimados pela Target Marketing.
Diretor da empresa e coordenador do estudo, Marcos Pazzini, explica que o principal fator que contribui para o crescimento do consumo é a interrupção do movimento de migração social. "Nos últimos anos algumas pessoas começaram a evoluir entre as classes sociais, mas com as dificuldades da economia a classe B2 começou a migrar para a C1, ou seja, decair; e as pessoas da classe D subiram para a C2", comenta. Em Limiera, as classes C1 e C2 correspondem a 44,6% dos quase 80 mil domicílios. O aumento da participação da classe C é que impulsiona o crescimento na cidade.
EMPRESAS
O município tem hoje 10.496 empresas divididas em quatro categorias: comércio (5.107 empresas); serviços (3.447), indústria (1.764) e comércio (178). O subsetor que mais concentra empresas na cidade é o de comércio varejista, com 4.442 empresas.
Os dados foram feitos com base em uma população com 281.581 habitantes. De acordo com os dados apresentados pela Target, a área urbana tem 272.331 habitantes e 9.250 na rural.
Limeira tem perspectiva de crescimento maior que capital
A porcentagem de crescimento limeirense (5,18%) supera as perspectivas das capitais mais ricas do país, São Paulo e Rio de Janeiro, e das cidades paulistas Campinas, Americana e Piracicaba - todas terão retração. A capital paulista e carioca terão retração no consumo de 4,73% e 0,98% respectivamente.
Segundo o responsável pelo estudo, o crescimento de Limiera é um fato positivo. "O crescimento de 0,01 ponto percentual no IPC da cidade foge do contexto das cidades da região Sudeste e isso deve chamar a atenção do empresariado", relfete Pazzini.
As cidades vizinhas, Piracicaba e Americana estão, respectivamente, em 46ª e 91ª, no ranking nacional e 13ª e 28ª no estadual. O consumo dos piracicabanos deve cair 2% em 2009, em comparação ao ano passado. O IPC Target de Piracicaba deve ser 0,269% este ano. Em 2008 o número estava em 0,274%. Já em Americana o IPC é estimado em 0,15655% para 2009 contra 0.16097% ano passado. Já Campinas é a 13ª colocada em todo o país e a 3ª no Estado. Seu IPC está em 0,84645% este ano, contra 0,90792% em 2008 - queda de 6,77%. Iracemápolis e Cordeirópolis estão, respectivamente, em 948ª e 823ª no ranking nacional e em 227º e 207º no estadual.
No quesito renda, segundo a economista Rosângela Pereira, os motivos para Limeira terem uma perspectiva maior de consumo este ano podem estar nos setores de bijuteria e automotivo. A especilista supõe que no campo das bijuterias o preço competitivo com o mercado internacional e o fato de o setor não ter sofrido tanto com a crise econômica internacional, contribuiram para a renda dos trabalhadores limeirenses.
Já no setor automotivo, Rosângela diz que a porcentagem de demissões em Limeira, pode não ter alterado a renda dos trabalhadores do setor. O mercado de automóveis está crescendo mais uma vez, com isso, os pedidos e compras nas autopeças também se alavancam - o que gera renda para o setor. O crédito aliado à redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) ajudaram no consumo de veículos.
Mesmo após um período de crise, o consumo em Limeira deve aumentar 5,18% em 2009. Quem impulsiona a elevação é a classe C, que tem renda média de R$ 1.400 e é a que mais cresce em todo o país. De acordo com dados da empresa Target Marketing, os maiores gastos dos limeirenses devem ser com a manutenção do lar, seguidos de outras despesas e consumo na área de alimentação dentro dos domicílios.
Em valores nominais o consumo deve crescer 12,5% em relação a estimativa de 2008. São esperados um consumo total que gira em torno de R$ 3,638 bilhões para este ano, contra R$ 3,233 bilhões estimados em 2008. A perspectiva para o Brasil é que o consumo dos brasileiros vai superar a marca de R$ 1,8 trilhão, em 2009.
A estimativa é baseada no Índice de Potencial de Consumo (IPC), feito a partir de um estudo da Target Marketing, empresa especializada em pesquisa de mercado. Os dados fazem parte do levantamento "Brasil Em Foco 2009". O IPC-Target analisa dados de 5.564 municípios brasileiros, com a potencialidade de consumo versus a renda da das classes sociais. Os dados são destinados a empresarios e investidores.
LIMEIRA
De acordo com o ranking dos 500 primeiros municípios brasileiros, Limeira ocupa a 71ª posição nacional e a 20ª estadual. Houve evolução na colocação da cidade. Em 2008, Limeira ficou em 75ª no plano Brasil e 22ª entre os municípios do Estado de São Paulo. O IPC-Target para 2009 é estimado em 0,19527%. Esse é o valor da participação do consumo limeirense no total estimado para todo o Brasil. A porcentagem corresponde a um consumo de R$ 3.638.694.853 em Limeira durante este ano em relação aos R$ 1,8 trilhões estimados pela Target Marketing.
Diretor da empresa e coordenador do estudo, Marcos Pazzini, explica que o principal fator que contribui para o crescimento do consumo é a interrupção do movimento de migração social. "Nos últimos anos algumas pessoas começaram a evoluir entre as classes sociais, mas com as dificuldades da economia a classe B2 começou a migrar para a C1, ou seja, decair; e as pessoas da classe D subiram para a C2", comenta. Em Limiera, as classes C1 e C2 correspondem a 44,6% dos quase 80 mil domicílios. O aumento da participação da classe C é que impulsiona o crescimento na cidade.
EMPRESAS
O município tem hoje 10.496 empresas divididas em quatro categorias: comércio (5.107 empresas); serviços (3.447), indústria (1.764) e comércio (178). O subsetor que mais concentra empresas na cidade é o de comércio varejista, com 4.442 empresas.
Os dados foram feitos com base em uma população com 281.581 habitantes. De acordo com os dados apresentados pela Target, a área urbana tem 272.331 habitantes e 9.250 na rural.
Limeira tem perspectiva de crescimento maior que capital
A porcentagem de crescimento limeirense (5,18%) supera as perspectivas das capitais mais ricas do país, São Paulo e Rio de Janeiro, e das cidades paulistas Campinas, Americana e Piracicaba - todas terão retração. A capital paulista e carioca terão retração no consumo de 4,73% e 0,98% respectivamente.
Segundo o responsável pelo estudo, o crescimento de Limiera é um fato positivo. "O crescimento de 0,01 ponto percentual no IPC da cidade foge do contexto das cidades da região Sudeste e isso deve chamar a atenção do empresariado", relfete Pazzini.
As cidades vizinhas, Piracicaba e Americana estão, respectivamente, em 46ª e 91ª, no ranking nacional e 13ª e 28ª no estadual. O consumo dos piracicabanos deve cair 2% em 2009, em comparação ao ano passado. O IPC Target de Piracicaba deve ser 0,269% este ano. Em 2008 o número estava em 0,274%. Já em Americana o IPC é estimado em 0,15655% para 2009 contra 0.16097% ano passado. Já Campinas é a 13ª colocada em todo o país e a 3ª no Estado. Seu IPC está em 0,84645% este ano, contra 0,90792% em 2008 - queda de 6,77%. Iracemápolis e Cordeirópolis estão, respectivamente, em 948ª e 823ª no ranking nacional e em 227º e 207º no estadual.
No quesito renda, segundo a economista Rosângela Pereira, os motivos para Limeira terem uma perspectiva maior de consumo este ano podem estar nos setores de bijuteria e automotivo. A especilista supõe que no campo das bijuterias o preço competitivo com o mercado internacional e o fato de o setor não ter sofrido tanto com a crise econômica internacional, contribuiram para a renda dos trabalhadores limeirenses.
Já no setor automotivo, Rosângela diz que a porcentagem de demissões em Limeira, pode não ter alterado a renda dos trabalhadores do setor. O mercado de automóveis está crescendo mais uma vez, com isso, os pedidos e compras nas autopeças também se alavancam - o que gera renda para o setor. O crédito aliado à redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) ajudaram no consumo de veículos.
domingo, 3 de maio de 2009
Matéria de um velório....
"Morreu uma família inteira em Limeira, vai até o velório e veja o que você consegue apurar", foi mais ou menos essa a pauta desse último sábado, dia 2. Recebi ela logo que cheguei na redação, às 10h. Velório? Lugarzinho complicado para se abordar fontes. A apuração da matéria é sempre a mesma, mas o trato com a fonte torna a captação das informações um trabalho mais delicado que os comuns.
Logo quando cheguei ao velório, nesse sábado, vi no mínimo 20 corôas de flores nos corredores do local. Já haviam me advertido que a família era conhecida na cidade. Além das homenagens prestadas pelo banco onde a falecida trabalhava e o grupo ao qual o contador pertencia, muito choro e longos suspiros - o que também não seria novidade. Velório é sinônimo de choro, mas aquele ali passou alguns limites dada ao grau da tragédia que levou embora mãe, filha e neta. (veja detalhes na matéria abaixo)
As amigas da bancária eram as que mais choravam. Provavelmente inconformadas com uma perda tão trágica. Na sala onde os corpos estavam sendo velados era visível o motivo de tantas lágrimas. Nunca tinha visto um caixão tão pequeno e branco. A pureza da pequena que também morreu no acidente expressa na cor do seu último leito. Não tive coragem de chegar muito perto dos dois caixões, só um metro (é perto, mas não vi o rosto de nenhuma delas). Familiares e amigas passavam a mão e abraçavam as duas por cima do véu. Sem dúvida algum queriam elas de volta, sorrindo como estavam nas fotos que colocaram em um bânner em uma das paredes. As fotos lembravam os últimos flashes de mãe e filha.
É... apurar não é complicado, o difícil é você segurar os nervos numa situação tão complicada e ainda ter de conversar com o viúvo ou qualquer outro parente que está ali, do lado de quem amava. A vontade de chorar veio até o coração, principalmente ao ver os abraços das amigas e a despedida dos parentes no caixão.
Logo quando cheguei ao velório, nesse sábado, vi no mínimo 20 corôas de flores nos corredores do local. Já haviam me advertido que a família era conhecida na cidade. Além das homenagens prestadas pelo banco onde a falecida trabalhava e o grupo ao qual o contador pertencia, muito choro e longos suspiros - o que também não seria novidade. Velório é sinônimo de choro, mas aquele ali passou alguns limites dada ao grau da tragédia que levou embora mãe, filha e neta. (veja detalhes na matéria abaixo)
As amigas da bancária eram as que mais choravam. Provavelmente inconformadas com uma perda tão trágica. Na sala onde os corpos estavam sendo velados era visível o motivo de tantas lágrimas. Nunca tinha visto um caixão tão pequeno e branco. A pureza da pequena que também morreu no acidente expressa na cor do seu último leito. Não tive coragem de chegar muito perto dos dois caixões, só um metro (é perto, mas não vi o rosto de nenhuma delas). Familiares e amigas passavam a mão e abraçavam as duas por cima do véu. Sem dúvida algum queriam elas de volta, sorrindo como estavam nas fotos que colocaram em um bânner em uma das paredes. As fotos lembravam os últimos flashes de mãe e filha.
É... apurar não é complicado, o difícil é você segurar os nervos numa situação tão complicada e ainda ter de conversar com o viúvo ou qualquer outro parente que está ali, do lado de quem amava. A vontade de chorar veio até o coração, principalmente ao ver os abraços das amigas e a despedida dos parentes no caixão.
Acidente em pista mata família de Limeira
Filha, mãe e avó morreram após choque a caminho de MG
3 de maio de 2009
Uma tragédia no trânsito separou, para sempre, um casal de bancária e contador, e a filha de dois anos. Elisabeth Matie Ogawa Bobice, 29 anos - esposa do contador Pablo Bobice, 30 -, e a filha Clara Sayuri Ogawa Bobice, de apenas 2 anos, morreram, anteontem, em um acidente de carro entre Santo Antônio do Jardim (São Paulo) e Andradas - cidade do sul de Minas Gerais.
A mãe de Elisabeth, a empresária Albina Teles Ogawa, de Pirassununga, também faleceu no mesmo acidente. Motorista supostamente alcoolizado pode ter provocado o acidente. Inquérito policial está apurando.
A família estava indo para um encontro de motos no estado mineiro quando o motorista de um veículo Gol perdeu o controle no sentido contrário, bateu em dois carros que iam na direção de Minas Gerais, capotou e colidiu com o carro da bancária. Duas mulheres que estavam em outro veículo também morreram.
ÚLTIMA VIAGEM
A família de Limeira seguia para São Lourenço (MG) no carro que servia de apoio para um grupo de motociclistas. O contador Pablo Bobice estava num trecho à frente do veículo, conduzindo uma das quatro motos do grupo. Ele conta que estava parado em um posto policial na Rodovia SP-346 quando um veículo passou informando que um acidente grave havia ocorrido quilômetros atrás.
"Minha mulher estava demorando para chegar com o carro, por isso paramos. Quando o carro passou falando do acidente pensei que ela tinha parado para ajudar", comenta. Quando o contador chegou ao local percebeu que sua família havia sido a vítima da fatalidade.
O acidente foi causado por um Gol que perdeu o controle em uma das curvas da estrada. Após bater em dois carros que iam em direção a Minas, o veículo capotou e bateu no carro de Elisabeth. Ela e a mãe morreram na hora. A criança sobreviveu, foi levada a um hospital de Andradas, mas não resistiu.
Além da família de Limeira, outras duas mulheres também faleceram. A médica Lúcia Mocho Rossati, de Pirassununga, e a motorista e proprietária do veículo Elisângela Tristão Maguliano, de Espírito Santo do Pinhal, foram as outras vítimas.
INQUÉRITO
O caso foi registrado em Espírito Santo do Pinhal. O delegado Sérgio Ferreira do Carmo está apurando o caso e solicitou um laudo de necropsia para verificar se o motorista do Gol estava alcoolizado ou não. Bobice disse - após conversas com policiais que estiveram no local - que um deles havia comentado que foi encontrada bebida alcoólica no carro que provocou o acidente.
O delegado ficou de plantão entre sexta-feira e sábado. O Jornal não conseguiu conversar com ele, mas funcionários da delegacia informaram que Carmo abriu um inquérito policial para apurar o caso. O laudo deve ficar pronto dentro de 30 dias.
Forte, contador não conteve as lágrimas no momento final
"Deus sabe o que faz", dizia com uma voz triste o contador Pablo Bobice a quem o cumprimentava ontem. O enterro de Elisabeth e da filha do casal, Clara, foi realizado no Cemitério das Saudades, às 13h sob forte clima de comoção.
Familiares, amigos da bancária, clientes do contador e companheiros do clube Rotary de Limeira estiveram no local prestando as últimas homenagens às vítimas e consolando Bobice. A mãe de Elisabeth foi sepultada em Pirassununga, às 15h.
No Velório Municipal, em Limeira, 30 coroas de flores encheram um dos corredores externos. Quem passava pela rua, não deixava de observar e comentar. Os corpos chegaram em Limeira na sexta-feira, às 21h15. O velório começou por volta das 0h30.
CHORO
Amigas da bancária, que residem em Pirassununga, não conseguiram segurar o choro ao abraçar o contador. Abraços apertados, muitas lágrimas seguidas de soluços e palavras de consolo. As cenas mais marcantes eram os abraços que familiares e amigos davam no corpo das duas dentro dos caixões.
Olhares serenos para Clara em seu caixão branco. Dividindo o espaço com as corôas de flores, dois cartazes traziam as últimas fotos feitas pela fotógrafa Inez Miranda. A bancária e sua filha, em abraços e sorrisos, deixavam uma lembrança de amor para familiares e amigos.
Pablo se manteve equilibrado durante todo o velório na parte da manhã. Na hora da última oração, antes de fechar o caixão, ele não se conteve e chorou.
VIAGENS
O contador contou que ele e a família estavam acostumados a fazer esse tipo de viagem. Ele, que faz parte do motoclube Jabuti do Asfalto, costumava viajar com a mulher e a filha para outros encontros. Este último estava todo acertado. Hotéis já estavam até reservados. "Agora será só um dia após o outro", diz.
3 de maio de 2009
Uma tragédia no trânsito separou, para sempre, um casal de bancária e contador, e a filha de dois anos. Elisabeth Matie Ogawa Bobice, 29 anos - esposa do contador Pablo Bobice, 30 -, e a filha Clara Sayuri Ogawa Bobice, de apenas 2 anos, morreram, anteontem, em um acidente de carro entre Santo Antônio do Jardim (São Paulo) e Andradas - cidade do sul de Minas Gerais.
A mãe de Elisabeth, a empresária Albina Teles Ogawa, de Pirassununga, também faleceu no mesmo acidente. Motorista supostamente alcoolizado pode ter provocado o acidente. Inquérito policial está apurando.
A família estava indo para um encontro de motos no estado mineiro quando o motorista de um veículo Gol perdeu o controle no sentido contrário, bateu em dois carros que iam na direção de Minas Gerais, capotou e colidiu com o carro da bancária. Duas mulheres que estavam em outro veículo também morreram.
ÚLTIMA VIAGEM
A família de Limeira seguia para São Lourenço (MG) no carro que servia de apoio para um grupo de motociclistas. O contador Pablo Bobice estava num trecho à frente do veículo, conduzindo uma das quatro motos do grupo. Ele conta que estava parado em um posto policial na Rodovia SP-346 quando um veículo passou informando que um acidente grave havia ocorrido quilômetros atrás.
"Minha mulher estava demorando para chegar com o carro, por isso paramos. Quando o carro passou falando do acidente pensei que ela tinha parado para ajudar", comenta. Quando o contador chegou ao local percebeu que sua família havia sido a vítima da fatalidade.
O acidente foi causado por um Gol que perdeu o controle em uma das curvas da estrada. Após bater em dois carros que iam em direção a Minas, o veículo capotou e bateu no carro de Elisabeth. Ela e a mãe morreram na hora. A criança sobreviveu, foi levada a um hospital de Andradas, mas não resistiu.
Além da família de Limeira, outras duas mulheres também faleceram. A médica Lúcia Mocho Rossati, de Pirassununga, e a motorista e proprietária do veículo Elisângela Tristão Maguliano, de Espírito Santo do Pinhal, foram as outras vítimas.
INQUÉRITO
O caso foi registrado em Espírito Santo do Pinhal. O delegado Sérgio Ferreira do Carmo está apurando o caso e solicitou um laudo de necropsia para verificar se o motorista do Gol estava alcoolizado ou não. Bobice disse - após conversas com policiais que estiveram no local - que um deles havia comentado que foi encontrada bebida alcoólica no carro que provocou o acidente.
O delegado ficou de plantão entre sexta-feira e sábado. O Jornal não conseguiu conversar com ele, mas funcionários da delegacia informaram que Carmo abriu um inquérito policial para apurar o caso. O laudo deve ficar pronto dentro de 30 dias.
Forte, contador não conteve as lágrimas no momento final
"Deus sabe o que faz", dizia com uma voz triste o contador Pablo Bobice a quem o cumprimentava ontem. O enterro de Elisabeth e da filha do casal, Clara, foi realizado no Cemitério das Saudades, às 13h sob forte clima de comoção.
Familiares, amigos da bancária, clientes do contador e companheiros do clube Rotary de Limeira estiveram no local prestando as últimas homenagens às vítimas e consolando Bobice. A mãe de Elisabeth foi sepultada em Pirassununga, às 15h.
No Velório Municipal, em Limeira, 30 coroas de flores encheram um dos corredores externos. Quem passava pela rua, não deixava de observar e comentar. Os corpos chegaram em Limeira na sexta-feira, às 21h15. O velório começou por volta das 0h30.
CHORO
Amigas da bancária, que residem em Pirassununga, não conseguiram segurar o choro ao abraçar o contador. Abraços apertados, muitas lágrimas seguidas de soluços e palavras de consolo. As cenas mais marcantes eram os abraços que familiares e amigos davam no corpo das duas dentro dos caixões.
Olhares serenos para Clara em seu caixão branco. Dividindo o espaço com as corôas de flores, dois cartazes traziam as últimas fotos feitas pela fotógrafa Inez Miranda. A bancária e sua filha, em abraços e sorrisos, deixavam uma lembrança de amor para familiares e amigos.
Pablo se manteve equilibrado durante todo o velório na parte da manhã. Na hora da última oração, antes de fechar o caixão, ele não se conteve e chorou.
VIAGENS
O contador contou que ele e a família estavam acostumados a fazer esse tipo de viagem. Ele, que faz parte do motoclube Jabuti do Asfalto, costumava viajar com a mulher e a filha para outros encontros. Este último estava todo acertado. Hotéis já estavam até reservados. "Agora será só um dia após o outro", diz.
sexta-feira, 1 de maio de 2009
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