segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Agora sim as eleições

Acabei de chegar de uma volta no Centro de Limeira. O que vi me fez lembrar esse último sábado e uns comícios de quando era criança. Parafraseando um dos candidatos a prefeito: "as eleições são decididas nos últimos 15 dias". A maioria dos candidatos da cidade deve ter adotado esse pensamento. O número de propagandas nas ruas cresceu muito.

Esse sábado que passou, enquanto dava minhas aulas no Museu só ouvia os milhares de carros de som com os jingles dos candidatos. Não parei nem para contar a quantidade de carros que tinha nas ruas da região central, iria perder a conta fácil. Cartazes então, tomaram as avenidas, canteiros e esquinas. Agora sim a cidade está com cara de eleição. O problema é a sujeira que esses candidatos fazem. Estão pagando para distribuirem os santinhos e planos de governo. Vão pagar para limpar as ruas e calçadas depois do dia 5? Duvido muito.

Um outro ponto é o fato de o atual prefeito, Silvio Félix, ter "fugido" das entrevistas que o Jornal de Limeira fez com todos os candidatos. Já com a eleição ganha deve ter ficado com medo de responder uma entrevista aberta. Ir com as respostas na ponta da língua e com as perguntas pré-definidas é fácil. Enfrentar a inércia de uma conversa é que o bixo pega.

Tive a oportunidade de acompanhar duas entrevistas dessa série. Foram quatro: Ana Carolina, Luzenrique Quintal, Samuel Gachet e Osmar Lopes. Os dois últimos perdi por um motivo nobre (fui receber meu computador em São Paulo). Já os dois primeiros participei e perguntei. Para mim foi algo novo e interessante, como tudo quando se é um foca. Foi até engraçado em alguns pontos. Ver o despreparo dos candidatos em assumir uma empresa pública tão grande e com tamanha responsabilidade.

"Você está preparado(a) para assumir a prefeitura?" perguntou um dos repórteres.

"Acho que ninguém está preparado efetivamente" - repondeu o(a) candidato(a).

COMO NÃO? São quase 300 mil habitantes que dependem das decisões e projetos de um prefeito. Como entrar na briga sem estar preparado efetivamente? O candidato ainda foi corrigido pelo coordenador de campanha, e foi uma chamada na orelha bem interessante, na frente de três profissionais.

Enquanto isso, sigo pensando seriamente em qual candidato a vereador vou votar. Está difícil!

E viva a teimosia!

Hoje estou um pouco triste, meio mal do estrômago, mas faço questão de fazer um post especial!

Hoje é aniversário de uma amiga muito querida, a Daíza "Teimosa do Caralho" Lacerda. E não adianta dizer que não é teimosa POR QUE VOCÊ É SIM e com muito orgulho! Faço parte desse time dos teimosos também e sei que, apesar dos momentos ruins que podemos ter, é muito bom enfrentar tudo e todos em busca de um ideal ou uma simples vontade nossa.

A Daíza é bem assim. Quis fazer um livro-reportagem como trabalho de conclusão de curso (TCC) e está fazendo. Quase se converteu para uma monografia, mas a teimosia dela ganhou e está se dando muioto bem diga-se de passagem. Na última semana mandei ela ir tomar no meio do C* dela e enchi a boca para escrever isso (não pude falar pessoalmente). Mas... fazer oq. Tenho que me render e reconhecer que ela é uma mulher de garra e que merece muito sucesso nessa vida. A sua trajetória prova tudo isso e a faz merecedora de muitas glórias que ainda estão por vir!

PARABÉNS TEIMOSA LAZAR... HAUHAUAHUAHUHAUHAHUA

Não vou poder te abraçar e dar um beijo na bocecha hoje, nem conseguir falar pelo celular tudo isso (VC NÃO ATENDEU OS TRÊS APARELHOS QUANDO LIGUEI, NÃO LIGO MAIS)~. Mas saiba que te quero muito bem e gosto muito de você!!!!!!!!!!!!!

BJÃO

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Bons Dias!

Daniel Piza, do Estado de S. Paulo

Não há eleição, não há crise nas bolsas, não há nada nestes dias que possa chamar mais atenção do que o centenário de morte de Machado de Assis. Quando eu era adolescente, ouvia das pessoas que os clássicos são chatos; logo, Machado de Assis, sendo clássico, era um chato. Mas agora ouço de muitas delas que redescobriram o mestre, que relendo suas obras sem os antolhos escolares o que saltou foi seu estilo, seu humor, sua filosofia. O Bruxo do Cosme Velho em pessoa não se furtaria a notar a ironia da cena: comemoram-se cem anos de sua morte, não de sua vida. Para um homem que no final da existência esperava a morte como um livramento, nada mais apropriado. Hoje são seus leitores que estão livres para ler seus livros, nos quais a morte é tão presente.

Muitas efemérides são tristes como os aniversários. Tristes?, perguntará o leitor. Sim, tristes. Porque em todos os aniversários há aquela obrigação de dar festa e chamar amigos e familiares, mesmo os amigos que já não são tão familiares e os familiares que nunca foram amigos. Já quem decide não dar festa causa toda sorte de especulação: "Ah, mas ele não parece bem mesmo, faz muito tempo que ando percebendo isso". O leitor perdoe a digressão, mas pode pôr a culpa no próprio Machado. O que eu queria dizer é que este seu aniversário não tem nada de triste, apesar de tantas meias-verdades ainda ditas e escritas sobre ele; não tem nada de triste porque é um aniversário em que o aniversariante é quem dá os presentes - os seus textos, que tantas e tantas pessoas andam lendo e relendo. Pode ver como se lançaram mais reedições deles do que edições sobre ele.

Ninguém, afinal, sabia o que ele era quando escrevia. Machado seguramente escrevia melhor do que falava. Falar, sobretudo falar em público, é uma espécie de riacho, cheio de pedras e desvios, por onde a idéia corre com dificuldade. Escrevendo, Machado era profundo e amplo como o mar; suas idéias iam e vinham com a elevação das marés. Parece que há cada vez mais gente se banhando nessas águas, e isso é bom. Mesmo que tenha sido um crítico da religião, a tal ponto que recusou padre no leito de morte, Machado batizou a língua brasileira, e com seus Bentos e Cubas e Quincas criou um espelho onde os brasileiros podem enxergar a si próprios.

Outro dia, porém, dobrando uma esquina, vi dois pombos conversando sobre a data machadiana. Conheço bem os arrulhos dessas criaturas urbanas, alimentadas a migalhas de pão que algum mendigo atira ao chão sujo da praça, o que as deixou acostumadas ao ioiô emocional dos humanos, ora tão piedosos, ora tão mesquinhos. Fiquei inclinado e escutei:

- Eles falam do Machado como se comessem migalhas - disse o da esquerda.

- Como assim? - perguntou o da direita.

- Eles só leram um livro ou outro, ou no máximo algum conto, e vivem citando as mesmas frases, como "Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria" ou "Matamos o tempo; o tempo nos enterra". Nem se dão conta de que as frases são do Brás Cubas, não do Machado...

- É verdade. Eles ainda acham que ele é o Machadinho, o escritor tímido que não participava de controvérsia, o sujeito frágil que ficava em casa o dia inteiro tomando remédio e escrevendo sobre a vida que não vivia...

- Aí fazem essa festa toda, como se fosse um gesto de patriotismo!

O pombo da esquerda entrou num bueiro e deu algumas bicadas:

- Ele gostava de catar o mínimo e o escondido, de enfiar o nariz onde ninguém enfiava. Mas todo mundo finge que ele era bonzinho, que escrevia bonitinho. É o Machado em diminutivo, apequenado como convém aos homens e aos gafanhotos. Mal sabem eles como é difícil não ser convencional.

O pombo da direita corre de um menino que tenta pisá-lo:

- E ele criticava o brasileiro, que "nasceu com a bossa da ilegalidade"... Morreria de rir dessa politicalha de hoje. E morreria de chorar ao ver como está o seu Rio de Janeiro.

- Pelo menos teria um blog para a gente ler, pois o homem gostava de uma conversa textual, de prosear ausente. Certamente não seriam migalhas. Machado era um banquete, não tinha tempo para esmolas. E ele criticava o ser humano em geral, não só o brasileiro.

- "Qualquer um de nós teria organizado o mundo melhor do que saiu."

- Essa é boa! Ei, cuidado!

Os dois pombos saíram voando quando uma bicicleta passou e foram conversar num fio lá no alto. Segui meu caminho, meditando sobre aquela estranha conversa. Os pombos tinham razão: Machado pode estar sendo celebrado e lido como nunca antes, mas não combina com essa visão de mundo ingênua e otimista que domina a cena hoje em dia. Saber que 70% dos brasileiros acham que as escolas são boas o deixaria entre a galhofa e a melancolia. Essas mesmas escolas que ensinam que os clássicos são chatos e que Machado de Assis deve ser lido como uma modalidade de dever cívico. Mas, tudo bem, os adjetivos passam e os substantivos ficam. Machado é substantivo.

Boas noites!



Crônica publicada hoje no portal Estadão.com.br

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Dá uma busca no Estadão.com.br...

Finalmente!! Depois de algum tempo controlando a ansiedade, chegou (e já passou) o primeiro grande dia, de ter em mãos meu prêmio do Estadão. Muito legal!!! hauhauahu

E o mais interessante, virei notícia em nivel nacional! Wow... publicado na página A22 está minha matéria finalista e ela foi até para o site, muito show.

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Prêmio seleciona mais 4 estudantes
Autores dos textos desta página receberão computadores e concorrem a uma bolsa na Universidade de Navarra

Alex Contin, Adriana Maria Gonçalves Chiaradia, Karina Padial Garcia e Matheus Costa, alunos da Isca, de Limeira; Fatea, de Lorena; PUC de São Paulo e Católica de Santos, autores dos textos desta página, recebem nesta semana os computadores que conquistaram ao se classificarem para a fase final do 3º Prêmio Banco Real Jovem Jornalista. Eles participaram da segunda Semana Estado de Jornalismo de 2008, realizada de 27 a 30 de maio.

Na primeira semana, de 22 a 25 de abril, outros quatro estudantes já haviam obtido classificação. Esse concurso, realizado em conjunto com as quatro etapas da Semana Estado, oferece ao vencedor, no fim do ano, uma bolsa de estudos na Faculdade de Comunicação da Universidade de Navarra, em Pamplona, na Espanha.

A entrega dos computadores será feita durante a terceira Semana Estado de Jornalismo deste ano, que reúne, no auditório do Estado, alunos dos cursos da Barão de Mauá, Faccamp, Imes, Mackenzie, PUC de Campinas, Rio Branco, São Marcos, Unesp, UnG, Unimep, Unisa, Uniso e Univap.

Nesta semana, os 250 alunos participantes do seminário terão encontros com jornalistas e experts em desenvolvimento sustentável, tema básico do programa em 2008. A quarta e última etapa da Semana Estado, com 14 outras faculdades, está programada para ocorrer entre 28 e 31 de outubro. Em seguida, será definido o vencedor do 3º Prêmio Banco Real Jovem Jornalista, escolhido entre os 16 classificados.

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Matéria:

Em Limeira, uma casa ecologicamente correta

Alex Contin

Num terreno simples, uma casa de sete cômodos e 90 metros quadrados pode ser erguida sem agredir a natureza. Com apenas terra, concreto reutilizável, eucalipto, areia, água e um pouco de cimento, uma residência ecologicamente correta surge em poucos meses. Esse é o tema da pesquisa do arquiteto e urbanista Marcelo Venâncio, mestrando em Engenharia Ambiental.

Utilizando três materiais - pau-a-pique, taipa e tijolo ecológico - e soluções ecológicas, como ventilação cruzada, retenção da água de chuvas e aquecimento solar, Venâncio finaliza um projeto para realizar uma construção com baixo custo e conceito sustentável e de proteção do meio ambiente. O trabalho está sendo realizado desde agosto de 2007 em Limeira (SP), onde o arquiteto mora.


Link para o restante da matéria aqui!

domingo, 21 de setembro de 2008

Por que não gosto de futebol?

Uma pausa no TCC para responder a pergunta que um amigo me fez. Estava mais uma vez dirigindo quando o CD da minha irmã tocou essa música do Gabriel O Pensador. São poucas músicas que hoje em dia que falam umas "poucas e boas" verdades. Achei essa esclarecedora quanto, não diria ódio, mas desgosto como a forma que o futebol é vistoe vangloriado por muitos brasileiros.

Brazuca

Futebol? Futebol não se aprende na escola
No país do futebol o sol nasce para todos mas só brilha para poucos e brilhou pela janela do barraco da favela onde morava esse garoto chamado Brazuca
Que não tinha nem comida na panela mas fazia embaixada na canela e deixava a galera maluca
Era novo e já diziam que era o novo Pelé
Que fazia o que queria com uma bola no pé
Que cobrava falta bem melhor que o Zico e o Maradona e que driblava bem melhor que o Mané, pois é
E o Brazuca cresceu, despertando o interesse em empresários e a inveja nos otários
Inclusive em seu irmão que tem um poster do Romário no armário
Mas joga bola mal pra caralho
O nome dele é Zé Batalha
E desde pequeno ele trabalha pra ganhar uma migalha que alimenta sua mãe e o seu irmão mais novo
Nenhum dos dois estudou porque não existe educação pro povo no país do futebol
Futebol não se aprende na escola
É por isso que Brazuca é bom de bola

Refrão:

Brazuca é bom de bola
Brazuca deita e rola
Zé Batalha só trabalha
Zé Batalha só se esfola
Brazuca é bom de bola
Brazuca deita e rola
Zé Batalha só trabalha
Zé Batalha só se esfola
Chega de levar porrada
A canela tá inchada e o juiz não vê
Chega dessa marmelada
A camisa tá suada de tanto correr
Chega de bola quadrada
Essa regra tá errada, vâmo refazer
Chega de levar porrada
A galera tá cansada de perder

No país do futebol quase tudo vai mal
Mas Brazuca é bom de bola, já virou profissional
Campeão estadual, campeão brasileiro
Foi jogar na seleção, conheceu o mundo inteiro
E o mundo inteiro conheceu Brazuca com a dez
Comandando na meiúca como quem joga sinuca com os pés
Com calma, com classe, sem errar um passe
O que fez com que seu passe também se valorizasse
E hoje ele é o craque mais bem pago da Europa
Capitão da seleção, tá lá na Copa
Enquanto o seu irmão, Zé Batalha, e todo o seu povão, a gentalha da favela de onde veio, só trabalha
Suando a camisa, jogado pra escanteio
Tentando construir uma jogada mais bonita do que a grama que carrega na marmita
Contundido de tanto apanhar
Confundido com bandido
Impedido
Pode parar!!
Sem reclamar pra não levar cartão vermelho
Zé Batalha sob a mira da metralha de joelhos
Tentando se explicar com um revólver na nuca:
Eu sou trabalhador, sou irmão do Brazuca!
Ele reza, prende a respiração
E lá na Copa, pênalti a favor da seleção
Bola no lugar, Brazuca vai bater
Dedo no gatilho, Zé Batalha vai morrer
Juiz apitou... Tudo como tinha que ser:
Tá lá mais um gol e o Brasil é campeão
Tá lá mais um corpo estendido no chão

Refrão

O país ficou feliz depois daquele gol
Todo mundo satisfeito, todo mundo se abraçou
Muita gente até chorou com a comemoração
Orgulho de viver nesse país campeão
E na favela, no dia seguinte, ninguém trabalha
É o dia de enterrar o que sobrou do Zé Batalha
Mas não tem ninguém pra carregar o corpo
Nem pra fazer uma oração pelo morto
Tá todo mundo com a bandeira na mão esperando a seleção no aeroporto
É campeão da hipocrisia, da violência, da humilhação
É campeão da ignorância, do desespero, desnutrição
É campeão da covardia e da miséria, corrupção
É campeão do abandono, da fome e da prostituição

Refrão(2x)



Não é frustação em não saber jogar bola, até arrisco pra me divertir (em raros momentos). O motivo do meu desgosto é essa diferença e ilusão que o futebol causa em muitas crianças. Sem contar a ignorância que muitos torcedores fanáticos assumem quando estão com o brasão do time no peito. Se for a um estádio, dependendo das torcidas, podemos nos preparar para assistir a dois esportes, o com bola de capotão (ou sei lá do que é feita) no pé e outro de bala de borracha pra tudo quanto é lado; ou ainda futebol e boxe da pior qualidade. Isso quando o time em campo faz um bom futebol... daí deixo as avaliações com o grande Kock Vitta! hauahua

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

O jornal chegou!

Mais uma vez ouvi o Estadão sendo entregue aqui em casa! hauahuhau

4h03 da matina... adoro a noite, se pudesse viveria nessa escuridão silenciosa e dormiria enquanto o mundo corre. O problema é o sono, meus olhos estão um tanto quanto pesados...

José Dirceu... só na revisão agora!!! espero... não agüento mais analisar essa reportagem! Mas só falta mais uma, graças a Deus! (E à madrugada silenciosa que ele me deu!) hauhauhuha

***

Outro assunto... recebi um e-mail agora ha pouco. Era um comunicado com informações supernecessárias para várias pessoas. O lamentável é ver de quem veio a mensagem. Não que a pessoa não seja competente, mas quem deveria fazer - E ESTÁ SE FORMANDO EM COMUNICAÇÃO - não consegue escrever nem um e-mail claro e objetivo!

O foda é ficar ouvindo reclamações depois de que o mercado de trabalho é injusto...

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Três irmãs

Primeira vez que assisto a novela Três Irmãs e ouvi a seguinte frase, dita por Regina Duarte:

"Viver é pra quem topa qualquer parada e não pra quem para em qualquer topada"

adorei! hauhauhaauh

A frase, não a novela!

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Alguns meses já!!!!!!!!!!!!

Meses de felicidade, de sonho realizado e sonho sonhado junto - realidade.

MUITO FELIZ!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

^^

\o/

bastantão!

Headache

Dor de cabeça... aaaaaaaaaaaaaaaai meu Deus!!! Ando mesmo pensando demais... preciso tirar uns três dias onde meu coração gostaria de estar. Ganhar massagens, abraços e carinho pra acalmar os neurônios que estão em constante eletrochoques... um acelerador de partículas na minha cabeça, daqui a pouco vira um buraco roxo!

Estou analisando agora a reportagem de Daniela Pinheiro. Publicada na edição de janeiro deste ano na Piauí, o texto é um perfil sobre José Dirceu de Oliveira Silva, o famoso Zé Dirceu. Ela utiliza na narrativa todos os recursos possíveis de uma excelente reportagem: digressões, acelerações, descrições, diálogos, detalhes, pensamentos, pausas, retrospectivas e etc. São onze páginas. E onze páginas da Piauí não são pouca coisa. Uma publicação que valoriza o bom texto e uma leitura agradável, fornece também um objeto de estudos fascinante.

O engraçado é analisar as declarações políticas que Dirceu falou ao longo dos dias que foi acompanhado por Pinheiro. Poucos escaparam. Do Lula, seu filho, senadores, empresários, até empresas de telefonia e companhias aéreas. Nada escapou foi do olhar e ouvidos atentos da jornalista. E ainda Dirceu fala que houve erros...

É aquela velha história. Existem algumas coisas que não voltam atrás: uma flecha lançada e a palavra falada. (a tarceira minha dor de cabeça não deixa lembrar...)

Me dei um tempo nesta terça-feira. Minha irmã quis usar o computador, de primeiro recusei, mas logo pensei em dar um tempinho para meus olhos... Não vejo a hora de ganhar logo meu laptop... \o/ poder fazer meus trabalhos no quarto, tranqüilo e sem ficar estressado com essa porcaria de teclado e a lentidão dessa carroça!

hauhauhauhau

Acho que amanhã será mais um dia de noitada de estudos...

Fui-me

sábado, 13 de setembro de 2008

Um pouco de música...

Domingos ultimamente não são fáceis pra mim... muitas lembranças deixam meu coração triste. É o único dia que me sento à mesa para comer, e sempre acabo chorando, engolindo a comida com um nó gigante na garganta. Apesar de passar as tardes lendo livros e reportagens do meu TCC, minha cabeça parece um pássaro desgovernado que voa sem parar...

Hoje não foi diferente, acho que não vai ser diferente por vários domingos ainda... Os mesmos sentimentos vão se repetir muitos e muitos domingos ainda. Fui à missa das 18h30. Encontrar-me com Deus, conversar mais intimamente com ele, pariticipar da eucaristia me faz mais forte para aguentar mais uma semana distante. Esse domingo, porém, tive que ir ao shopping pagar algumas contas. Na volta vim ouvindo um cd que estava no carro e uma música me tocou.

Incrível como ela é velha e ainda assim continua sendo uma das mais procuradas e conhecidas do grupo que a canta. Vou copiá-la aqui, por ter marcado esse domingo:

Onde você mora?
Cidade Negra

Amor igual ao teu
Eu nunca mais terei
Amor que eu nunca vi igual
Que eu nunca mais verei



Amor que não se pede
Amor que não se mede
Que não se repete
Amor que não se pede
Amor que não se mede
Que não se repete


Você vai chegar em casa
Eu quero abrir a porta
Aonde você mora
Aonde você foi morar
Aonde foi


Não quero estar de fora
Aonde esta você
Eu tive que ir embora


Mesmo querendo ficar
Agora eu sei
Eu sei que eu fui embora
Agora eu quero você
De volta pra mim

Amor igual ao teu
Eu nunca mais terei

Amor que eu nunca vi igual
Que eu nunca mais verei

Amor que não se pede
Amor que não se mede
Que não se repete
Amor que não se pede
Amor que não se mede
Que não se repete
Amor igual ao teu
Eu nunca mais terei


Amor que eu nunca vi igual
Que eu nunca mais verei

**

Eu sei onde vc mora, é onde eu quero morar
E amor igual a esse nunca vou encontrar mesmo, é eterno!

Pensando no vereador...

Concordo com o post do Rodrigo Piscitelli (Félix e a pobreza alheia) sobre a impossível perda do atual prefeito Silvio Félix.

Como comentei há algum tempo aqui neste blog, ele é muito mais um administrador que político. Um administrador que não valoriza muito motivação e valores humanos, mas não resta dúvida que soube administrar muito bem esses quatro anos.

Na minha opinião Félix foi contagiado pela política nesse primeiro mandato que está quase no final. Rodeado por políticos, o prefeito e candidato, pegou aquela malícia deles, um pouquinho de jogo de cintura de personalidades políticas de Limeira. (Boas ou não, "prefiro não comentar!")

Como Félix está reeleito, nos resta cutucar os candidatos a vereador! Vendo as recomendações, requerimentos, projetos de lei e pautas da Câmara, imperam coisas idiotas e inúteis de nomeações, medalhinhas para o zé da esquina e dias e mais dias d copo de fanta, dia da unha encravada e dia do buraco da rua de casa (que não existe).

Onde está a fiscalização do Executivo? Por que não verificam as contas da prefeitura, deixam para o TCU (Tribunal de Contas da União) e depois vem um release da prefeitura - TCU aprova contas de 2006 que deveria chamar "Graças a Deus não pegaram as contas fraudulentas para verificar"...

Deveriam cobrar mais e diminuir as aparições em eventos e inaugurações, com sorrisos lindos (nem tanto...) para os milhares de flashes, ainda mais quando a imprensa regional está presente. Difícil decidir por um candidato a vereador, quero votar em uma oposição ferrenha, que pegue na unha encravada do executivo.

Acho que a população deveria enxergar de forma mais clara o porquê de votar em um vereador. "Vou votar nela por que fala muito bem, tem boa postura e está na Câmara há quase um século", "Vou votar nele por que mora no meu bairro..." ou "Nossa... ele é candidato? Vou votar nele por que aparece na TV todo dia".

Sem questionar a seriedade destes candidatos, acho que a população deveria dar o voto para a oposição. Seria muito interessante ver uma câmara cheia de oposição QUE NÃO SE CORROMPAM COM OS SEUS IDEAIS NO MEIO DO CAMINHO, se entrar contra, que fique contra até o fim.

Infelizmente Félix não tem concorrentes tão competentes quanto ele. A Ana Carolina colocou em seu plano de governo a extinção do Ceprosom e três propostas de lazer para a cidade: "1. tirar o zoológico do centro; 2. Colocar o zoológico no horto; 3. Comprar mais animais para o zoológico". Vou parafrasear um profissional que ouvi: "Na administração dela os limeirenses só vão para o zoológico".

QUE ABSURDO

Como tem coragem ainda de concorrer? E ainda faz pose de séria... Os outros candidatos até tentam, talvez vençam pelo cansaço, mas mesmo assim vai ser difícil. Também sou contra a reeleição, defendo um mandato de seis anos, pois dos quatro atuais dois anos são gastos pensando nas eleições... (o pós e o pré eleição). Assim que Félix assumir começarão as discussões sobre os candidatos do pleito de 2012, como acontece na União.

Os perdedores desse ano poderiam começar então a fazer cursinho para prefeito. Estudar a Constituição Federal (claro, tem gente querendo passar por cima da União...), Lei Orgânica e todas as leis possíveis, além de cursinho de contabilidade, gerência, recursos humanos e todos os cursos possíveis que encontrarem por ai.

Quem sabe ano na próxima eleição os limeirenses não terão candidatos mais competentes. Enquanto isso, continuo pensando no vereador que vou votar.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Constatações interessantes

Cheguei há pouco tempo da inauguração do novo campus da Unicamp de Limeira, a Faculdade de Ciências Aplicadas da Unicamp. Queria muito ir para observar toda a movimentação que a imprensa local faz quando ó governador, ou outro político famoso está na cidade. No caso de hoje foi o governador José Serra. Vários jornalistas, câmeras e fotógrafos se amontoando para registrar a fala do governador foi uma cena interessante de se observar.

A primeira constatação mais interessante foi a manifestação de alunos do Ceset/Unicamp e a resposta de Serra à barulheira que eles faziam enquanto autoridades discursavam. Eles pediam moradia no campus da Unicamp, diziam que não têm segurança onde estudam, entre outras reivindicações. Serra, no início de seu discurso elogiou a Unicamp dizendo que é uma das instituições que mais registra patentes no Brasil. Usou essa informação para tentar calar os estudantes: "Em matéria de chateação essa merece uma patente." Foi vaiado e aplaudido. De todo o evento foi a única fala que eu anotei, a mais interessante pra mim, pois não estava ali para fazer a matéria da inauguração, mas sim para observar. Observação fez meu tio, Gino Contin Jr. logo após a declaração de Serra: "Como é que um ex-presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes) é contra um movimento estudantil?" Pode-se pensar no assunto...

O segundo ponto foi ouvir de uma loira azeda e infeliz a seguinte frase: "A imprensa é um pé no saco." Pé no saco deve ser a vida dela, ou ela própria na vida dos outros... Ela falou isso enquanto observava o governador dando uma coletiva, com vários repórteres se amontoando para tentar tirar declarações dele. Primeiro que foi uma falta de organização total. Não reservaram um local descente para Serra responder as perguntas da imprensa. A imprensa precisa de respostas, não é todo dia que o responsável pelo Estado vêm para Limeira... se vira nos 30 e consegue algo.

Uma funcionária da assessoria do estado chegou até nossa equipe, logo quando chegamos, dizendo: "Por que vocês não deram nenhuma notícia do góvi hj aqui na cidade?" Que informalidade!?! Já entregou de cara que a organização do evento seria pífia, pela qualidade da assessoria... A prefeitura daqui de Limeira realiza eventos bem melhores! Não havia água suficiente, nem reserva.. precisaram ir comprar mais caixas fora de lá. Até teve um coffee break, mas em outro lugar e reservado para imprensa e autoridades. (Diga-se de passagem que estava gostoso... hauhahua)

E a última observação e mais curiosa foi ver a patrulheira da Assessoria tomando notas das falas das autoridades. No meio de vários jornalistas, alguém anotando dados e falas só poderia estar captando informações para um possível texto jornalístico. Fiquei observando de longe. Perguntei pra uma pessoa que estava ao meu lado, e não soube me responder se a tal patrulheira estaria preparando algum release. Pedi para observarem o que tanto ela escrevia no caderno, e me disseram que eram mesmo as informações sobre o evento - de dados estatísticos, números gerais sobre a Unicamp, até se enfiar no meio de todos os jornalistas na hora da muvuca da coletiva para tentar ouvir o que Serra dizia. Não resisti e perguntei "Está fazendo release", ela confirmou, "Sim". Pouco depois: "Vai querer fazer faculdade de jornalismo?", "Não", me respondeu com uma cara desanimada. Então mate minha curiosidade "Por que vai fazer release então?", "para ajudar o pessoal da assessoria".

Hmmmmmmmmmmm com tanto estagiário lá, qual a razão de uma patrulheira tendo tal experiência? São observações superinteressantes que nós (estudantes de jornalismo) podemos fazer sobre situações diversas: a manifestação dos estudantes, pouco caso com a imprensa, falta de organização... mas não, alguém que nem terminou o colegial, muito menos pretende seguir carreira, fazendo algo que não é de sua alçada.

Mais interessante ainda é questionar a assessoria se a patrulheira estava mesmo fazendo o release e negarem veemente. "A assessoria está muito devagar, fala para o seu chefe isso", ouvi um dos jornalistas da redação dizendo ao telefone com um estagiário de lá. E não é a única reclamação, basta tocar no assunto que manifestações diversas, e sempre contrárias, surgem. Até tento defender quando sei que o problema são os funcionários públicos e comissionadas que atrapalham o serviço deles - sei muito bem como é isso, têm medo de dar qualquer tipo de declaração, ou escondem algo (o que não acho ser difícil, pois escondem mesmo) ou pensam que a imprensa é um pit-bull raivoso. Mas quando o problema é qualidade de quem trabalha no local, dai a figura muda...

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Shakira, ou Shake-ira.. huahuahauhua



Ri muito com esse vídeo...

MUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUITO BOM

Madrugada e surpresas

Incrível como a TV aberta tem coisas ridículas e despreparadas em pleno século que se discute novas mídias e qualidade na comunicação.

Planeta Bicho, na TVB, a devolução de um cachorro recuperado da sarna e uma visita ao zoológico de Americana, metade do segundo VT era só sobre um hipopótamo filhote e sua mãe "incrível como mãe é mãe em todas as espécies"... ¬¬

O apresentador gravou debaixo do sol, o olho dele parecia mais fechado que olhando para a câmera. Não sei o que é pior, esse programa ou o sbt repórter... é SBT neh...
huahuahauua

Me responda quem puder.

TCC é isso mesmo?

Quinta-feira já, 4h30 da manhã, estou há mais ou menos sete horas em frente ao computador, com algumas caminhadas até o quarto para buscar livros e apostilas, digitando e aprimorando um capítulo da minha monografia.

Em cima da escrivaninha oito livros de jornalismo - literário, cultural, sobre reportagem, perfis... Lage, Boas, Piza. Faro...

Na frente do monitor o tcc que entreguei à prébanca no final do semestre passado, um pacote de traquinas vazio, o cleluar que há algum tempo não recebe mensagen e algumas páginas semi-impressas - porque a porcaria da impressora está com problema

Do meu lado direito, três apostilas dos semestres anteriores, três livros, um monte de papel e uma revista.

Até atrás tem uma apostila do primeiro ano do curso de jornalismo.

Que nervoso que passo com essa porcaria de computaror... é um teste de paciência gigante, internet devagar por conta da lentidão do computador, teclado duro... QUE NERVOSO!!!!!!!!!!!!!!! hauahuahuhau

mas... tudo tem um único propósito, e vai além de simplesmente entregar essa monografia e apresentá-la... Ah... é maior. Muito maior! E vale a pena todo e qualquer sacrifício.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Alguns números especiais

24 um dia
17 um início oficial
6 meses
5 um mês
306 um quarto
25 uma idade
3 horas
2 um par prateado e dourado
1 lua
1 mar
4 noites
4 dias
2 sabores - quatro queijos e frango, sprit e guaraná
2 reais o preço de um óleo de urucum
1000 sorrisos

infinas vezes a soma de todos os números que possam ter relação com a história - meu amor, por você

^^