segunda-feira, 28 de junho de 2010
Transtornos mentais atingem 23 milhões de pessoas no Brasil
Estadão.com.br
No Brasil, 23 milhões de pessoas (12% da população) necessitam de algum atendimento em saúde mental. Pelo menos 5 milhões de brasileiros (3% da população) sofrem com transtornos mentais graves e persistentes.
De acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria, apesar de a política de saúde mental priorizar as doenças mais graves, como esquizofrenia e transtorno bipolar, as mais comuns estão ligadas à depressão, ansiedade e a transtornos de ajustamento.
Em todo o mundo, mais de 400 milhões de pessoas são afetadas por distúrbios mentais ou comportamentais. Os problemas de saúde mentais ocupam cinco posições no ranking das dez principais causas de incapacidade, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Dados da OMS indicam que 62% dos países têm políticas de saúde mental, entre eles o Brasil. No ano passado, o País destinou R$ 1,4 bilhão em saúde mental.
Desde a aprovação da chamada Lei da Reforma Psiquiátrica (Lei nº 10.216/2001), os investimentos são principalmente direcionados a medidas que visam a tirar a loucura dos hospícios, com a substituição do atendimento em hospitais psiquiátricos (principalmente das internações) pelos serviços abertos e de base comunitária.
Em 2002, 75,24% do orçamento federal de saúde mental foram repassados a hospitais psiquiátricos, de um investimento total de R$ 619,2 milhões. Em 2009, o porcentual caiu para 32,4%. Uma das principais metas da reforma é a redução do número de leitos nessas instituições. Até agora, foram fechados 17,5 mil, mas ainda restam 35.426 leitos em hospitais psiquiátricos públicos ou privados em todo o país.
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Para quem gosta de políticas públicas pode pensar na falta que a divulgação sobre os serviços de tratamento e principalmente sobre esses transtornos mentais faz. Se o número de pessoas que têm os problemas citados na matéria do Estadão é tão grande no Brasil, imaginem a quantidade não-oficial! Várias pessoas não se dão bem no seu dia a dia e reclamam constantemente de variações agressivas de humor sem ao menos saber que podem ser "vítimas" do transtorno bipolar. Já vi campanhas do Ministério da Saúde, e demais secretarias e órgãos dessa área, para vários tipos de moléstias e outras patologias, principalmente focando na prevenção, mas ninguém fala sobre esses transtornos. Será que em pleno século 21 ainda há preconceitos, ou é medo de encontrar tantas pessoas 'transtornadas' e não dar conta do recado depois?
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Natura traz novidades para aquecer seu inverno
Marca lança linha de hidratantes de Cereja e Avelã este ciclo
por Alex Contin
17 de junho de 2010
Depois de dias quentes e suados finalmente chegou a estação que é reconhecida pela elegância. Estamos oficialmente a poucos dias do início da estação mais fria do ano: o inverno. As temperaturas baixas já estão sendo registradas pelos termômetros oficiais e em Limeira eles já marcaram 6º Celsius. Com esse frio não dá vontade de sair da cama e as vezes a preguiça predomina ao pensar em tomar banho, naquela água que demora para esquentar e depois não dá mais vontade de sair e enfrentar a brisa gelada ao abrir a porta. Pensando nessas características tão marcantes do inverno, a Natura lança no seu próximo ciclo de vendas uma linha especial de hidratantes para o corpo, mãos e pés.
A novidade é a linha Tododia Cereja e Avelã. Além de uma nova fragrância para a linha que já é conhecida pelos seus hidratantes de Macadâmia, Algodão, Mel e Cereais, Alecrim e Sálvia e Frutas Vermelhas e Pêssego, o cheiro único da união da vermelha e suculenta cereja se juntou à doce avelã. Um cheiro delicado e gostoso aliado a uma fórmula que, segundo a Natura, garante até 30h de nutrição para o corpo.
Além da fragrância inovadora, a linha também traz uma novidade especialmente pensada para o inverno. Estamos falando do Hidratante de banho com enxague. Para quem não gosta nem de pensar em passar hidratante na pele com o frio das noites que estamos encontrando, esse produto é uma ótima oportunidade para manter a pele hidratada. Nessa estação fria a umidade relativa do ar fica baixa, o que deixa o ar mais seco que as outras estações. Por conta disso a pele sofre mais no dia a dia e é por isso que é importante manter a pele do corpo todo hidratada. O hidratante com enxague tem uma combinação exclusiva de óleos vegetais para a pessoa já sair do banho hidratado. Os relatos de queda na venda de óleo trifásicos e óleos perfumados para o banho aumentam quando as temperaturas começam a cair. Por isso nada mais justo que um lançamento como este para deixar a preguiça de lado na hora de cuidar do próprio corpo.
A linha toda do Tododia Inverno é composta pelo tradicional Hidratante de 400 ml com a conhecida válvula pump, o Sabonete Líquido com 300 ml, os Hidratantes para mãos e pés com 50 ml cada, os Sabonetes em Barra que são vendidos em caixas com cinco unidades de 90 g cada e o novo Hidratante de Banho com Enxague. Os preços, apesar de seguirem os valores da linha Tododia chegam para o consumidor com descontos especiais de lançamento. O Hidratante, de R$ 29,80 está sendo vendido por R$ 24,80 durante este ciclo 9 (do dia 18 de junho a 9 de julho). Confira nas imagens abaixo os preços das novidades.
Novidade para as crianças
Os lançamentos de inverno não param nos hidratantes da linha Tododia. A Natura tem uma linha específica para as crianças, com perfumes e produtos para os cabelos chamada Naturá. Neste ciclo essa linha também ganha três novidades: é o shampoo Tcharãn e o condicionador Borogodó. A relação desses lançamentos com o clima frio é sua formulação especial. De acordo com a Natura, a "fórmula inovadora oferece uma secagem 16% mais rápida". Essa é uma característica pensada para as crianças que geralmente são mais frágeis e ficam resfriadas com mais facilidade. Com um tratamento para os cabelos que seca mais rápido, o tempo que a criança vai ficar com a cabeça molhada reduz. Só quem é mãe vai entender o que é uma criança com a cabeça seca nesse inverno...
Além da fórmula especial, essas duas novidades têm cheiro de frutas vermelhas! Delicado e doce... não são características que toda mãe enxerga nos seus pequenos? Para completar a linha de produtos para os cabelos, a Natura também trás o gel Tchop Tchura, ideal para penteados práticos e divertidos em meninos e meninas. O shampoo e o condicionador também são lançados com preços e promoção especial. Na compra dos dois juntos o consumidor ganha um desconto de 20% durante este ciclo 9.
Mudança
Para quem gosta de produtos exóticos e únicos, os catálogos da Natura trazem o perfume Frescor de Castanha com uma nova fórmula. "Com notas envolventes e aconchegantes, a nova fragrância revela a essência marcante e original da castanha, trazendo um toque surpreendente de frescor", define a empresa. O cheiro realmente mudou e ficou muito mais gostoso. De acordo com a Natura, duas pesquisas foram feitas com clientes e constatou que essa nova fragrância superou o Frescor de Maracujá, que é hoje um dos perfumes mais vendidos da empresa. A novidade chega para os clientes também em uma promoção única. O Frescor de Castanha junto com os frescores de Pitanga e Cupuaçu estão por R$ 39,90 - R$ 12 a menos que o preço normal (R$ 51,90).
Minha opinião
Essas novidades e promoções você só encontra nos catálogos dos Consultores Natura. Vale a pena ressaltar que eu, Alex Contin, faço parte desta equipe! (risos). Fiz este texto baseado nas informações que a própria Natura nos passa e também a partir das minhas percepções dos produtos. Na tarde da última quarta-feira, dia 16, pude sentir o cheiro de todos os produtos. O que mais gostei foi o novo Frescor de Castanha. Realmente ficou muito melhor e fiquei sentindo o cheiro do dorso de minha mão de hora em hora. As notas desse perfume são muito agradáveis. Outra fragrância que me surpreendeu foi o cheiro de frutas vermelhas do shampoo e do condicionador da Naturé. Quem tem filhos vai adorar sentir esse perfume do cabelo dos pequenos.
Quem quiser verificar essa novidades, pode solicitar uma visita. Tenho amostras do Frescor Castanha e dos novos hidratantes da linha Tododia. Esses produtos estarão a pronta entrega a partir da próxima semana - assim que a empresa entregar o pedido, claro... Confiram as fotos dos produtos. Caso tenham encomendas, dúvidas ou pedidos de visita, é só entrar em contato pelo e-mail alex.contin@gmail.com, através de comentários aqui no blog ou pelo telefone 7801-1427 (Nextel).
terça-feira, 8 de junho de 2010
Lady Gaga - Alejandro
Finalmente o tão eperado clipe Alejandro. Superprodução hein...
Escrevi a linha antes do clipe antes de assistí-lo completamente. Depois da experiência eu o definiria: superprodução erótica baseada na Madonna... hehehe
Vejam só esses dois clipes para comparar:
Continuando suas coisinhas estranhas... olhem o quite que está a venda no site oficial da cantora:
Uma camiseta, uma vela de sétimo dia, um par de brincos de rosas e um cd. Bem sugestivo não é?
Escrevi a linha antes do clipe antes de assistí-lo completamente. Depois da experiência eu o definiria: superprodução erótica baseada na Madonna... hehehe
Vejam só esses dois clipes para comparar:
Continuando suas coisinhas estranhas... olhem o quite que está a venda no site oficial da cantora:
Uma camiseta, uma vela de sétimo dia, um par de brincos de rosas e um cd. Bem sugestivo não é?
A colheita versus o desmatamento
Acabei de entrar no site da Agência Brasil e uma das notícias que mais me chamou a atenção foi a seguinte:
Safra recorde de grãos deve chegar a 146,9 milhões de toneladas, estima Conab Macedo
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O bom regime de chuvas nas áreas de maior produção, o aumento da produtividade do milho no Paraná e em Goiás e o aumento da área plantada com esse cereal e a soja em Mato Grosso são os principais fatores que levaram a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a estimar uma colheita recorde de 146,92 milhões de toneladas de grãos para a safra 2009/2010, que chega à fase final.
O resultado do nono levantamento desta safra, divulgado hoje (8), é 8,7% superior aos 135,13 milhões de toneladas colhidas no ciclo 2008/2010. A soja deve ser responsável por 68,7 milhões de toneladas, volume 20,2% maior que o da safra passada. A produção total de milho, somadas a primeira e a segunda safras, deve chegar a 53,46 milhões de toneladas, um aumento de 4,8% em relação ao ciclo anterior. Assim, as duas culturas representam 83,1% do volume de toda a safra de grãos.
Segundo a Conab, faltando menos de um mês para o final da safra, já foram colhidos 76% do arroz, 98% do milho primeira safra e quase todo o feijão. Apesar do recorde de produção, a área total plantada no ciclo 2009/2010 é 0,6% inferior à do período anterior, ficando em 47,4 milhões de hectares.
Para a safra de inverno, a estatal estima que a área de plantio do trigo deve totalizar 2,12 milhões de hectares, uma redução de 12,5% em relação à do ciclo anterior. A queda deve ocorrer principalmente nos dois maiores estados produtores, o Rio Grande do Sul e o Paraná, que detêm 89% da produção brasileira. A previsão é que sejam colhidos em todo o país 5,06 milhões de toneladas de trigo, contra os 5,88 milhões de toneladas da safra anterior.
A pesquisa de campo feita pelos técnicos da Conab com representantes de cooperativas, sindicatos rurais, órgãos públicos e privados ligados ao setor em todo o país foi realizada entre os dias 1° e 22 de maio.
Estimulante ler que a safra de grãos deve ser recorde. É um ponto importante para a economia brasileira, afinal esses grãos também são as chamadas commodities, negociadas no mercado externo.
Ok. Mas e a consequência? O texto da Agência só relata os números positivos da safra de soja, feijão e arroz. O primeiro desses itens, vale lembrar, é um dos causadores indiretos do desmatamento da floresta Amazônica, não é? Portanto, qual o impacto do aumento da safra sobre o meio ambiente? Para plantar é preciso desmatar. Onde antigamente eram grandes florestas distribuidas sobre a planície do estado do Mato Grosso, hoje são enormes plantações desse grão motivo de orgulho para fazendeiros.
Pesquisando sobre desmatamento no Google encontrei uma ONG chamada Conservação Internacional. Na área 'Quem somos' do seu site a organização se define assim: "A CI é uma organização privada, sem fins lucrativos, dedicada à conservação e utilização sustentada da biodiversidade. Fundada em 1987, em poucos anos a CI cresceu e se tornou uma das mais eficientes organizações ambientalistas do mundo. Atualmente, trabalha para preservar ecossistemas ameaçados de extinção em mais de 30 países distribuídos por quatro continentes."
O que interessa para este post é uma publicação que está disponível no site. O artigo "Desmatamento na Amazônia brasileira: história, índices e conseqüências", de Philip M. Fearnside, traz dados que são válidos para confrontar com o release do governo. Vejam trechos que extrai:
"Em 2003, a área de floresta desmatada na Amazônia brasileira alcançou 648,5 x 103km2 (16,2% dos 4 x 106km2 da floresta original da Amazônia Legal, que é de 5 x 106km2), incluindo, aproximadamente, 100 x 103km2 de desmatamento “antigo” (pré-1970) no Pará
e no Maranhão (Figura 1; INPE, 2004). O índice atual e a extensão cumulativa do desmatamento abrangem áreas enormes. A extensão original da floresta amazônica brasileira era, aproximadamente, equivalente à área da Europa Oriental." (p. 2)
"Antes do Plano Real, em 1994, a hiperinflação dominou a economia do Brasil durante décadas. A terra era muito valorizada e os preços atingiam níveis mais altos do que poderiam ser justificados como um insumo para a produção agropecuária. a retirada das florestas possibilitava reivindicações pela terra e o desmatamento para a formação de pastagens era o mais barato e mais efetivo nesse sentido, embora seja questionável até onde essa atividade era usada como especulação de terra (Hecht et al., 1988; Farninow, 1998; Fearnside, 987, 2002b)" (p. 2)
"O estado do Mato Grosso, sozinho, contabilizou 26% do total de 11,1 x 103km2 de área desmatada, em 1991, e tinha a maior porcentagem de suas terras privadas em fazendas
iguais ou maiores que 1.000 hectares (84% na época do censo agrícola de 1985). Por outro lado, o estado de Rondônia – famoso por seu desmatamento pelos pequenos fazendeiros – representava apenas 10% do total de 1991, e o estado do Acre, apenas 3%. O aumento para um índice de 23 x 103km2/ano, em 2002, mesmo com a economia interna sem vitalidade, pode ser parcialmente atribuído a um aumento da globalização
das forças de desmatamento, com um marcante crescimento do mercado internacional de soja e, em especial, de carne bovina. Anteriormente, a carne bovina restringia-se ao mercado nacional devido à febre aftosa (Alencar et al., 2004; Kaimowitz et al., 2004)." (p.4)
E agora dados mais atuais do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe):
"O sistema DETER – Detecção do Desmatamento em Tempo Real, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), registrou nos meses de março e abril, respectivamente, 51.79 km2 e 51.71 km2 de desmatamentos por corte raso ou degradação progressiva na Amazônia Legal, somando 103.5 km2.
A tabela abaixo mostra o total de desmatamentos verificados no bimestre pelo DETER para os estados da Amazônia Legal:
Informações complementares do Relatório de Avaliação DETEr de março e abril deste ano (disponível aqui):
"O desmatamento por corte raso é o processo de remoção total da cobertura florestal em um curto intervalo de tempo."
E ai? Não vale pensar se o crescimento da safra é bom ou ruim?
Safra recorde de grãos deve chegar a 146,9 milhões de toneladas, estima Conab Macedo
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O bom regime de chuvas nas áreas de maior produção, o aumento da produtividade do milho no Paraná e em Goiás e o aumento da área plantada com esse cereal e a soja em Mato Grosso são os principais fatores que levaram a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a estimar uma colheita recorde de 146,92 milhões de toneladas de grãos para a safra 2009/2010, que chega à fase final.
O resultado do nono levantamento desta safra, divulgado hoje (8), é 8,7% superior aos 135,13 milhões de toneladas colhidas no ciclo 2008/2010. A soja deve ser responsável por 68,7 milhões de toneladas, volume 20,2% maior que o da safra passada. A produção total de milho, somadas a primeira e a segunda safras, deve chegar a 53,46 milhões de toneladas, um aumento de 4,8% em relação ao ciclo anterior. Assim, as duas culturas representam 83,1% do volume de toda a safra de grãos.
Segundo a Conab, faltando menos de um mês para o final da safra, já foram colhidos 76% do arroz, 98% do milho primeira safra e quase todo o feijão. Apesar do recorde de produção, a área total plantada no ciclo 2009/2010 é 0,6% inferior à do período anterior, ficando em 47,4 milhões de hectares.
Para a safra de inverno, a estatal estima que a área de plantio do trigo deve totalizar 2,12 milhões de hectares, uma redução de 12,5% em relação à do ciclo anterior. A queda deve ocorrer principalmente nos dois maiores estados produtores, o Rio Grande do Sul e o Paraná, que detêm 89% da produção brasileira. A previsão é que sejam colhidos em todo o país 5,06 milhões de toneladas de trigo, contra os 5,88 milhões de toneladas da safra anterior.
A pesquisa de campo feita pelos técnicos da Conab com representantes de cooperativas, sindicatos rurais, órgãos públicos e privados ligados ao setor em todo o país foi realizada entre os dias 1° e 22 de maio.
Estimulante ler que a safra de grãos deve ser recorde. É um ponto importante para a economia brasileira, afinal esses grãos também são as chamadas commodities, negociadas no mercado externo.
Ok. Mas e a consequência? O texto da Agência só relata os números positivos da safra de soja, feijão e arroz. O primeiro desses itens, vale lembrar, é um dos causadores indiretos do desmatamento da floresta Amazônica, não é? Portanto, qual o impacto do aumento da safra sobre o meio ambiente? Para plantar é preciso desmatar. Onde antigamente eram grandes florestas distribuidas sobre a planície do estado do Mato Grosso, hoje são enormes plantações desse grão motivo de orgulho para fazendeiros.
Pesquisando sobre desmatamento no Google encontrei uma ONG chamada Conservação Internacional. Na área 'Quem somos' do seu site a organização se define assim: "A CI é uma organização privada, sem fins lucrativos, dedicada à conservação e utilização sustentada da biodiversidade. Fundada em 1987, em poucos anos a CI cresceu e se tornou uma das mais eficientes organizações ambientalistas do mundo. Atualmente, trabalha para preservar ecossistemas ameaçados de extinção em mais de 30 países distribuídos por quatro continentes."
O que interessa para este post é uma publicação que está disponível no site. O artigo "Desmatamento na Amazônia brasileira: história, índices e conseqüências", de Philip M. Fearnside, traz dados que são válidos para confrontar com o release do governo. Vejam trechos que extrai:
"Em 2003, a área de floresta desmatada na Amazônia brasileira alcançou 648,5 x 103km2 (16,2% dos 4 x 106km2 da floresta original da Amazônia Legal, que é de 5 x 106km2), incluindo, aproximadamente, 100 x 103km2 de desmatamento “antigo” (pré-1970) no Pará
e no Maranhão (Figura 1; INPE, 2004). O índice atual e a extensão cumulativa do desmatamento abrangem áreas enormes. A extensão original da floresta amazônica brasileira era, aproximadamente, equivalente à área da Europa Oriental." (p. 2)
"Antes do Plano Real, em 1994, a hiperinflação dominou a economia do Brasil durante décadas. A terra era muito valorizada e os preços atingiam níveis mais altos do que poderiam ser justificados como um insumo para a produção agropecuária. a retirada das florestas possibilitava reivindicações pela terra e o desmatamento para a formação de pastagens era o mais barato e mais efetivo nesse sentido, embora seja questionável até onde essa atividade era usada como especulação de terra (Hecht et al., 1988; Farninow, 1998; Fearnside, 987, 2002b)" (p. 2)
"O estado do Mato Grosso, sozinho, contabilizou 26% do total de 11,1 x 103km2 de área desmatada, em 1991, e tinha a maior porcentagem de suas terras privadas em fazendas
iguais ou maiores que 1.000 hectares (84% na época do censo agrícola de 1985). Por outro lado, o estado de Rondônia – famoso por seu desmatamento pelos pequenos fazendeiros – representava apenas 10% do total de 1991, e o estado do Acre, apenas 3%. O aumento para um índice de 23 x 103km2/ano, em 2002, mesmo com a economia interna sem vitalidade, pode ser parcialmente atribuído a um aumento da globalização
das forças de desmatamento, com um marcante crescimento do mercado internacional de soja e, em especial, de carne bovina. Anteriormente, a carne bovina restringia-se ao mercado nacional devido à febre aftosa (Alencar et al., 2004; Kaimowitz et al., 2004)." (p.4)
E agora dados mais atuais do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe):
"O sistema DETER – Detecção do Desmatamento em Tempo Real, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), registrou nos meses de março e abril, respectivamente, 51.79 km2 e 51.71 km2 de desmatamentos por corte raso ou degradação progressiva na Amazônia Legal, somando 103.5 km2.
A tabela abaixo mostra o total de desmatamentos verificados no bimestre pelo DETER para os estados da Amazônia Legal:
Informações complementares do Relatório de Avaliação DETEr de março e abril deste ano (disponível aqui):
"O desmatamento por corte raso é o processo de remoção total da cobertura florestal em um curto intervalo de tempo."
E ai? Não vale pensar se o crescimento da safra é bom ou ruim?
Off Runway, Brazilian Beauty Goes Beyond Blond
RESTINGA SÊCA, Brazil — Before setting out in a pink S.U.V. to comb the schoolyards and shopping malls of southern Brazil, Alisson Chornak studies books, maps and Web sites to understand how the towns were colonized and how European their residents might look today.
The goal, he and other model scouts say, is to find the right genetic cocktail of German and Italian ancestry, perhaps with some Russian or other Slavic blood thrown in. Such a mix, they say, helps produce the tall, thin girls with straight hair, fair skin and light eyes that Brazil exports to the runways of New York, Milan and Paris with stunning success.
Yet Brazil is not the same country it was in 1994, when Gisele Bündchen, the world’s top earning model, was discovered in a tiny town not far from here. Darker-skinned women have become more prominent in Brazilian society, challenging the notions of Brazilian beauty and success that Ms. Bündchen has come to represent here and abroad.
Taís Araújo just finished a run as the first black female lead in the coveted 8 p.m. soap opera slot. Marina Silva, a former government minister born in the Amazon, is running for president. And over the past decade, the income of black Brazilians rose by about 40 percent, more than double the rate of whites, as Brazil’s booming economy helped trim the inequality gap and create a more powerful black consumer class, said Marcelo Neri, an economist in Rio de Janeiro.
Even prosecutors have waded into the debate over what Brazilian society looks like — and how it should be represented. São Paulo Fashion Week, the nation’s most important fashion event, has been forced by local prosecutors to ensure that at least 10 percent of its models are of African or indigenous descent.
Despite those shifts, more than half of Brazil’s models continue to be found here among the tiny farms of Rio Grande do Sul, a state that has only one-twentieth of the nation’s population and was colonized predominantly by Germans and Italians.
Indeed, scouts say that more than 70 percent of the country’s models come from three southern states that hardly reflect the multiethnic melting pot that is Brazil, where more than half the population is nonwhite.
On the pages of its magazines, Brazil’s beauty spectrum is clearer. Nonwhite women, including celebrities of varying body types, are interspersed with white models. But on the runways, the proving ground for models hoping to go abroad, the diversity drops off precipitously. Prosecutors investigating discrimination complaints against São Paulo Fashion Week found that only 28 of the event’s 1,128 models were black in early 2008.
Fonte: NYTimes
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É... nada como a inveja das modelos brasileiras!
Explosão em gasoduto mata ao menos um no Texas
Uma explosão atingiu um gasoduto no norte do estado americano do Texas nesta terça-feira, matando ao menos uma pessoa, de acordo com autoridades locais.
Anteriormente, ao menos três mortes haviam sido relatadas, mas apenas uma foi confirmada.
O corpo de um funcionário que estava desaparecido foi encontrado na madrugada de hoje, várias horas depois da explosão. Autoridades tinham esperança de que o homem tivesse conseguido escapar do local, como colegas que se dirigiram sozinhos a hospitais.
A explosão aconteceu quando um grupo de trabalhadores começou a cavar e aparentemente um deles atingiu um dos encanamentos de gás natural.
Os encanamentos levam gás do oeste do Texas para companhias no leste do estado. Um porta-voz disse que a companhia trabalhará com os clientes para evitar a interrupção do abastecimento devido à explosão.
A explosão ocorre apenas um dia depois que sete trabalhadores sofreram queimaduras em outro acidente em uma área rural ao sudoeste de Pittsburgh, no estado de Virgínia Ocidental.
Fonte: Folha.com
Economia cresce 9% no 1º tri e tem expansão anual recorde, diz IBGE
Em ritmo mais forte de expansão após a crise, a economia brasileira cresceu 2,7% no primeiro trimestre ante os três meses imediatamente anteriores, registrando o maior aumento nesse comparativo desde a expansão contabilizada no primeiro trimestre de 2004 (2,8%).
Já ante igual período no ano anterior, o incremento foi de 9,0%, apresentando o maior crescimento nesse confronto em toda a série histórica, iniciada em 1996 neste caso, segundo os dados divulgados nesta terça-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O PIB (Produto Interno Bruto) no período foi de R$ 826,4 bilhões.
Nos últimos 12 meses encerrados em março, o PIB reverteu seguidos resultados negativos e acumula elevação de 2,4% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores.
O PIB, que mostra o comportamento de uma economia, é a soma dos bens e serviços produzidos por um país --é formado pela indústria, agropecuária e serviços.
O indicador também pode ser analisado a partir do consumo, ou seja, pelo ponto de vista de quem se apropriou do que foi produzido. Neste caso, é dividido pelo consumo das famílias, pelo consumo do governo, pelos investimentos feitos pelo governo e empresas privadas e pelas exportações.
O investimento, medido pela chamada FBCF (Formação Bruta de Capital Fixo), teve alta de 26% no primeiro trimestre, se comparado a igual período no ano anterior --o resultado é o melhor na série histórica. Na comparação com o quarto trimestre, houve incremento de 7,4%. Em 12 meses, houve queda de 1,5%.
A taxa de investimento representou 18,0% do PIB no primeiro trimestre. No mesmo período de 2009, havia significado 16,3%.
Consumo
O consumo das famílias teve aumento de 9,3% no primeiro trimestre. Em relação ao quarto trimestre, constatou-se crescimento de 1,5%, e nos últimos 12 meses, acumula incremento de 6,0%.
O consumo do governo registrou alta de 2,0% no primeiro trimestre. Em relação ao trimestre imediatamente anterior, o consumo do governo cresceu 0,9%, e nos últimos 12 meses, acumula expansão de 3,1%.
Pelo lado do setor externo, as exportações de bens e serviços subiram 14,5% frente ao primeiro trimestre de 2009. Ante o quarto trimestre, apresentaram elevação de 1,7%.
Já as importações de bens e serviços aumentaram 39,5% em relação ao primeiro trimestre de 2009 --a maior expansão da série--, e registraram alta de 13,1% se comparado ao quarto trimestre.
Fonte: CIRILO JUNIOR - Folha.com
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Vai falar que o Brasil não se saiu bem da crise? Na análise de um leigo sim... emprego está retomando o patamar anterior, o consumo voltou a crescer, a indústria está aumentando a produção... pelo jeito só o governo que consumiu pouco. 2,0% parece pouco... a Folha não mostrou dados práticos de quanto esses 2% representam no período, nem onde foram gastos... isso seria interessante sabermos.
Ai que saudade de escrever minhas notícias e analisar esse monte de dados... óò (risos)
Já ante igual período no ano anterior, o incremento foi de 9,0%, apresentando o maior crescimento nesse confronto em toda a série histórica, iniciada em 1996 neste caso, segundo os dados divulgados nesta terça-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O PIB (Produto Interno Bruto) no período foi de R$ 826,4 bilhões.
Nos últimos 12 meses encerrados em março, o PIB reverteu seguidos resultados negativos e acumula elevação de 2,4% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores.
O PIB, que mostra o comportamento de uma economia, é a soma dos bens e serviços produzidos por um país --é formado pela indústria, agropecuária e serviços.
O indicador também pode ser analisado a partir do consumo, ou seja, pelo ponto de vista de quem se apropriou do que foi produzido. Neste caso, é dividido pelo consumo das famílias, pelo consumo do governo, pelos investimentos feitos pelo governo e empresas privadas e pelas exportações.
O investimento, medido pela chamada FBCF (Formação Bruta de Capital Fixo), teve alta de 26% no primeiro trimestre, se comparado a igual período no ano anterior --o resultado é o melhor na série histórica. Na comparação com o quarto trimestre, houve incremento de 7,4%. Em 12 meses, houve queda de 1,5%.
A taxa de investimento representou 18,0% do PIB no primeiro trimestre. No mesmo período de 2009, havia significado 16,3%.
Consumo
O consumo das famílias teve aumento de 9,3% no primeiro trimestre. Em relação ao quarto trimestre, constatou-se crescimento de 1,5%, e nos últimos 12 meses, acumula incremento de 6,0%.
O consumo do governo registrou alta de 2,0% no primeiro trimestre. Em relação ao trimestre imediatamente anterior, o consumo do governo cresceu 0,9%, e nos últimos 12 meses, acumula expansão de 3,1%.
Pelo lado do setor externo, as exportações de bens e serviços subiram 14,5% frente ao primeiro trimestre de 2009. Ante o quarto trimestre, apresentaram elevação de 1,7%.
Já as importações de bens e serviços aumentaram 39,5% em relação ao primeiro trimestre de 2009 --a maior expansão da série--, e registraram alta de 13,1% se comparado ao quarto trimestre.
Fonte: CIRILO JUNIOR - Folha.com
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Vai falar que o Brasil não se saiu bem da crise? Na análise de um leigo sim... emprego está retomando o patamar anterior, o consumo voltou a crescer, a indústria está aumentando a produção... pelo jeito só o governo que consumiu pouco. 2,0% parece pouco... a Folha não mostrou dados práticos de quanto esses 2% representam no período, nem onde foram gastos... isso seria interessante sabermos.
Ai que saudade de escrever minhas notícias e analisar esse monte de dados... óò (risos)
Clássicos de Literatura Econômica
Para quem adora economia, assim como eu, aqui via uma dica interessante do Ipea:
"A Diretoria de Estudos Macroeconômicos (Dimac) do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) reeditou a publicação “Clássicos de Literatura Econômica”, lançada originalmente pelo Ipea/Inpes em 1988. O livro original, que ganhou versão eletrônica e consta em CD anexo à obra, continha textos clássicos de macroeconomia e microeconomia.
"Esta terceira edição apresenta artigos de macroeconomia selecionados e traduzidos no começo da década de 1980 e publicados, inicialmente, na revista Literatura Econômica, entre 1983 e 1987. São eles “A instabilidade do capitalismo”, de Joseph Schumpeter; “Algumas observações sobre a “Teoria de Keynes”, de Michael Kalecki; “Teorias alternativas da taxa de juros” e “A teoria ex ante da taxa de juros”, de John Maynard Keynes; “Teorias alternativas da taxa de juros: réplica”, de Bertil Ohlin; “O Sr. Keynes e os ‘clássicos’: uma sugestão de interpretação”, de John Richard Hicks; “Moeda, capital e outras reservas de valor” e “Uma abordagem de equilíbrio geral para a teoria monetária”, de James Tobin; e “Inflação e desemprego: a novidade da dimensão política”, de Milton Friedman.
"O lançamento desta edição de Clássicos de Literatura Econômica é parte de um programa institucional do Ipea de republicação de diversos de seus livros que marcaram o estudo de Economia e Ciências Sociais no país. Este livro contém ideias essenciais para aqueles que desejam contribuir para a formulação de uma macroeconomia voltada à promoção do desenvolvimento."
Veja o livro na íntegra
"A Diretoria de Estudos Macroeconômicos (Dimac) do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) reeditou a publicação “Clássicos de Literatura Econômica”, lançada originalmente pelo Ipea/Inpes em 1988. O livro original, que ganhou versão eletrônica e consta em CD anexo à obra, continha textos clássicos de macroeconomia e microeconomia.
"Esta terceira edição apresenta artigos de macroeconomia selecionados e traduzidos no começo da década de 1980 e publicados, inicialmente, na revista Literatura Econômica, entre 1983 e 1987. São eles “A instabilidade do capitalismo”, de Joseph Schumpeter; “Algumas observações sobre a “Teoria de Keynes”, de Michael Kalecki; “Teorias alternativas da taxa de juros” e “A teoria ex ante da taxa de juros”, de John Maynard Keynes; “Teorias alternativas da taxa de juros: réplica”, de Bertil Ohlin; “O Sr. Keynes e os ‘clássicos’: uma sugestão de interpretação”, de John Richard Hicks; “Moeda, capital e outras reservas de valor” e “Uma abordagem de equilíbrio geral para a teoria monetária”, de James Tobin; e “Inflação e desemprego: a novidade da dimensão política”, de Milton Friedman.
"O lançamento desta edição de Clássicos de Literatura Econômica é parte de um programa institucional do Ipea de republicação de diversos de seus livros que marcaram o estudo de Economia e Ciências Sociais no país. Este livro contém ideias essenciais para aqueles que desejam contribuir para a formulação de uma macroeconomia voltada à promoção do desenvolvimento."
Veja o livro na íntegra
Aviação regional brasileira começa a crescer
Estudo do Ipea aponta o desenvolvimento econômico das cidades médias como gerador de oportunidades para o setor aéreo no País
O Brasil tem registrado grandes taxas de crescimento no mercado de transporte aéreo. Em 2009, quando vários setores sofreram os efeitos da crise internacional que provocou colapsos mundo afora, o número de passageiros cresceu a taxas de dois dígitos no segundo semestre. Trata-se, portanto, de um setor com inúmeras oportunidades em um horizonte que se estende além dos eventos da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016.
As oportunidades e os obstáculos para o progresso da infraestrutura aérea foram analisados no Comunicado do Ipea nº 54, Panorama e perspectivas para o transporte aéreo no Brasil no mundo, divulgado nesta segunda-feira, 31, em Brasília. O estudo faz parte da série Eixos do Desenvolvimento Brasileiro, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.
O Comunicado sugere, entre outras políticas para o setor, a abertura do capital da Infraero que permitiria à empresa captar recursos no mercado e, assim, ter maior capacidade de investimento. Segundo o estudo, apesar de a Infraero fazer investimentos, a distribuição de seus recursos não corresponde à necessidade da demanda. Os recursos dos aeroportos rentáveis que ela administra são redistribuídos dispersivamente para aeroportos que não têm autonomia financeira para continuar funcionando.
“Não se pode vislumbrar soluções baseadas exclusivamente em recursos públicos”, afirma o documento, depois de ressaltar os avanços necessários para atender ao crescimento da aviação regional, cujas infraestruturas, tanto aeroportuária quanto aeronáutica, são precárias em cidades que polarizam economias regionais e estão em pleno desenvolvimento. Trata-se, de acordo com o estudo, “de gerar um ambiente de estabilidade institucional, segurança jurídica e estímulo aos investimentos privados, de forma a ampliar a abrangência de concessões e de viabilizar as parcerias público-privadas”.
[leia o release na íntegra no site do Ipea aqui]
Nova organização
De 2003 até hoje, a demanda do setor aéreo tem crescido significativamente acima do Produto Interno Bruto (PIB). Embora aponte uma escassez de investimentos em relação ao crescimento da demanda por serviço aéreo, o estudo do Ipea conclui que este é um setor que cresce vertiginosamente e que precisa de uma nova organização institucional, diferente daquela pautada pela realidade do País e do mundo antes da globalização.
Em praticamente todas as grandes metrópoles dos países desenvolvidos os aeroportos sofrem de congestionamentos, e hoje existem transportes alternativos. ”No Brasil, nós também já temos isso no que se chama terminal São Paulo, que engloba Viracopos, Cumbica e Congonhas. Isso necessita de investimentos, de novas tecnologias de controle do tráfego aéreo, e nós inevitavelmente vamos caminhar para isso”, justificou o consultor e especialista do Ipea Josef Barat, que participou do estudo.
Questionado sobre o risco de colapso no setor, e de ocorrerem problemas sérios durantes os eventos da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, Barat respondeu que “tomadas as precauções, as medidas no tempo certo, os problemas podem ser corrigidos em curto e médio prazos”. O documento do Ipea afirma que não se trata mais de discutir os períodos de forte intervenção estatal com os de ampla liberalização, mas sim de dar ao mercado e à cadeia produtiva um respaldo de planejamento de longo prazo, formulação de políticas públicas consistentes, ação reguladora competente e confiável, bem como segurança jurídica aos atores envolvidos.
Apresentaram o Comunicado, em Brasília, o diretor de Estudos e Políticas Setoriais, de Inovação, Regulação e Infraestrutura, Marcio Wohlers; o coordenador de Infraestrutura Econômica, Carlos Campos; o coordenador de Desenvolvimento Urbano, Bolívar Pêgo; e o assistente de pesquisa do Programa Nacional de Pós Doutorado (PNPD) Josef Barat.
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Enquanto isso o aeroporto prometido para Limeira, está... (solicitei informações para a Assessoria de Comunicações da Prefeitura daqui, quando as receber publico - sem pressa, afinal não quero ser responsável pela demissão de ninguém lá!)
Essa notícia do Ipea é bem interessante para levantar a discussão do aeroporto aqui no interior. Lembro que quando fiz a última matéria sobre esse assunto discutíamos a superlotação dos grandes aeroportos e a impossibilidade de expansão que eles tinham.
Evoluir pra onde e para onde vão os passageiros que não conseguem comprar suas passagens? Essa era a pergunta que fazíamos sobre Guarulhos e Congonhas, por exemplo. Limeira fica a duas horas da capital. É relativamente perto e uma alternativa para vôos domésticos nacionais... como será que está a situação do nosso aeroporto hein... fiquei curioso. (A última reportagem que encontrei em um dos jornais locais é de abril e não estava com muitas informações...)
Modelo desfila com mesa de centro pendurada na cintura
Houve algumas surpresas durante o último desfile de Samuel Cirnansck. Além de abajures equilibrados na cabeça das modelos, uma delas desfilou com uma mesa de centro pendurada na cintura. Para esta edição, mais surpresas: “Para mim, todo desfile apresenta alguma surpresa tanto para o espectador quanto para mim e minha equipe” conta Cirnansck.
A cliente da marca é definida como “forte, independente, expressiva , dona do seu próprio corpo e nem por isso deixa de ser romântica”. Para esta mulher, o tema desta vez é ‘Halloween fashion party’. As inspirações do estilista vieram, segundo ele, de todas as mulheres que o rodearam durante sua carreira. Sobretudo as fashionistas: “Garanto que não haverá editora de moda infeliz. Há modelitos para todas as grandes revistas.”
As cores seguem a temática: amarelo, laranja, vermelho, dourado e preto. Para Cirnansck, são cores “luminosas, positivas e radiantes muito importantes nos tempos difíceis que vivemos na atualidade.”
Mistério sobre as peças. O estilista prefere não falar sobre o assunto. “É como entregar o bolo de aniversário sem antes assoprar a velinha, sabe?” Em todo caso, ele conta que haverá referências ao início dos anos 90, como house music, entre outras. Para Cirnansck, os anos 90 foram um divisor de águas na História, e, depois de revisitar os anos 80, a moda deve voltar os olhos para os 90. “Necessitamos disso agora, depois de uma década de excessos [os anos 2000], estamos em uma grande ressaca.”
A maquiagem será da equipe de Celso Kamura. O estilista também não fala muito do cenário, mas dá a entender que será simples: “Não quero que ele tome uma proporção maior que minha roupa. Isso é perigoso”, diz. “Confio plenamente na roupa que construo.”
Fonte: Blog Moda, do Estadão
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Depois do release das pulseirinhas do sexo enviado pela Assessoira de Imprensa do Governo do Estado, é a vez da moda "oficial". São Paulo Fashion Week e outras grandes semanas de moda no mundo afora sempre trazem suas surpresas... mas essa ai, fala sério né! Ainda tem mais uma foto no blog na qual a modelo equilibra um abajur na cabeça! É a sala completa na passarela... hehehe
segunda-feira, 7 de junho de 2010
O homem é a sintaxe dos bichos...
Texto de sanções ao Irã está pronto e pode ser votado na quarta-feira
Uma resolução que impõe a quarta rodada de sanções ao Irã por seu programa nuclear está pronta para ser votada pelo Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), segundo um texto que circulou nesta segunda-feira.
Não foi marcada uma data para a votação, mas os EUA têm pressionado para uma ação rápida, possivelmente esta semana. O embaixador da França na ONU, Gerard Araud, disse hoje a jornalistas que a votação deve acontecer "em curtíssimo prazo". Já diplomatas ouvidos pela agência Reuters falaram que a votação deve ser na quarta-feira (9).
Os EUA e potências aliadas acusam o Irã de querer desenvolver armas nucleares, mas Teerã insiste que seu programa tem apenas fins pacíficos.
Os 15 membros do Conselho se reuniram a portas fechadas nesta segunda-feira, a pedido de Turquia e Brasil, para discutir como prosseguir com a resolução de sanções, após cinco meses de negociações.
Brasil e Turquia queriam um encontro aberto do Conselho para discutir a questão iraniana antes da votação, mas concordaram sobre a necessidade de mais consultas a portas fechadas nesta terça-feira envolvendo embaixadores. Diplomatas afirmaram esperar que a votação aconteça no dia seguinte.
"Vamos realizar consultas amanhã, outra rodada", disse a jornalistas a embaixadora americana na ONU, Susan Rice. Perguntada se a votação seria esta semana, ela balançou a cabeça afirmativamente.
Turquia, Brasil e Líbano não devem votar a favor da resolução, mas nenhum deles tem poder de veto no Conselho. Diplomatas ocidentais esperam que 12 países, incluindo todos os cinco membros com poder de veto, votem a favor da medida, assegurando que seja aprovada.
Também nesta segunda-feira, o chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Yukio Amano, classificou o Irã pela primeira vez como um "caso especial" por causa das suspeitas de que esteja tentando fabricar armas nucleares.
Sanções
O rascunho da resolução foi fruto de meses de conversas entre EUA, Reino Unido, França, Alemanha, China e Rússia. As quatro potências ocidentais queriam medidas mais duras --algumas tendo como alvo o setor de energia iraniano--, mas Rússia e China trabalharam duramente para amenizar as sanções.
O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, foi citado dizendo que o novo texto exclui sanções que iriam paralisar o Irã e, em vez disso, "concentra-se em medidas de não-proliferação e assegura ao máximo os interesses econômicos de Rússia e China".
O chanceler chinês, Yang Jiechi, acrescentou que as sanções "não devem se tornar uma punição para o Irã e o povo do Irã", mas deve fortalecer os esforços para evitar que as armas nucleares se espalhem e promover a paz no Oriente Médio, segundo a agência Irar-Tass.
A resolução pede por medidas contra novos bancos iranianos no exterior se houver suspeita de envolvimento com os programas de mísseis ou com o programa nuclear iraniano. Também há medidas de vigilância de transações com qualquer banco iraniano, incluindo o Banco Central do Irã. A resolução ainda amplia o embargo de armas contra Teerã.
Diplomatas disseram que o prazo exato para votação depende de um acordo final sobre anexos listando empresas --e membros delas-- controladas pela Guarda Revolucionária Islâmica do Irã, entidades pertencentes à Linha de Transportes Marítimos da República Islâmica do Irã, e outras empresas ou pessoas ligadas aos programas nuclear e de mísseis.
Empresas e pessoas listadas nos anexos vão enfrentar congelamento de bens e proibição de viagens internacionais.
O texto proíbe o Irã de buscar "qualquer atividade relacionada a mísseis balísticos capaz de desenvolver armas nucleares". Também proíbe investimento iraniano em atividades como mineração de urânio, e proíbe o país persa de comprar vários tipos de armas pesadas, como helicópteros de ataque e mísseis.
Fonte: Folha.com - Mundo
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Depois de ler essa notícia na Folha, me lembrei de um filme que assiti esse final de semana. O nome do filme é "O fim dos tempos" (The Happening), dirigido por M. Night Shyamalan. Não sei quem é o diretor, não sabia da história do filme, mas o título me atraiu e o comecinho do filme também. A história começa num parque central de uma cidade norte-americana. Várias pessoas começam a se matar do nada, sem motivo nenhum. Alguns segundos depois, vários trabalhadores de uma construção se jogam do último andar do prédio. O fato aconteceu só na parte leste dos Estados Unidos e foi aumentando dos grandes centros urbanos até as pequenas cidades e grupos pequenos de pessoas que começaram a fugir do misterioso "fato".
Eu não recomendo esse filme a ninguém porque o fim pe muito tosco. Assisti porque estava curioso para saber como iria terminar e se valeria a pena ficar acordado todo aquele tempo. Respondo... deveria ter dormido! O curioso foi ver como é a mentalidade dos norte-americanos. No filme, uma brisa forte batia pela cidade e as pessoas ficavam imóveis e começavam a se matar. Uma das cenas mais legais foi um grupo de pessoas entrando em uma cidade e começaram a ver várias escadas nas árvores da rua principal e nos galhos mais grossos cordas amarradas com a população enforcada. E essa brisa ia se espalhando e cada vez mais e mais pessoas iam se matando. As televisões locais, no filme, atribuíam essa onda de suicídios em massa a um atentado terrorista. Eles ficavam tão encanados com essa hipótese que não saiam nas ruas e só falavam dos terroristas, terrorista e terroristas...
O filme teve estreia em 2008. Quase sete anos depois do atentado de 11 de setembro que derrubou aquela imagem de soberania que o país tinha sobre todo o globo. Lembrei desse filme ridículo por conta da alegação persistente dos Estados Unidos na hipótese não confirmada de que o Irã está enriquecendo urânio para fazer armas nucleares. Eles são os vilões da vez... será que realmente tem fundamentos ou é mais uma acusação sem fundamento e com outras intenções como aconteceu com o Iraque, por exemplo?
Para complementar esse artigo, encontrei uma notícia no site do jornal português Publico: EUA não encontraram armas de destruição maciça no Iraque. Vale a pena ler para lembrar um pouquinho da furada do Tio Sam e pensar quem realmente é o terrorista na história.
Detalhe... no fim do filme os suicídios eram causados por uma toxina liberada pelas plantas das cidades que estavam se vingando por conta da desmatação e outros assuntos ambientalistas... Se a intenção do diretor era passar uma mensagem de preservação da natureza, não encontrou a melhor forma de conscientizar a população...
Rate of Oil Leak, Still Not Clear, Puts Doubt on BP
Staring day after day at images of oil billowing from an undersea well in the Gulf of Mexico, many Americans are struggling to make sense of the numbers.
On Monday, BP said a cap was capturing 11,000 barrels of oil a day from the well. The official government estimate of the flow rate is 12,000 to 19,000 barrels a day, which means the new device should be capturing the bulk of the oil.
But is it? With no consensus among experts on how much oil is pouring from the wellhead, it is difficult — if not impossible — to assess the containment cap’s effectiveness. BP has stopped trying to calculate a flow rate on its own, referring all questions on that subject to the government. The company’s liability will ultimately be determined in part by how many barrels of oil are spilled.
The immense undersea gusher of oil and gas, seen on live video feed, looks as big as it did last week, if not bigger, before the company sliced through the pipe known as a riser to install its new collection device.
At least one expert, Ira Leifer, who is part of a government team charged with estimating the flow rate, is convinced that the operation has made the leak worse, perhaps far worse than the 20 percent increase that government officials warned might occur when the riser was cut.
Dr. Leifer said in an interview on Monday that judging from the video, cutting the pipe might have led to a several-fold increase in the flow rate from the well.
“The well pipe clearly is fluxing way more than it did before,” said Dr. Leifer, a researcher at the University of California, Santa Barbara. “By way more, I don’t mean 20 percent, I mean multiple factors.”
Asked about the flow rate at a news conference at the White House on Monday, Adm. Thad W. Allen, the Coast Guard commander in charge of the federal response to the spill, said that as BP captured more of the oil, the government should be able to offer better estimates of the flow from the wellhead by tracking how much reaches the surface.
“That is the big unknown that we’re trying to hone in and get the exact numbers on,” Admiral Allen said. “And we’ll make those numbers known as we get them. We’re not trying to low-ball it or high-ball it. It is what it is.”
Speaking at a briefing in Houston on Monday, Kent Wells, a BP executive involved in the containment effort, declined to estimate the total flow and how much it might have increased. He said that video images from the wellhead showed a “curtain of oil” leaking from under the cap.
“How much that is, we’d all love to know,” Mr. Wells said. “It’s really difficult to tell.”
He said that more than 27,000 barrels of oil had been collected, and that engineers were working to optimize the collection rate.
On Sunday, engineers halted their efforts to close all four vents on the capping device, because even with one vent closed, the amount of oil being captured was approaching 15,000 barrels a day, the processing capacity of the collection ship at the surface.
Mr. Wells reiterated that a second collection system, involving hoses at the wellhead, would be implemented “by the middle of June.” That oil would be collected by another rig with the ability to handle at least 5,000 barrels a day, he said.
The success of the containment device has cast new doubts on the official estimates of the flow rate, developed by a government-appointed team called the Flow Rate Technical Group. Before the riser pipe was cut, the group made estimates by several methods, including an analysis of video footage, and the overlap of those estimates produced the range of 12,000 to 19,000 barrels a day that the team reported on May 27. That was two to four times as high as the government’s previous estimate of 5,000 barrels a day, a number that had been widely ridiculed by scientists and advocacy groups.
Yet the scientists who produced that new range emphasized its uncertainty when they presented it. In fact, a subgroup that analyzed the plume emerging at the wellhead could offer no upper bound for its flow estimate, and could come up with only a rough idea of the lower bound, which it pegged at 12,000 to 25,000 barrels a day.
Fonte: New York Times (www.nyt.com)
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Esse assunto foi tema de uma das perguntas do concurso do Banco do Brasil, promovido pela Fundação Getúlio Vargas ontem (domingo, 6/6).
Engraçado como o NYT se refere às suas fontes usando Mr., não é? Estamos tão acostumados aqui no Brasil a não usar pronomes de tratamento nas matérias...
Senado quer recontratar 1,6 mil terceirizados um ano após escândalo
Casa aprovou edital e renovação de contrato com empresa que, somados, custam R$ 72 mi ao ano
Um ano depois do escândalo dos atos secretos, da promessa de uma ampla reforma administrativa e da contratação por duas vezes, no valor de R$ 500 mil, da Fundação Getúlio Vargas (FGV) para aprimoramento da gestão e corte de gastos, o Senado voltou a adotar as "velhas" práticas.
A Casa deu início a um processo de recontratação de 1.273 terceirizados para diferentes funções (de copeiros a chaveiros, passando por outros cargos de apoio) com salários que variam de R$ 1,2 mil a R$ 6 mil. O custo do edital, pregão 73/2010, é de cerca de R$ 55 milhões ao ano.
Levantamento da ONG Contas Abertas mostra ainda que, fora o edital, o Senado renovou, pela terceira vez, o contrato com a empresa Plansul Planejamento e Consultoria, que oferece outros 327 terceirizados na área de comunicação social.
A empresa receberá R$ 17 milhões até dezembro, mostra a investigação da entidade. Somados, os dois contratos envolvem 1,6 mil terceirizados ao custo anual de pelo menos R$ 72 milhões.
No primeiro estudo da FGV, que não chegou a ser colocado em prática, a fundação advertia exatamente para o fato de que em vários casos os terceirizados desenvolvem atividades concorrentes com as atribuições dos servidores concursados.
A FGV chegou a recomendar o corte de cerca de 30% dos terceirizados. O segundo estudo da FGV deve ser apresentado nesta terça-feira, 8.
Para justificar a contratação dos terceirizados, o Senado diz, no edital, haver "necessidade de prover serviços de apoio e suporte administrativo, técnico e operacional às atividades legislativas".
Em relação à renovação do setor de comunicação, a nota de empenho (documento que antecede o efetivo pagamento das despesas) informa que serão prestados, pela Plansul, "serviços de execução indireta nas áreas de televisão, rádio, jornal, relações públicas, pesquisa e opinião e outros órgãos da Secretaria Especial de Comunicação Social do Senado Federal, no período de 1º de abril a 31 de dezembro de 2010".
Os cargos variam desde arquivistas, assistentes de clipping e designers gráficos até fotógrafos, repórteres e supervisores de programa. Os salários vão de R$ 1,5 mil a R$ 4,5 mil.
Por meio de sua assessoria de imprensa, o Senado informou ao jornal O Estado de S. Paulo que tanto a recontratação dos terceirizados quanto o contrato com a Plansul estão de acordo com a lei. Segundo o Senado, um novo edital foi aberto em consequência da saída, em janeiro, de uma empresa - a Adservice - e da necessidade da prestação dos serviços.
Fonte: Estadao.com.br
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Já ouviu falar da política do Pão e Circo? Uma política criada pelos antigos romanos com o nome de panis et circensis (do latim) garantia comida e diversão ao povo para diminuir a insatisfação do povo (definição do Wikipedia) perante às desigualdades entre a classe nobre, os chamados patrícios, e os plebeus. Nada mais claro que citar os filmes de época que mostram os gladiadores enfrentando leões famintos.
Algum semelhança com nossa atualidade? A contagem regressiva para a copa está ficando cada vez menor; o Centro de Limeira, por exemplo, já está todo enfeitado, casas e carros já exibem bandeiras do Brasil e o assunto futebol é um dos mais comentados; enquanto isso... na liga da (in)justiça, ou melhor, na Liga da Política, senados já estão refazendo os erros do passado e ainda dizem que está tudo perfeitamente legal.
Se há alguns dias dos primeiros jogos já é publicada uma notícia como esta no Estadão, imagine durante os jogos? O circo da nossa atualidade, a Copa, e o pão, talvez o Bolsa Família, quem sabe (nada contra), vão ajudar os patrícios a aprovarem leis das quais só essa elite tire proveito ou a vergonha já chegou na cara deles? Cabe à imprensa e a outros órgãos fiscalizadores ficarem de olhos bem abertos para não deixar passar pequenos detalhes aprovados nesse período não façam uma diferença negativa no futuro.
Curiosidade: a imagem que escolhi para ilustrar o post é uma ilustração do sacrifício de cristãos na antiga Roma. Uma cultura politeísta e que considerava o seu imperador como deus não tolerava romanos que acreditassem em um único e todo poderoso Deus. Os "circos" da época eram feitos com esses cristãos que acreditavam em uma vida após a morte. No lugar de correr dos leões que ficavam dias sem comida, eles ajoelhavam e rezavam porque acreditava que o fim não estava ali na boca e na fome dos felinos. Esse fato começou a influenciar a platéia, geralmente composta na sua maioria pelos plebeus, que começaram a se converter para essa intrigante religião. A influência chegou até os soldados das fronteiras e o mandamento não matarás mudou a mentalidade de matar inimigos em prol da soberania romana, isso gerou a crise militar e a barbarização do império. Cristãos eram perseguidos até que o imperador Constantino, em 313 d.C., estabeleceu a liberdade de cultos e se converteu ao cristianismo.
90% das adolescentes entre 10 e 14 anos já usaram pulseiras do sexo
Maioria diz não saber o significado dos objetos, aponta estudo da Secretaria de Estado da Saúde
Estudo inédito realizado pela Secretaria de Estado da Saúde na Casa do Adolescente de Heliópolis aponta que 90% das adolescentes entre 10 e 14 anos já usaram as chamadas “pulseirinhas do sexo”. Entre os meninos nessa faixa etária, 54,8% já usaram.
Entre os adolescentes de 15 a 19 anos, 38% das meninas e apenas 8,5% dos meninos disseram que usam ou já usaram as pulseiras. Já entre os jovens de 20 a 24 anos ninguém usou entre os meninos e somente 1% das meninas já usaram o objeto.
A pesquisa ouviu 174 adolescentes e jovens entre 10 e 24 anos de idade entre os meses de abril e maio deste ano. Desse total, apenas 5,7% nunca tinham ouvido falar das pulseiras, e 54,2% disseram já as terem usado pelo menos uma vez. Entretanto, 89% dos que já utilizaram as pulseiras informaram que deixaram de usá-las, geralmente após saber o significado ou em razão das confusões e equívocos em torno das pulseiras.
Embora a maioria já tenha usado as pulseiras, 61,6% dos adolescentes entrevistados informaram não saber o significado das cores, e 37,8% disseram conhecer apenas o significado de algumas delas. Entre as pessoas ouvidas na pesquisa, a maioria, 71,3%, acredita que o uso das pulseiras seja perigoso, mas 51,2% não concordam que existam pessoas que interpretem as pulseiras de forma maliciosa.
O estudo revelou, ainda, que 84% dos entrevistados conhecem amigos e amigas que usam ou já usaram as pulseiras. Sete dos 174 entrevistados conhecem quem sofreu violência por ter usado a pulseira, incluindo uma morte.
Para Albertina Duarte Takiuti, coordenadora do Programa de Saúde do Adolescente da Secretaria, o fato de muitos adolescentes estarem usando as pulseiras é fruto direto das experimentações nesta fase da vida, além da necessidade de auto-afirmação e de ser aceito no grupo. Ela alerta, no entanto, que esta moda pode representar uma nova “ditadura do sexo”, que codifica a mulher e fortalece o homem.
“Na esfera pública, o caminho novamente passa pelo aprofundamento de políticas, nas áreas de educação, assistência social e saúde, que dêem poder de voz às adolescentes e que trabalhem as inseguranças, emoções e medos”, afirma Albertina.
Fonte: Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo
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Aí está um assunto curioso, não é? Quem diria que usar umas simples pulseiras de plástico com conotações sexuais trariam até a "morte" de uma pessoa - segundo informações do release divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado. Quando ouço falar desse assunto lembro de duas coisas interessante. A primeira era de quando eu era criança e pré-adolescentes. Essas pulseiras e demais adornos sempre estiveram presentes entre grupos de jovens. Na minha época existia uma pulseirinha de metal enrolado, parecia uma mola. Também tinham alguns adereços coloridos, mas tudo era usado de forma natural.
Quando era professor de dança, minhas aluninhas de oito a dez anos também usavam naturalmente e sem nenhuma conotação sexual essas pulseirinhas a que se refere o release e as diversas matérias publicadas em jornais e na internet. E o mais engraçado é que elas colecionavam e enchiam os bracinhos com essas pulseiras. Será que a fase de transformações chegou mais cedo para elas e os hormônios estavam borbulhando tanto a ponto de o desejo ser expresso em inúmeras pulseiras? Me poupe né...
Fico curioso para saber de onde surgiu esses significados tão absurdos que relaciona desejos sexuais e cores de adereços. Poderia ter alguma relação com aquelas festas do semáforo? Já ouviram falar delas? Lembro que há alguns anos clubes e boates faziam festas nas quais os participantes usavam camisetas ou colavam cromos verdes, amarelos ou vermelhos, indicando que estavam livres, de boa ou compromissados, respectivamente.
Sinceramente acho ridículo vincular esses acessórios da moda com mensagens sexuais. Se continuar assim não vou poder sair com uma camiseta ou com alguma outra peça do meu vestiário e serei abordado por algum tarado ou tarada que enxerga sexo onde só há uma necessidade básica de se vestir ou de acessorizar o visual...
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