terça-feira, 1 de julho de 2008

Voltando no tempo no Mercadão

O Mercado Modelo de Limeira fez há pouco tempo 50 anos. Eu faço 22 esse ano. Tá bom, sou novo, mas tenho idade suficiente para lembrar dos bons tempos do Mercadão. O chão já não é mais o mesmo e algumas lojas mudaram, mas a maioria resistiu ao tempo e ainda está lá. Até a minha segunda série, do ensino fundamental, acho que tinha uns 9 anos, eu ficava na casa de minha tia, na Floricultura 7 de setembro, a meio quarteirão do Mercadão. Estudei no Chapéuzinho Vermelho e depois dois anos na então EEPSG Brasil. Portanto, o começo de minha vida escolar foi bem marcada com visitas constantes ao Mercadão.

Esperava ansioso pelos R$ 2,00 da minha tia para ir até a loja da Dona Neuzinha comprar saugadinho, sorvete ou os famosos chumbinhos. Na última semana recebemos a missão no Jornal de Limeira de gastar R$ 10,00 nas lojas de lá. Como escrevi no relato publicado neste domingo, lembrei de minha infância.

Já sabia que ia gastar pelo menos metade da verb com os chumbinhos feitos de chocolate branco.
Mas quis dar uma volta pelas outras lojas tanto para conversar com os comerciantes sobre as antigas enchentes - que era minha pauta principal - quanto para verificar o quie seria possível se comprar com até R$ 10,00. Missão difícil! A maioria dos produtos ultrapassa esse valor hoje em dia... Encontrei uma imagem do Sagrado Coração de Jesus por R$ 5,90, quis negociar para comprá-la por R$ 5, mas não teve como. Além de não ser muito simpática, a vendedora não foi solidária à minha causa. Acabei comprando a mesma imagem, mas menor, cerca de oito centímetros, por R$ 4. O que vale é a proteção e significado e não o tamanho... enfim. A vendedora perdeu a chance de ser elogiada!

Quanto aos chumbinhos... Hmmmm não teve um na redação que não tenha gostado do doce, afinal, quem não gosta de chocolate? Eu e minhas primas, Cassiane, Tatiane e Franciane íamos direto para a loja da Dona Neuzinha. Esperava ávido pelas três, que estudavam no colégio São José, para irmos juntos até a loja. Dona Neuzinha era uma japonesa muito simpática, morreu há cerca de cinco anos, mas sua família (irmão e cunhada) continua no meio daquele mundo de guloseimas!

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