quinta-feira, 29 de setembro de 2011

O "terror" das humanas


O gancho do texto de hoje está no que publiquei ontem, sobre as aulas de história: cálculo. Uma palavrinha tão pequena, mas que ultimamente está tirando a paz de espírito de algumas pessoas da minha sala. Apesar de esse curso ter seis créditos, ou seja, ter seis horas-aula durante a semana, de trancar outros cursos do próximo semestre e indiretamente impor uma pressão enorme em cima dos alunos, é uma área muito gostosa de ser estudada para quem tem tempo pra isso.

Quem gosta de matemática, especialmente de funções de todos os tipos possíveis e imagináveis essa é a melhor matéria do segundo semestre. Para quem não tem tanta desenvoltura mais com números e está com o raciocínio matemático um tanto quanto enferrujado, a coisa se complica um pouco.

Em dois meses aprendemos a calcular limites e derivadas de vários tipos de funções. O ponto crítico disso tudo é a base que é preciso ter para enxergar os problemas e encontrar soluções que para muitos são óbvia demais! Enxergar uma funções trigonométrica e lembrar das relações básicas, de todos os nomes e qual o valor de um seno (0) de cara, principalmente depois de ter ficado quase cinco anos imerso na área de humanas e um pé dançante em artes.

O motivo especial deste post foi minha linda nota na prova de cálculo da última segunda-feira. Garanto, sem revelar o número, que não foi nada animadora. Infelizmente, como comentei, cálculo é realmente gostoso para quem tem tempo de, como diz uma colega de sala, fazer horas-bunda de estudo, ou seja, sentar e estudar por duas a quatro horas. O bom disso tudo é que, no mínimo, deve aprimorar o raciocínio lógico e intuitivo! Assim espero!

Dicas...

A internet é uma ótima ferramenta para quem quer estudar com mais dedicação. Pesquisas rápidas no Google fornece ferramentas interessantes que vão desde calculadoras que mostram o passo a passo do cálculo de derivadas bem como outras que fazem os gráficos de qualquer função. Além disso há vídeos no youtube que explicam os teoremas, relações e outras igualdades que são usadas na solução dos exercícios.

De novo para quem está se preparando para o vestibular: vale a pena investir nesse momento em funções, polinômios e logarítimo! Apesar de ter feito cursinho no ano passado e ter assistido a todas as aulas dessas matérias, abri mão dos exercícios de matemática para investir em história que tinha um peso maior no vestibular. Não foi um erro completo porque consegui ser aprovado, mas acredito que me ajudaria bastante se minha base de matemática fosse mais forte.

Os alunos de economia da Unicamp do têm o curso de cálculo no primeiro semestre no curso diurno e no segundo semestre no curso noturno. Como já disse a disciplina tem seis créditos e, como é pré-requisito para algumas matérias para os semestres seguintes, vale a pena dedicar várias “horas-bunda” para essa matéria. Porém não é nada difícil nem impossível, é realmente questão de estudar e resolver vários exercícios.

Para os que odeiam exatas, mas querem fazer economia, não tem como escapar da matéria. Por maior que possa ser o ódio por números e contas, a disciplina é importante para entender comportamentos de gráficos e como trabalhar com funções. Num outro curso, o de Contabilidade Social, vimos a teoria macroeconômica básica na qual tem a função do consumo e da renda de uma economia. Entender alguns conceitos de função facilita muito entender o comportamento dessas funções no gráfico e a lógica por detrás da produção e do consumo quando explicado na teoria pura.

Dica de livro para quem quer já ir estudando: “Cálculo”, volume 1 de James Stewart da editora Cengage Learning – esta é a bibliografia básica do curso. Custa cerca de R$ 120, mas de acordo com o programa da aula, ele será usado por completo, então acredito que valha o investimento. Porém, as bibliotecas da Unicamp estão cheias desse livro (até porque ele foi traduzido por um doutor e um doutor livre-docente da Unicamp).

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