terça-feira, 9 de junho de 2009
Nem bem colocado e já pichado...
É incrível como tudo que é novo e bonito não dura muito tempo em Limeira. Instalados há poucos meses (ou até semanas), dois abrigos de ônibus na avenida Campinas já ganharam a assinatura de pichadores.
Quando viajei para o Rio de Janeiro no mês passado, um pessoal (inconveniente, claro) que estava junto ao ver pichações parecidas não pararam de falar que era uma manifestação, era arte. Ou eles não sabiam a diferença entre grafite e pichação, arte e vandalismo, ou estavam mesmo querendo irritar quem tentava dormir na van.
Queria entender o porquê dessas assinaturas. Uma matéria que fiz da rua Ceará meses atrás, uma moradora, revoltada, reclamou de sua casa ter sido pichada. Ela conversou com algumas pessoas e descobriu que estava escrito "Muleques" e mais algumas palavras. Seriam marcações de terreno, assim como os cachorros urinam nos postes para deixar seus rastros?
Se for é um retrocesso de alguns humanos. Voltaram para seus instintos animais. Devem ser os mesmos que abusam de mulheres ou dão cacetadas nas cabeças delas por sexo. Usam palavras baixas com os pais ou com quem se relacionam afetivamente.
Deve ter explicações psicológicas para essas atitudes. Um psicólogo certa vez me disse que em grupo, instintos de agressividade e violência ficam mais presentes. Há um sentimento de parceria, de companheirismo e de divisão das possíveis consequencias... algo assim.
Sinceramente é algo sem muitas explicações lógicas, pelo menos pra mim. Pode ser falta de políticas voltadas para esses jovens que não têm com o que ocuparem a cabeça além de uma latinha de spray nas mãos e "manifestações" nas paredes alheias e bens públicos. São distúrbios mentais. Má criação dos pais. Falta de educação e de limites sólidos.
Vai saber...
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