Finalmente, depois de algumas madrugadas acertando slides, fotos e esquentando a cabeça com o que eu iria falar na apresentação, ela veio, foi rápida e passou. Pra mim foram quatro anos em 30 minutos. Um tempo muito curto!!! Não estava nem na metade do que queria falar e minha orientadora, Milena de Castro, já sinalizava o relógio dizendo que meu tempo estava quase no fim. Isso corta o barato... (risos).
Enfim, várias pessoas acabam perguntando se tirei um peso das costas, se agora durmo tranqüilo, se estou sentindo vazio por dentro, entre outras indagações e questionamentos sobre o fim de "uma das épocas mais gostosas da vida", como muitas pessoas defendem. O que vou mais sentir falta, e já senti, é das discussões com professores. Durante todo esse tempo as conversas em salas sobre os mais diferentes temas ligados ao jornalismo foi o que contribuiu para meu aprendizado. Não tanto a leitura dos textos propostos nas aulas, mas sim a exploração do ponto de vista de cada um sobre o que os diversos autores pelos quais passamos defendiam.
Como já falei em outros posts, meu trabalho de conclusão foi uma monografia. Um trabalho acadêmico que se propõe a defender um tema específico, aprofundar-se nesse tema. Assim como esse produto visa o apronfundamento, meu objeto de estudos tem o mesmo ideal, aprofundar-se nas notícias, são as reportagens. Apesar de me lamentar de não ter feito um produto jornalístico, como um livro, um jornal ou outros disponíveis para concluir o curso, a escrita científica e leitura de livros técnicos para se defender temas e argumentar a favor da hipótese central sempre me atraiu. Como já disse, me fará falta a orientação dos professores sobre como abordar esses temas, idéias de tema e tudo o mais. Sei que dará pra contar com eles a distância, não mais cara a cara, mas começa a partir de agora uma nova fase, a de aprender a me virar sozinho.
Obrigado aos professores e banca examinadora.
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