sábado, 9 de agosto de 2008

Domingo que dói

Domingo vazio, domingo vazio,
sem sentido, sem cores, sem sorrisos.

Domingo que dói, que corrói,
que aperta o peito, embaça a vista
que molha o rosto e respinga o corpo.

Domingo sem cores, sem olhares,
tão distante, tão longe.
meu domingo de dores, de desejos,
de saudades!

Quero de novo aquele domingo,
aquela viagem, aqueles momentos,
as conversas, os toques, os amores.

Se pudesse tiraria os domingos da minha semana,
trabalhar sem descanso, rezar.
não deixar brechas para os domingos incolores,
para a vontade de berrar e nada sair das cordas vocais
que vibram no silêncio da boca aberta, do corpo retorcido,
do cenho franzido e pálpebras comprimidas.
num mar de lágrimas, só delas vem o som, quando caem no travesseiro.

aperto no peito, palavras ao vento e lágrimas no chão.

2 comentários:

Lula disse...

oi alex,

eu sou o lula rodrigues.

vc postou um comentário em meu blog, mas infelizmente so hoje eu o vi, com calma.

sinta-se a vontade, poste sua dúvida que agora estou entrando em uma fase mais civilizada - I hope so !

mas acho que isso so vai rolar mesmo qdo eu acabar os originais de meu livro.

anyway, se a materia aida vale, mande brasa.sou todo ouvidos - comodizem por ai.

abs,

lula

Fábio Shiraga disse...

Legal, cara.
Mas deixa o domingo de boa, vai. Eu preciso dele. ;-)