Não me pergunte como eu consigo
Vou só responder que é difícil
e uma lágrima certamente aparecerá.
Sei que existe e que está lá.
Ja senti, ja provei,
mas não posso mais
e não sei por quanto tempo.
Só vejo e ouço,
não toco, não sinto fisicamente,
são só as lembranças que se mantém vivas
que mantém a esperança, a fé.
é sim, é difícil. demais.
poderia ser mais fácil, mas não teria o mesmo valor.
não teria o mesmo amor,
não teria a mesma intensidade, força e poder.
É sim, é complicado, muito.
Mas há de ter confiança, ou nada tem sentido.
Esperança, ou não terá caminho.
Amor, ou não haverá história.
Esse sorriso? é sim, é por causa disso.
Nada mais me faz sorrir senão tudo isso,
É um gesto com significado muito especial,
pois lembro o espelho que fazia, via outro sorriso,
a centímetros do meu.
Catei todas as pedras do caminho,
minhas pedras formam um mosaico de sentimentos,
São pedras da história de nós dois,
cada tchau, cada boa noite, são difíceis de dizer.
São sim, muito. São pontadas, pedradas no coração.
Cato e guardo. É a história de nós dois.
domingo, 22 de junho de 2008
sexta-feira, 20 de junho de 2008
Chico Buarque e a inflação!
Estava aqui em casa olhando o monte de música que está em uma das pastas do computador e achei uma que me impressionou demais. Vi lá: Chico Buarque - O Malandro. Pensei: "vou dar play e ver no que dá". Começou a tocar um sambinha, daqueles de caixinha de fósforo num barzinho de esquina no Rio de Janeiro, apesar dele ser paulista (detalhe). Já fiz aquela cara iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii... mas voltei a uma das páginas que meu explorer insiste em não abrir e a música foi tocando.
Alguns minutos antes estava conversando com uma amiga sobre jornalismo econômico e minhas descobertas nesse campo do jornalismo que começou a me fascinar. Ela saiu para tomar banho e eu fiquei fuçando no computador. A letra começou a me surpreender. Sinceramente? Sinto um pouco envergonhado de dizer isso, mas tenho que adimitir. Nunca fui grande adimirador da MPB, tenho até um pouco de repulsa por certos compositores e cantores (Maria Rita me irrita...), maaaaaas, preconceito meu - cada um com os seus! Além de Vinícios de Morais, são muito poucos os brasileiros que ouvi, nos dias de hoje só Mariza Monte, Ana Carolina, Adriana Calcanhoto e sei lá o que mais... (Maria Rita me irrita, Legião Urbana me deprime e Cazuza desaprovo) hauhau Prefiro compositores clássicos e eruditos ou os mais modernos (black, dance e pop) a MPB. (agora está tocando As Quatro estações - Primavera de Vivaldi, excelente para estudar e ler)
Achei esta música - que segundo uma pesquisa rápida foi composta entre 1977 e 1978 *- de uma inteligência extrema. Muuuuuuuuuuuuuuito boa! Excelente mesmo. Quem puder procure esta música! Ela já tem 30 anos, mas tem tudo a ver com a inflação dos dias de hoje, esta alta nos preços dos alimentos, a montanha russa que vive os combustíveis e todo o cenário econômico nacional!
Ai vai a letra:
O Malandro
Chico Buarque
O malandro/Na dureza
Senta à mesa/Do café
Bebe um gole/De cachaça
Acha graça/E dá no pé
O garçom/No prejuízo
Sem sorriso/Sem freguês
De passagem/Pela caixa
Dá uma baixa/No português
O galego/Acha estranho
Que o seu ganho/Tá um horror
Pega o lápis/Soma os canos
Passa os danos/Pro distribuidor
Mas o frete/Vê que ao todo
Há engodo/Nos papéis
E pra cima/Do alambique
Dá um trambique/De cem mil réis
O usineiro/Nessa luta
Grita (ponte que partiu)
Não é idiota/Trunca a nota
Lesa o Banco/Do Brasil
Nosso banco/Tá cotado
No mercado/Exterior
Então taxa/A cachaça
A um preço/Assustador
Mas os ianques/Com seus tanques
Têm bem mais o/Que fazer
E proíbem/Os soldados
Aliados/De beber
A cachaça/Tá parada
Rejeitada/No barril
O alambique/Tem chilique
Contra o Banco/Do Brasil
O usineiro/Faz barulho
Com orgulho/De produtor
Mas a sua/Raiva cega
Descarrega/No carregador
Este chega/Pro galego
Nega arreglo/Cobra mais
A cachaça/Tá de graça
Mas o frete/Como é que faz?
O galego/Tá apertado
Pro seu lado/Não tá bom
Então deixa/Congelada
A mesada/Do garçon
O garçon vê/Um malandro
Sai gritando/Pega ladrão
E o malandro/Autuado
É julgado e condenado culpado
Pela situação
EXCELENTE!!!!!!!!!
*minha internet está uma zona! Nada abre direito. Tentei pesquisar se foi mesmo Buarque quem compôs e a data correta, mas não consigo. Estou tentando abrir este site: http://www.chicobuarque.com.br/ assim que conseguir informo os dados que tentei achar.
Alguns minutos antes estava conversando com uma amiga sobre jornalismo econômico e minhas descobertas nesse campo do jornalismo que começou a me fascinar. Ela saiu para tomar banho e eu fiquei fuçando no computador. A letra começou a me surpreender. Sinceramente? Sinto um pouco envergonhado de dizer isso, mas tenho que adimitir. Nunca fui grande adimirador da MPB, tenho até um pouco de repulsa por certos compositores e cantores (Maria Rita me irrita...), maaaaaas, preconceito meu - cada um com os seus! Além de Vinícios de Morais, são muito poucos os brasileiros que ouvi, nos dias de hoje só Mariza Monte, Ana Carolina, Adriana Calcanhoto e sei lá o que mais... (Maria Rita me irrita, Legião Urbana me deprime e Cazuza desaprovo) hauhau Prefiro compositores clássicos e eruditos ou os mais modernos (black, dance e pop) a MPB. (agora está tocando As Quatro estações - Primavera de Vivaldi, excelente para estudar e ler)
Achei esta música - que segundo uma pesquisa rápida foi composta entre 1977 e 1978 *- de uma inteligência extrema. Muuuuuuuuuuuuuuito boa! Excelente mesmo. Quem puder procure esta música! Ela já tem 30 anos, mas tem tudo a ver com a inflação dos dias de hoje, esta alta nos preços dos alimentos, a montanha russa que vive os combustíveis e todo o cenário econômico nacional!
Ai vai a letra:
O Malandro
Chico Buarque
O malandro/Na dureza
Senta à mesa/Do café
Bebe um gole/De cachaça
Acha graça/E dá no pé
O garçom/No prejuízo
Sem sorriso/Sem freguês
De passagem/Pela caixa
Dá uma baixa/No português
O galego/Acha estranho
Que o seu ganho/Tá um horror
Pega o lápis/Soma os canos
Passa os danos/Pro distribuidor
Mas o frete/Vê que ao todo
Há engodo/Nos papéis
E pra cima/Do alambique
Dá um trambique/De cem mil réis
O usineiro/Nessa luta
Grita (ponte que partiu)
Não é idiota/Trunca a nota
Lesa o Banco/Do Brasil
Nosso banco/Tá cotado
No mercado/Exterior
Então taxa/A cachaça
A um preço/Assustador
Mas os ianques/Com seus tanques
Têm bem mais o/Que fazer
E proíbem/Os soldados
Aliados/De beber
A cachaça/Tá parada
Rejeitada/No barril
O alambique/Tem chilique
Contra o Banco/Do Brasil
O usineiro/Faz barulho
Com orgulho/De produtor
Mas a sua/Raiva cega
Descarrega/No carregador
Este chega/Pro galego
Nega arreglo/Cobra mais
A cachaça/Tá de graça
Mas o frete/Como é que faz?
O galego/Tá apertado
Pro seu lado/Não tá bom
Então deixa/Congelada
A mesada/Do garçon
O garçon vê/Um malandro
Sai gritando/Pega ladrão
E o malandro/Autuado
É julgado e condenado culpado
Pela situação
EXCELENTE!!!!!!!!!
*minha internet está uma zona! Nada abre direito. Tentei pesquisar se foi mesmo Buarque quem compôs e a data correta, mas não consigo. Estou tentando abrir este site: http://www.chicobuarque.com.br/ assim que conseguir informo os dados que tentei achar.
O Malandro
Estava aqui em casa olhando o monte de música que está em uma das pastas do computador e achei uma que me impressionou demais. Vi lá: Chico Buarque - O Malandro. Pensei: "vou dar play e ver no que dá". Começou a tocar um sambinha, daqueles de caixinha de fósforo num barzinho de esquina no Rio de Janeiro, apesar dele ser paulista (detalhe). Já fiz aquela cara iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii... mas voltei a uma das páginas que meu explorer insiste em não abrir e a música foi tocando.
Alguns minutos antes estava conversando com uma amiga sobre jornalismo econômico e minhas descobertas nesse campo do jornalismo que começou a me fascinar. Ela saiu para tomar banho e eu fiquei fuçando no computador. A letra começou a me surpreender. Sinceramente? Sinto um pouco envergonhado de dizer isso, mas tenho que adimitir. Nunca fui grande adimirador da MPB, tenho até um pouco de repulsa por certos compositores e cantores (Maria Rita me irrita...), maaaaaas, preconceito meu - cada um com os seus! Além de Vinícios de Morais, são muito poucos os brasileiros que ouvi, nos dias de hoje só Mariza Monte, Ana Carolina, Adriana Calcanhoto e sei lá o que mais... (Maria Rita me irrita, Legião Urbana me deprime e Cazuza desaprovo) hauhau Prefiro compositores clássicos e eruditos ou os mais modernos (black, dance e pop) a MPB. (agora está tocando As Quatro estações - Primavera de Vivaldi, excelente para estudar e ler)
Achei esta música - que segundo uma pesquisa rápida foi composta entre 1977 e 1978 *- de uma inteligência extrema. Muuuuuuuuuuuuuuito boa! Excelente mesmo. Quem puder procure esta música! Ela já tem 30 anos, mas tem tudo a ver com a inflação dos dias de hoje, esta alta nos preços dos alimentos, a montanha russa que vive os combustíveis e todo o cenário econômico nacional!
Ai vai a letra:
O Malandro
Chico Buarque
O malandro/Na dureza
Senta à mesa/Do café
Bebe um gole/De cachaça
Acha graça/E dá no pé
O garçom/No prejuízo
Sem sorriso/Sem freguês
De passagem/Pela caixa
Dá uma baixa/No português
O galego/Acha estranho
Que o seu ganho/Tá um horror
Pega o lápis/Soma os canos
Passa os danos/Pro distribuidor
Mas o frete/Vê que ao todo
Há engodo/Nos papéis
E pra cima/Do alambique
Dá um trambique/De cem mil réis
O usineiro/Nessa luta
Grita (ponte que partiu)
Não é idiota/Trunca a nota
Lesa o Banco/Do Brasil
Nosso banco/Tá cotado
No mercado/Exterior
Então taxa/A cachaça
A um preço/Assustador
Mas os ianques/Com seus tanques
Têm bem mais o/Que fazer
E proíbem/Os soldados
Aliados/De beber
A cachaça/Tá parada
Rejeitada/No barril
O alambique/Tem chilique
Contra o Banco/Do Brasil
O usineiro/Faz barulho
Com orgulho/De produtor
Mas a sua/Raiva cega
Descarrega/No carregador
Este chega/Pro galego
Nega arreglo/Cobra mais
A cachaça/Tá de graça
Mas o frete/Como é que faz?
O galego/Tá apertado
Pro seu lado/Não tá bom
Então deixa/Congelada
A mesada/Do garçon
O garçon vê/Um malandro
Sai gritando/Pega ladrão
E o malandro/Autuado
É julgado e condenado culpado
Pela situação
EXCELENTE!!!!!!!!!
*minha internet está uma zona! Nada abre direito. Tentei pesquisar se foi mesmo Buarque quem compôs e a data correta, mas não consigo.
Tecnologia é uma maravilha/ E um horror
Quando a gente/ Mais precisa
Ela implica/ e da pau
São os ossos/ Do ofício
de um internauta/ pobretão!
hauhauahu
sábado, 14 de junho de 2008
Propangadas
Recebi um e-mail esses dias e demorei para abrí-lo. Achei que fosse besteira, por isso deixei para uma hora de ócio. No meio de toda essa correria do tcc resolvi para pos alguns intantes (que durou horas) e finalmente ver este e-mail. O nome dele é "Como deveriam ser as propagandas", enviado por uma amiga da faculdade, a Daniele. E não é que estava enganado quanto ao e-mail? Apesar de ser uma mensagem para descontrair ela vale uma reflexão.
E a parede de fogo hein? Jornalismo e propaganda travam um duelo diário por espaço e ideologias diferentes. As vezes andam juntas, de mãos dadas, aliança no dedo e dinheiro no bolso - caso das assessorias de imprensa. A ideologia do casal, as vezes um triângulo amoroso quando envolve relações públicas, é a ideologia do cliente, Deus lá em cima, o cliente na terra... ahuahuahu brincadeira (em partes...). Já na imprensa, primeiro a impressa, aprendi que é a publicidade que faz o jornal. Todo o esqueleto da publicação que você pega diariamente nas mãos sai de onde? da redação? nãaaaaaaaaao, da área comercial. Nós, jornalistas, só preenchemos o espaço. Aí vem aquele desafio de informar bem, com consisão, coesão e qualidade de conteúdo e textual. Um texto tem em média 2.000 toques, dependendo do assunto. Quando entei no jornal fiz um de 4.500, acho que foi isso... O editor (nunca lembro o cargo do Carlos Chinelatto - nem a grafia correta do nome dele pelo jeito... hehehe) olhou pra minha cara e disse: "Vai escrever um livro". Opa, um dia ainda escrevo, mas não, aquela era uma das primeiras matérias minhas.
"Muito grande?"
A jornalista que estava do lado dele, Mariele, olhou pra minha cara e disse "É", dando risada...
Aí é que aprendemos: você precisa informar o que aconteceu primeiro. Ta bom... aprendemos isso quando vimos o lead, mas e a ansiedade de relatar tudo detalhadamente, contextualizar e fornecer informações complementares ao leitor? Foi o que tentei fazer. Mas não... o jornal tem espaços certos, quadrados, colunados e retos. A bendita propaganda ditando até o quanto da informação vc vai poder passar ao seu leitor!
Depois desta pequena reflexão, vamos às imagens. Isso se eu conseguir colocá-las aqui! Vale ressaltar que a criatividade do ser humano (de alguns... outros passaram longe dessa fila) é ilimitada! Isso faz a diferença dos profissionais, aind mais na área de PP (Publicidade e Propaganda), acredito.
Lembro da Renata (Karam) quando vejo esse da Motorola... huahuahua
Não conheço ninguém que use pomada Pacu assado...
Um pouquinho de política, claro.
Isso por que eu disse, no post abaixo, que iria voltar em breve... não resisti ! ^^
Fiquem todos com Deus!
o[]o's e =****'s
Where?
Fora por um tempinho, bem curto...
motivo? aaaaaaaaaaaaaa vai falar que não sabe? hauhuahau
TCC
Apesar de adorar estudar, pesquisar e escrever cientificamente, defender meu objetivo e provar minhas hipóteses, o tempo que tudo isso toma é glande! Não só o tempo, como toda disposição física e mental...
mas, vamos que vamos.
Portanto,
I'll be back soon as possible!
motivo? aaaaaaaaaaaaaa vai falar que não sabe? hauhuahau
TCC
Apesar de adorar estudar, pesquisar e escrever cientificamente, defender meu objetivo e provar minhas hipóteses, o tempo que tudo isso toma é glande! Não só o tempo, como toda disposição física e mental...
mas, vamos que vamos.
Portanto,
I'll be back soon as possible!
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