terça-feira, 31 de agosto de 2010

Filho Legítimo do Brasil



Uma revolta contra a política educacional, contra a inércia brasileira e a cegueira jornalística do interior

Nascido em Limeira, há duas horas de ônibus de São Paulo, sou um filho legítimo do Brasil. Qualquer semelhança é mera coincidência.

Mamãe e papai se casaram há mais de 25 anos e se separaram há cerca de quatro. Quando se conheceram, ela era trabalhadora, ele também. Ela filha de descendentes de espanhóis e italianos, ele de um italiano imigrante. Meus avós maternos pobres, os paternos tiveram bens e uma fábrica de tanques no passado.

Os dois, papai e mamãe, estudaram. Completaram o Ensino Médio, antigo ginasial, e alguns anos depois se matricularam numa faculdade particular de Limeira, Isca Faculdades. Ela cursava contabilidade, ele economia. Abandonaram o curso ainda nas matérias elementares da área para casarem e começarem a construir a casa onde estou neste momento escrevendo este texto.

Começaram pelos fundos do terreno. Na verdade começaram emprestando dinheiro do dono da fábrica de tanques, meu avô, para comprarem o terreno. Eram cinco cômodos, uma varanda grande e um enorme quintal. Quintal onde vi crescer morangos quando tinha cinco anos e onde colho acerolas hoje em dia. O espaço verde está menor, porque os cômodos da casa foram aumentando conforme a família cresceu. Do casal de ex-universitários, em 1986, passamos a três indivíduos nos 360 metros quadrados num bairro pouco afastado do centro comercial de Limeira. Menos de três anos depois já éramos quatro, com minha irmã caçula, a última da produção.

De quatro cômodos a casa passou lentamente para um número bem maior. Tão lentamente foi a ampliação que alguns detalhes foram terminados só no final da década em que vivemos, em pleno século 21.

Acredito que com cinco anos, ou menos, eu já estava matriculado em alguma escolinha. Pré-escola, ou maternal, não sei qual o nome que recebia as escolas “CIP” e “Cavalinho de Pau”, dois lugares que guardo algumas lembranças, poucas, mas há algumas. Depois dessas veio minha iniciação na vida legítima de um brasileiro. Fui matriculado na escola infantil “Chapéuzinho Vermelho”, próximo ao Mercado Municipal, escola municipal.

Um lugar muito gostoso onde aprendi as primeiras letras, como juntá-las com um lápis no papel e como pronunciá-las em sílabas e palavras. Tudo com uma ajuda de minha tia carinhosamente chamada de “Tica”, nascida Maria Luiza. Enquanto mamãe e papai trabalhavam, era na floricultura da tia Tica que passava o tempo entre escola e retorno para a casa.

Da escola com nome de conto de fada infantil para uma de nome mais ousado e bem maior: Escola Estadual de Primeiro e Segundo Grau “Brasil”. Era o máximo ver alunos bem mais velhos, da quarta ou oitava série com o mesmo uniforme. Um prédio tão grande, na época passava pela última reforma que contrastava o velho com um modelo arquitetônico público atual, todo cinza, sem reboque, só tijolos, acho que é assim até hoje.

No primeiro dia de aula, lembro bem, estava ansioso para começar a escrever. Enquanto arrumava as canetas e o caderno brochura em cima da carteira de tampo cor creme e estrutura metálica verde, a professora conversava com alguém na porta. Naquela escola tive até aulas de música - tocávamos alguns instrumentos sem noção nenhuma, mas sempre copiávamos algumas músicas no caderninho dedicado exclusivamente a esta disciplina e íamos para uma escada, num lugar afastado das demais classes, para cantarmos e tocarmos, ou melhor, fazer barulho. Além de música, lembro também das aulas de matemática. Usávamos canudinhos, desses de tomar refrigerante, para contar dezenas, centenas e unidades. Existia até uma competição para ver quem tinha mais e os mais bonitos da sala.

Tempos bons.

Na segunda série mudei de escola. Foi no ano em que não existiria mais escola de primeiro e segundo grau juntas. Parte dos meus coleguinhas de classe foi transferida para uma escola municipal chamada Lázaro, eu comecei a estudar em uma perto de casa, Escola Estadual “Professor Antônio de Queiroz”. Considerada muito boa entre mães e professores na época. Um prédio também grande, com escadarias, corredor grande e doze salas vizinhas. Uma quadra grande até então descoberta e outra menor do lado onde passávamos os recreios jogando queimada com as bolinhas da Coca-Cola.

Lá passei seis anos de minha vida. Era feliz. Principalmente porque podia acordar dez minutos antes do meio dia e ir para a escola correndo sem encontrar o portão fechado. A escola fica a três quarteirões de casa, com direito a dois bares no meio do caminho onde comprávamos chicletes, chocolate e bala. Lembro com mais clareza das professoras e das aulas. “Dona Célia”, de História, costumava passar até três lousas de matéria. As salas tinham lousa na frente e atrás, ela fazia questão de usar as duas. Não me lembro se explicava a matéria tanto quanto copiava o texto do livro, mas ficávamos cansados de tanto escrever em sua aula.

Depois da professora Solange de Educação Artística, a professora, ou também “dona” Vera, de ciências era minha preferida. Adorava aprender sobre ponto de gravidade, sistema reprodutor das plantas e outras matérias da sua área. Ela e a professora de português, Maria Helena, foram as melhores da época. Impunham respeito e eram rigorosas com a disciplina. A bagunça alguns dias era incontrolável, afinal, só quando saímos da escola que percebemos quanto tempo perdemos falando alto, brincando e correndo pelo corredor. Mas deve ser difícil segurar uma criança por tanto tempo numa carteira – imagino hoje em dia, o desafio que deve ser.

O Ensino Médio fiz longe de casa. Escola Estadual “Professor Antonio Perches Lordello”, uma chatice, conhecida como prisão pelos alunos e elogiada pelo rigor que a antiga diretora, Dona Minerva, impunha para alunos e professores. Deve ter sido uma herança da ditadura militar, afinal havia mais regras que espaço aberto para os alunos respirarem um ar fresco. Hoje há menos espaço com céu livre ainda considerando que a quadra foi coberta e esta costumava ser o local onde tomávamos sol em dias frios. Não se podia usar chinelo, não podia entrar de piercing, não era permitido tatuagem, era preciso levantar ou tirar a blusa de frio para mostrar o uniforme e todo santo dia havia mensagens da vice-diretora popstar. Os primeiros minutos da primeira aula eram exclusivos para suas palavras, avisos e advertências em públicos para as salas que não se comportavam.

Foram três anos, passaram rápido, mas foram péssimos. O motivo de tanto ódio para com a escola é que o local parece a Índia: dividida em um sistema de castas. Alunos eram, e ainda são, classificados pelo dinheiro e pela inteligência. Os melhores de bolso e de cérebro ficavam nas séries um, dois ou três. O número ia decrescendo assim como a qualidade da sala. Era, e é, revoltante uma escola que deveria preservar o direito constitucional da igualdade fazer tal distinção entre os alunos. Estudei no 1º4, 2º2, 2º1 (promovido por conta de um bom resultado em um simulado interno) e conclui essa fase escolar no 3º 7, a pior sala da manhã.

Nestes mesmos anos ainda cursei Técnico em Administração na Escola Técnica Estadual “Trajano Camargo” e Técnico em Informática no Colégio Técnico de Limeira (Cotil – Unicamp). Não fiz estágio nem nunca trabalhei em nenhuma das duas áreas.

Ao me formar, o recém-empossado presidente petista Lula “lançou” o ProUni – Programa Universidade para Todos. Naquele ano fiz o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), tive uma boa pontuação e consegui uma bolsa de 50% para cursar uma faculdade particular. Me inscrevi na mesma faculdade dos meus pais, Isca, no curso de Jornalismo.

Foi uma área que me identifiquei bastante, fiz estágio, fui classificado em um prêmio importante para estudantes da área e trabalhei por pouco mais de um ano, depois de formado, contratado como Auxiliar de Redação em um jornal de Limeira. Fui demitido e finalmente batizado como filho legítimo do Brasil: desempregado, estudante de escola pública durante toda a vida e com todos os requisitos básicos para ser mais um cego e alienado na multidão que segue a inércia das políticas públicas e o domínio cultural promovido por grandes empresas e poderosos “pensadores” nacionais.

De todos meus amigos das épocas do Ensino Médio e Fundamental, é possível contar no máximo em duas mãos o número de pessoas que seguiram uma vida acadêmica em uma universidade pública. Tentar sei que vários tentaram, mas muitos, assim como eu, pagaram pela sua “Educação Superior”.

Atualmente estou fazendo cursinho pré-vestibular para participar dos vestibulares das universidades públicas de São Paulo. Já formado jornalista e com um objetivo profissional bem definido, vou diariamente para as carteiras do cursinho reaprender o que o tempo e a má qualidade do ensino fizeram o favor de não fixar na minha estante de conhecimento. Pago mensalmente quase R$ 300 para rever em dez meses matérias de três anos de Ensino Médio. E justamente hoje, em uma aula de literatura, o tema política e eleições 2010 foi abordado.

Na volta para a casa, vim pensando na revolta do professor para com o sistema e juntei sua argumentação com minhas constatações durante esses seis meses de cursinho. Depois de ter um diploma nas mãos, voltei praticamente para Ensino Médio a fim de reaprender todo aquele conteúdo que deveria ter sido fixado durante três anos na escola pública.

Junte esse questionamento àquela antiga constatação de que escola pública não presta, uma pitada de consciência eleitoral e política e duas colheres de revolta nacionalista e chegamos a uma bela conclusão: O que foi feito da política para mim e para meus amigos das classes das escolas “Brasil”, “Antonio de Queiroz” e “Perches Lordello”? Qual foi a política empregada pelo poder público que me beneficiou diretamente durante esses mais de 15 anos que passei nas carteiras escolares para tentar ser alguém na vida?

Infelizmente sou um filho legítimo do Brasil. Quinze anos de educação pública com qualidade ruim fruto de uma má administração pública e um processo de modificações no sistema que só falharam.

Um filho que cresceu com a educação pública em processo acelerado de apodrecimento; que tem que pagar um cursinho para poder competir com o mínimo de igualdade possível com os estudantes de escolas particulares, escolas que suprem toda a carência do sistema público a preços caríssimos.

É justamente nesta época do ano que candidatos batem no peito e se dizem os heróis da nação pelos feitos da educação ou se proclamam os messias de uma nova era para a rede pública de ensino. O que seus antecessores fizeram que eles vão aprimorar? Como vão resolver todos os problemas das escolas piores colocadas em pesquisas e avaliações de ensino promovidas pelos governos estaduais e federal?

É ridículo ter que pagar pela educação enquanto temos direito a ela. Infelizmente temos uma educação que mais cala que esclarece. Educação pública que prepara para a inércia do descontentamento e não para a lucidez do desenvolvimento.

Isso é visível até no mercado de trabalho. “Para que evoluir, para quê aprimorar o texto jornalístico, o conteúdo oferecido se o público não é mais leitor e sim consumidor de catástrofes da página de polícia e gols da área de esportes?” Essa foi uma das indagações que ouvi quando quis dar conteúdo para quem compra um jornal e tentar levar cultura e textos que façam as pessoas procurarem sair do marasmo intelectual que se escondem. Uso a cena como exemplo da situação.

Infelizmente algumas pessoas perderam tanto a esperança na educação que até formados e auto-intitulados “excelentes jornalistas” esqueceram que essa profissão não é um palco para ataques mesquinhos e individualistas; que jornalismo não é um meio para enaltecer seu ego ou um ponto central na orquestra dos textos vazios para o principal foco das atenções de uma elite; jornalismo é sim um meio de educar leitores, barrar a inércia da corrupção e da má vontade política e brigar por uma atenção maior para educação e outras áreas básicas que o poder público deixa a desejar.

Estamos numa democracia, e ninguém melhor que seus integrantes para reclamarem por melhoras em outubro. Hoje não há mais manifestações populares como antigamente. No lugar das revoltas do afetados pela má administração da verba pública, estão eleitores do Tiririca, dos cantores do KLB, da Mulher Melão, do Clodovil, do Frank Aguiar, e outros políticos corruptos. Os antigos revolucionários deram lugar para os filhos legítimos do Brasil.


É pra chorar...

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Estudar na internet é uma boa... e várias surpresas podem aparecer

A internet é uma ótima fonte de pesquisa e disso ninguém duvida. Fonte essa que deveria ajudar cada vez mais estudantes de ensino médio e fundamental ao invés de atrapalhar o desenvolvimento de crianças e adolescente...

Questionamentos a parte, estava eu estudando sobre Guerra do Golfo de 1990 e 1991 e acabei encontrando um vídeo que me fez rir. Na época as imagens provavelmente impressionavam os telespectadores do Jornal Nacional de 1995: o lançamento do duas vezes mais rápido Windows 95!!!! Assistam que cômico os modernos computadores da época! Pior que eu lembro dessa época... usava um Windows 3.11 e ficava bravo por não ter a barra de tarefas no rodapé da tela e poder ver os ícones dos programas que eu mais usava... eeeee passado que não volta!



E sobre a pesquisa... quem quiser lembrar um pouquinho de uma das ofensivas dos Estados Unidos contra o Iraque e contra Saddam Hussein, aqui está a notícia transmitida por Bonner e Sérgio Chapelin, do dia 17 de janeiro de 1991. O assunto foi tão relevante que toda a escalada (as manchetes do dia narradas pelos apresentadores do programa) do telejornal daquele dia foi feita com flashes e informações sobre a guerra.

Observem a mensagem escrita no míssel - "To Saddam, with love" -, e as animações feitas pela Globo da época.





Doze anos depois, mais alguns ataques na capital iraquiana, Bagdá: http://www.youtube.com/watch?v=Kwh9FakwcxQ&feature=related, com narração de Fátima Bernardes. Imagine gravar as imagens do bombardeio... eu queria estar lá no meio... (risos). E uma ressalva, no primeiro vídeo o Jornal anunciou que foi a maior ofensiva aérea da história, neste que não consegui incorporar aqui no blog, Fátima diz que o ataque foi maior que o da Guerra do Golfo...

Aqui imagens da emissora norte-americana CNN:



É bom ficarmos sempre atentos com o "poder" dos Estados Unidos e essa sede de Guerras. Estudando Geografia e até História é visível o envolvimento sempre ativo dessa potência em grandes conflitos políticos sempre com um fundo econômico e interesses bem claros pela manutenção de seu poderio e (pseudo-?)hegemonia.


quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Do cãozinho dos teclados para o fruto do funk carioca

Você já pensou em quem vai votar para deputado? Um médico charlatão de Limeira, um cantor em decadência ou uma funkeira exibicionista e desafinada?

Agosto, setembro e finalmente outubro e tudo pode mudar, ou melhor, tomar caminhos diferentes. Daqui a menos de dois meses começam as eleições e a corrida pelos cargos máximos do poder Executivo e Legislativo já começou. Apesar de andar pelas ruas daqui de Limeira e ver, a cada esquina, a foto de dois dos candidatos mais conhecidos na cidade com seus partidos e números estampados, é na internet que encontro os casos mais bizarros.

Essas eleições estão no mínimo curiosas. No Facebook, vira e mexe aparece fotos e vídeos de candidatos que faz qualquer um sentir vergonha do povo brasileiro ou então desperta aquela gargalhada com fundo de indignação. Há menos de duas semanas um dos membros desse site de relacionamentos publicou a foto de uma candidata muito "sem noção": Mulher Melão. Como todo santinho que se preze, a candidata é estampada sorrindo com seu número estampado, a coligação no canto da arte e aliado a essa produção eleitoral, um melão "fruto do funk" e um decote generoso no seu figurino de campanha. E não é que é verdade? Uma pesquisa no Google confirma essa bizarrice! Ela é candidata a Deputada Estadual pelo Rio de Janeiro! (Pensei que era brincadeira de internatuas, mas uma notícia no jornal O Dia confirma).

Seguindo a moda de Frank Aquiar, o cãozinho dos teclados, Mulher Melão não é a única "celebridade" que se aventura na política! Kiko e Leandro, do trio KLB também são candidatos!!!!! O jingle contagia: "Estual é Kiko, federal é Leandro". Não recordo o trecho que vem antes disso, mas é tão irrelevante que o adjetivo se transforma em revoltante. O que os dois cantores vão fazer como deputados estadual e federal????????

E o que é pior: tem gente que vota! Afinal, Clodovil e Frank não foram eleitos quando se candidataram? Tudo bem que vivemos em uma democracia e a candidatura é livre para os brasileiros, mas qual o sentido de eleger alguém como um tecladista forrozeiro, dois cantores pops decadentes e uma funkeira exibicionista? Qual é o sentido da política e a função dos cargos elegíveis quando se coloca alguém que "parece" totalmente leigo quanto à legislações e todos os trâmites políticos e burocráticos que o poder público carrega consigo?

Não critico de forma infundada. Aqui em Limeira é visível o quanto é burocrático conseguir informação com a Prefeitura, por exemplo. De certa forma não é culpa de quem trabalha na área de comunicação do Poder Executivo municipal porque por detrás de toda a visibilidade que obras positivas despertam na mídia e nos olhos dos eleitores estão leis e uma má vontade tremenda de manter a transparência e abrir sem nenhum ressentimento os livros e arquivos de contas públicas.

Das vezes que acompanhei as sessões da Câmara dos Vereadores de Limeira pude ver como a política é suja. O vereador petista Ronei Martins e o vereador do PSB, Paulo Hadich, não conseguiram solicitar uma simples prestação de contas de órgãos públicos. A defensora, ou cabeça do Prefeito Silvio Félix (PDT) na Câmara, Elza Tank, inflou o peito e ordenou aos outros (cerca de) 10 vereadores a votarem contra a solicitação. Esse foi um pedido feito por Hadich no primeiro semestre do ano passado (2009) que queria investigar as contas do Centro de Promoção Social Municipal (Ceprosom), uma autarquia de Limeira. O caso me revoltou tanto que devo ter citado mais alguma vez aqui no blog.

Agora podemos questionar... se um delegado (Hadich) e um estudante de Arquitetura e Urbanismo (Ronei) não conseguem fiscalizar o Executivo cumprindo com a função de vereadores, o que Kiko, Leandro e Mulher Melão vão fazer como deputados????? Estou curioso para saber quantos votos vão conseguir!

REVISTA PIAUÍ

Ainda sobre eleições, li uma matéria na revista piauí deste mês sobre a guerra travada na internet entre os presidenciáveis de 2010. É uma indicação de leitura que vale a pena. Vejo minha mãe receber inúmeros e-mails e na minha caixa de entrada as vezes pipocam alguns também contra o presidente Lula, a favor do Serra e vice-versa. O legal de uma reportagem como a da revista é que fica visível que o "buraco é mais embaixo". É quase um exército on-line mentindo e desmentindo boatos e informações das campanhas e da vida pessoal dos candidatos. Ler uma reportagem como aquela é abrir a mente para o conteúdo on-line e se preparar conscientemente para colocar quem realmente merece no cargo máximo da política brasileira.

a reportagem for escrita pela jornalista Daniela Pinheira, que tive o prazer de entrevistar para minha monografia de conclusão no curso de jornalismo, e se chama "Pancadaria na Rede". No site da revista (www.revistapiaui.com.br) a reportagem ainda não foi liberada para não assinantes, mas em breve deve ser disponibilizada para todos lerem. Quem tiver interesse, vale a pena ir na banca mais próxima e comprar a revista. Essa reportagem não é a única sobre eleições que a revista traz esse mês.