segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

A todas meu muito obrigado...






Vou aproveitar que dei uma pausa nos estudos para fazer uma homenagem aqui no blog. A homenagem é para minhas alunas de jazz da Hard Dance Center: Andréia, Cenira, Silvanete, Priscila, Valéria, Monica e Marcele. Estas sete “meninas” foram as corajosas que começaram a fazer aula de jazz comigo em julho e encararam três coreografias na apresentação da academia no começo de dezembro.


Três delas, Andreia, Cenira e Silvanete haviam sido minhas alunas no Centro Cultural da Secretaria de Cultura de Limeira. Depois de alguns meses parado e sentindo muita falta de dançar montei uma nova turma e as três me acompanharam. Elas já haviam se destacado dentre as minhas alunas do ano passado pela animação, praticidade, alegria, experiência e empolgação. Nos meses que dei aula no centro cultural tive em minhas mãos alunas muito talentosas, e dessas algumas se tornaram amigas, as três são exemplo disso.

Vejo nas aulas de dança uma atividade muito prazerosa. Apesar de não ter tanta experiência quantos as professoras que me ensinaram o pouco que sei, acredito que a criatividade e a empatia com cada tipo de aluna é fundamental. Depois de cerca de cinco aulas e ensaios, não existe mais nenhum relacionamento professor-aluna, nos transformamos em uma família regada a música, amizade e diversão.

Os encontros de sábado a noite eram diversão e suor garantidos. Suávamos a camiseta com aquecimento e alonagento e rimos muito durante a elaboração das coreografias e planejamento da apresentação. Todas, sem excessão, colaboraram muito com meu crescimento como professor e como pessoa também. Toda comunicação interpessoal pode nos dar degraus para crescimento, essas aulas de dança não foram diferente.

As sete meninas que persistiram até o final foram criativas, receptivas, alegres, inteligentes, carinhosas, animadas, entusiasmadas com qualquer novidade e brilharam muito no palco do Teatro Vitória e no “Natal das Nações” no começo deste mês. Tivemos algumas desistentes, mas os motivos foram mais fortes. O gostoso foi ver essas três desistentes no teatro! Tenho certeza que ficaram arrependidas de sairem!!! Hauhauahu Mas ano que vem, provavelmente teremos muito mais. Os planos já estão sendo feitos e sempre há espaço para mais um nessa família que construimos.

Mais dois

Aproveitando o texto, gostaria de registrar meu eterno agradecimento à proprietária da academia, Giselle Barana. Foi com ela que aprendi boa parte do que sei sobre dança. Foi lá que comecei a dançar e a pegar gosto pela atividade. Me estimulou a estudar dança, estudar técnicas de alongamento, aquecimento e tudo o que preciso para ser um “bom amador”. Agradeço mais ainda a oportunidade e o apoio que me deu para voltar a dar aula. Sai da Hard Dance em 2007 como aluno e voltei este ano como “professor” (está entre aspas porque não me considero um professor na essência, gosto de compartilhar o que gosto de fazer e ver resultados brilhantes no palco).



E um último agradecimento ao meu amigo Bruno que sempre esteve nas aulas de dança dando seus pitacos e criticas às coreografias. Gracias!



Última mensagem: 2011 QUE NOS AGUARDE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


Uma cidade “inacabada”

Há alguns dias venho observando minha cidade natal com um olhar mais crítico. Limeira parece pra mim uma cidade inacabada. Tudo aqui ou demora para ser concluído ou é aberto ao público de forma totalmente inacabada e desleixada – o famosos “feito nas coxas”. Uma excessão que vale a pena ressaltar é o novo supermercado Covabra. Como bom limeirense que não tem mais nada para fazer além de passear em supermercados, fui algumas vezes à nova loja e gostei muito do resultado.

Voltando ao assunto principal: a falta de arte-final na cidade. Se fosse comparar a um desenho, Limeira não recebeu nem cores, nem contornos com nanquim. Parece que está sempre nos rabiscos com grafite, mal apagados e ainda por cima com linhas tortas. No começo de dezembro foi inaugurada a nova área de alimentação do shopping Pátio Limeira. A expectativa era grande, afinal aquele “shopping” é num dos únicos lugares para entretenimento que a cidade oferece. Conversando com uma amiga proprietária de uma das lojas de alimentação do estabeleimento, recebi algumas fotos sobre como estava ficando a obra. As imagens que ela enviou eram muito bonitas. Mesmo com todo o ar de obra inacabada, a foto feita alguns dias antes da inauguração pasava um ar arrojado do projeto que estava quase concluido.

Infelizmente a impressão não foi a mesma quando visitei pela primeira vez o novo piso. Além de lojas ainda fechadas (os proprietários tiveram uma semana para fazer a mudança de piso – as obras das lojas tiveram mais tempo) e o pior: chão sujo de tinta, espelhos com marcas de mão e pilares ainda inacabados cobertos com TNT. Uma volta naquele local era revoltante. O que os administradores pensam de Limeira. Quem mora aqui não merece um pouquinho mais de cuidado com os empreendimentos? Uma área mal acabada está de bom tamanho para o nível dos consumidores? Achei revoltante e ridículo a administração do shopping permitir uma inauguração tão pobre e uma obra tão mal acabada.

No segundo piso por enquanto há só lojas de alimentação. Uma grande parte desse andar está fechada com cartazes anunciando duas grandes lojas. Mas pra quando? Tudo parece abrir antes da hora na sede de recuperar o dinheiro perdido ou de mostrar resultado logo para seus clientes. E lembrei daquela frase: “Sou pobre mas sou limpinho”. Adaptando ela, “sou limeirense, mas sou civilizado”. Não preciso conviver com um shopping sujo e mal feito.

Para piorar essa má impressão do estabelecimento, no último sábado chegar até aquele local foi um inferno. Neste final de semana minhas alunas da Hard Dance foram se apresentar no “Natal das Nações” da Prefeitura (outro fiasco que comento logo abaixo). Depois de sair do local, com fome, eu e dois amigos decidimos comer um lanche no subway no shopping. Se arrependimento mata eu ainda não descobri, mas garanto que estressa. Uma das principais ruas de acesso ao shopping, a rua Farmaceutico Jacob Faneli (acho que é este o nome) estava intransitável. O desrespeito de alguns motoristas era tanto que tumultuava ainda mais o trânsito enlouquecido no meio de chuva. Motorista furando fila para entrar na rua Carlos Gomes; uma fila enorme de carros nas proximidades do clube Gran São João; motorista lerdo para atravessar um cruzamento; sem contar uma fila enorme para entrar no estacionamento do shopping. Eu e meus dois amigos fomos em dois carros para o shopping. Ao ver aquela fila terrível, já parei na rua mesmo. Consequência: tive que esperar 30 minutos pelos dois amigos... não achavam vaga! Péssimo!

É uma cidade sem nenhum planejamento. Parece qu só planejam certinho como será feito o contrato da merenda das escolas... o resto, vai empurrando com a barriga que tudo se acerta. O problema da rua Carlos Gomes já foi discutido na prefeitura em reunião com polícia militar, guarda civil e representantes do shopping, mas nada é feito. Quando não são os adolescentes atrapalhando o trânsito, é o próprio trânsito de carros, motos e ônibus entrando num caos incrível e intransitável.

Inacabáveis

Outros problemas limeirenses:

- Terminal Urbano rodoviário não fica pronto nunca. A passos de um idoso com osteoporose em estado avançado, cada mês é um avanço tão pequeno que não parece ter fim nunca. A região ainda ganhou um belo lago em dias de chuva. Na frente do senac forma uma poça gigante quando chove. Não tem nenhum bueiro ali? Não parei para observar ainda...

- Museu e Palacete. O primeiro está há meses em obras e também não acaba nunca. Já o segundo os tapumes estão atrapalhando o trânsito de pedestres na rua Boa Morte. Ou carros ou pedestres ali. Esses dias vi dois operários jogarem um balde de água em um homem bêbado que caminhava tropeçando na rua, perto da obra... falta de respeito né?

- Shopping Popular. Alguma novidade? Ao lado da Central de Ambulâncias e em frente ao covabra o prefeito Silvio Félix tinha prometido a construção de um shopping popular...

-“Natal das Nações”. Se não me engano a festa “tradicional” teve outro nome este ano, mas foi um fiasco. Num lugar superescondido, ao lado do Ceprosom, o famoso Natal das Nações mais parecia uma feirinha de escola municipal. Tirando a estrutura de som montada para as apresentações musicais e de dança, as barraquinhas de comida eram péssimas. Como bancadas foram usadas carteiras escolares. Me lembrei na hora das festas juninas improvisadas na escola onde estudei durante o ensino Fundamental!

Custa um pouco mais de planejamento e carinho para com os eventos e obras na cidade? É possível fazer eventos de qualidade com baixos gastos, basta só ter vontade de fazer a diferença e criatividade...