[Resenha] Mayombe - Pepetela | Projeto USP 2017! || Estou com problemas na edição. Este é o segundo vídeo que fica com o final cortado. Me desculpem. Vou corrigir esse problema logo! || O livro Mayombe, de Pepetela, representa uma fase da Guerra de Independência de Angola. Como o próprio autor diz, a história retrata o processo de construção da identidade nacional angolana, ora atrapalhada pelas questões tribalistas, ora beneficiada pela adesão popular à causa. No geral é um livro que deve transcender o vestibular para ser estudado em qualquer curso ou aula de história e/ou economia, principalmente quando o assunto é colonialismo e imperialismo! Portanto, se você não é vestibulando e gosta de um livro muito colado com história e com a realidade (assim como eu), Mayombe é para você! Link para vídeo sobre Pepetela, programa Leituras do canal "Nova Angola": https://www.youtube.com/watch?v=SgSsuOBU7ZQ&t=228s
December 28, 2016 at 01:59PM
quarta-feira, 28 de dezembro de 2016
segunda-feira, 26 de dezembro de 2016
domingo, 25 de dezembro de 2016
[Resenha] Capitães da areia, de Jorge Amado | Projeto USP 2017
[Resenha] Capitães da areia, de Jorge Amado | Projeto USP 2017 Entrevista de Jorge Amado ao Vox Populi da TV Cultura: https://www.youtube.com/watch?v=JYDMnwN4vBI Algumas informações que anotei enquanto assistia á entrevista: Entrevista de Jorge Amado ao Vox Populi, programa da TV Cultura, em 1984. Ele estava lançando o livro "Tocaia Grande, a face obscura", naquele ano. Na entrevista, Amado comenta sobre como foi retomar o tema do sertão e, principalmente, a questão do "Cacau", nome do livro de 1933. Ele diz que quis marcar muito, através da escrita, a época em que o romance se desenrola. "Quis mostrar que enquanto os homens não estão sob o império das leis, de um poder assentado, eles podem ser felizes. Quando as coisas ainda são feitas dentro do respeito e do amor. Quando as coisas são feitas sem que ninguém mande em ninguém. Onde tudo nasce da vontade da vontade de viver em paz, de viver em alegria." Segundo ele, "Romance não é história, romance é recriação da vida. História é em geral falsificação da vida"
December 25, 2016 at 10:13PM
December 25, 2016 at 10:13PM
sábado, 24 de dezembro de 2016
TAG livros para 2017 + Projeto de leitura Marx e Engels
TAG livros para 2017 + Projeto de leitura Marx e Engels Se você quer ver apenas os livros da TAG, adiante o vídeo para o tempo 10:40!! O vídeo ficou GIGANTE por causa da lista gigante... se você assistiu TUDO, meu muito obrigado desde já! O "Projeto de leitura Marx e Engels" é uma iniciativa para ler, estudar, entender e refletir sobre as obras dos dois autores lançadas no Brasil pela editora Boitempo. Assista ao vídeo que eu explico bonitinho... Lista dos livros da TAG: JANEIRO (Ainda nos vestibulares...) Crítica da filosofia de Hegel (Marx) No longe dos gerais - Nelson Cruz Grandes Sertões Veredas - Guimarães Rosa * FEVEREIRO (Mês de mudanças!) Sobre a questão judaica (Marx) O orfanato para crianças peculiares da Srta Pilgreen * MARÇO (Mês da mulher: 8 mar) Manuscritos econômico-filosóficos (Marx) Segundo Sexo - Simone de Beauboir) We should all be feminists - Chimamanda Ngozi Adiche * ABRIL (Mentira?) A Sagrada Família (Marx e Engels) Raízes do Brasil - Sergio Buarque de Holanda) * MAIO (Mês do trabalhador: 1º de maio) A situação da classe trabalhadora na Inglaterra (Engels) O retrato de Dorian Gray - Oscar Wilde * JUNHO (Dia do orgulho gay: 28 jun) Sobre o suicídio (Marx) Eu – Ricky Martin Minha querida Sputinik – Murakami * JULHO (Fériaaaas) A ideologia alemã (Marx e Engels) 1Q84 – Murakami * AGOSTO (Mês que não acaba nunca) Manifesto comunista (Marx e Engels) Crime e Castigo - Dostoevski * SETEMBRO (Mês do Brasil: 7 set) As lutas de classe da Alemanha (Marx) O povo brasileiro – Darci Ribeiro * OUTUBRO (Mês da criança - 12 out) O 18 de Brumário de Luís Bonaparte (Marx) Pedagogia do Oprimido – Paulo Freyre * NOVEMBRO (Mês de aniversário) O socialismo jurídico (Engels e Kautsky) O Mundo de Sophia (Gaarder) * DEZEMBRO (Mês de dizer adeus aos meses) Lutas de classe da Alemanha (Marx e Engels) A Cerimônia do adeus (Beauvoir)
December 25, 2016 at 12:30AM
December 25, 2016 at 12:30AM
Sagarana, João Guimarães Rosa (parte 2) | Projeto USP 2017
Sagarana, João Guimarães Rosa (parte 2) | Projeto USP 2017 Neste vídeo estão as primeiras sete novelas do livro Sagarana, de João Guimarães Rosa. As duas últimas e outras críticas ao livro você encontra no vídeo "parte 1": https://youtu.be/58D5b9oXJQw As novelas comentadas neste vídeo são: Minha Gente, Corpo Fecehado, O burrinho pedrês, A volta do marido pródigo, Sarapalha, Duelo e São Marcos.
December 24, 2016 at 05:12AM
December 24, 2016 at 05:12AM
sexta-feira, 23 de dezembro de 2016
Sagarana, João Guimarães Rosa (parte 1) | Projeto USP 2017 (Unicamp também...)
Sagarana, João Guimarães Rosa (parte 1) | Projeto USP 2017 (Unicamp também...) Este é o primeiro vídeo do Projeto USP 2017. Sagarana, de João Guimarães Rosa, é um dos livros da lista de leituras obrigatórias da Fuvest 2017, o vestibular da USP. ATENÇÂO: neste vídeo não são descritas e comentadas as NOVE novelas do livro. Coloquei aqui apenas DUAS. Portanto, assista à continuação para saber mais: https://youtu.be/mhURBUZ3SH4 Você já leu ele para o vestibular? Se sim, como foi responder questões sobre a obra? E você que não está fazendo vestibular, já leu? Já leu também "Grandes Sertões: Veredas"? Conta pra gente o que vocês acharam?
December 24, 2016 at 03:23AM
December 24, 2016 at 03:23AM
sábado, 17 de dezembro de 2016
Unboxing Cosac & Naif + Book Haul de Dezembro
Unboxing Cosac & Naif + Book Haul de Dezembro Mais um Unboxing para os apaixonados por livros, por compras e por livros&compras. Em 2017 teremos vídeos de cada uma dessas obras, daquelas da BlackFriday e de uma lista gigante que elaborei! Livros da Cosac & Naify Moby Dick - Herman Melville Cosac & Naify (2008) http://ift.tt/2hG9PBF Luz em Agosto - William Faulkner Cosac & Naify (2015) http://ift.tt/2hv077a Odisseia - Homero Cosac & Naify (2014) http://ift.tt/2hG4OJp No Longe dos Gerais - Nelson Cruz Cosac & Naify (2004) http://ift.tt/2hv1DGf Livros de outras editoras O Retrato de Dorian Gray - Oscar Wilde Biblioteca Azul (2011) Grande Sertão: Veredas - João Guimarães Rosa Nova Fronteira (2015) Crime e Castigo - Fiódor Dostoiévski Martin Claret (2013) Os Irmãos Karamázov - Fiódor Dostoiévski Martin Claret (2013)
December 17, 2016 at 01:40PM
December 17, 2016 at 01:40PM
sexta-feira, 9 de dezembro de 2016
Livro: Comunicação em Prosa Moderna - dicas para quem gosta de escrever e ler
Livro: Comunicação em Prosa Moderna - dicas para quem gosta de escrever e ler Concurseiros, vestibulandos, amantes da leitura e, principalmente, da escrita: leiam este livro! Se você já leu, o que achou? Conhece algum outro livro que ajude a melhorar a escrita? Conte pra nós nos comentários ali embaixo. :) Comunicação em Prosa Moderna – Othon M. Garcia Editora FGV (2010 - 27ª edição) Onde você pode comprar (o preço normal é R$ 70): Livraria Cultura: goo.gl/RheKrW Amazon: goo.gl/rVQkJG Nossas redes sociais: Facebook: http://ift.tt/2gjgq2O Instagram: http://ift.tt/2hdsTJA Não esqueça de se inscrever no canal! ;)
December 9, 2016 at 04:00PM
December 9, 2016 at 04:00PM
sexta-feira, 25 de novembro de 2016
Gilmore Girls e a crise dos jornalistas
Para este texto eu precisei preparar um café. Liguei o
computador e posicionei o copo térmico bem ao seu lado. Eu sei exatamente o que
quero escrever. Na verdade é o que eu “preciso” escrever. Uma pesquisa rápida para
confirmar algumas informações e está tudo pronto. Este texto é sobre Rory
Gilmore. É também uma crítica ao “revival” do seriado Gilmore Girls que entrou
na grade da Netflix hoje, dia 25 de novembro de 2016.
Os primeiros anos de
Gilmore Girls
Não é possível existir outra palavra que se encaixe melhor
em uma hashtag do Twitter que “revival” (#GilmoreGirlsRevival). Stars Hollow
(Estados Unidos), a cidade da ficção onde tudo acontece, não mudou. Os personagens,
e também os atores, não mudaram. Se há alguma decoração, alguma casa ou qualquer
coisa que está diferente das temporadas originais do seriado (lançado em 2000),
são apenas detalhes. É literalmente um “revival”. Assistir à nova temporada,
que recebeu o nome de “Gilmore Girls: A year in the life”, é voltar no tempo e
sufocar as saudades daqueles personagens que marcaram tanto uma geração (a
minha, pelo menos).
Não lembro a data exata de quando assisti ao seriado pela
primeira vez. No começo da década de 2000 ele era transmitido no Brasil por um
canal de TV aberto (SBT, eu acho). O fato é que já naquele momento houve uma
identificação minha muito forte com uma das personagens principais, a Rory
Gilmore. Ela lia compulsivamente; eu lia muito, mas jamais poderia me comparar
à ela. Lembro que cheguei a ficar deprimido enquanto assistia à série por
pensar que eu não tinha lido nem metade dos livros que ela lera até e a partir
dos 16 anos. Ela e sua mãe eram viciadas em café; ela e sua mãe me viciaram em
café. Inclusive faço uma pausa para tomar um gole.
Rory resolveu cursar Jornalismo; eu cursei Jornalismo.
Acredito que foi exatamente nos anos que eu estava nessa minha primeira
faculdade (entre 2005 e 2008) que acompanhei mais de perto a história da
personagem. Como ela, eu era entusiasmado com a profissão e o estudo dela.
Queria escrever histórias, entrevistar pessoas, noticiar fatos para leitores...
Queria viajar para outras cidades, para outros países; ser correspondente
internacional, acompanhar uma disputa presidencial... Trabalhei na área, assim
como Rory, e a paixão só aumentou. Eu, diferente de Rory, continuei a estudar.
Fiz uma nova graduação em Ciência Econômicas para me enveredar no jornalismo
especializado; fiz um mestrado em Divulgação Científica e Cultural também com o
mesmo propósito.
Dez anos depois (o primeiro episódio da última temporada foi
ao ar dia 26 de setembro de 2006) a Netflix resolve produzir esse “revival”.
Dividido em quatro episódios, um para cada estação do ano, a escritora e
produtora executiva Amy-Sherman Palladino trouxe o universo todo de volta para
os fãs e mostrou como está Rory Gilmore, agora com 32 anos. Foi exatamente a
condição atual dela e a forte identificação com minha realidade que motivou
este texto.
A melhor aluna de seu curso em Yale, Rory tinha um futuro
promissor; não fui o melhor aluno de minha turma, mas me destaquei em alguns
pontos. Contudo, ao se formar, a personagem se viu desempregada. Ela até
recebeu ofertas de emprego aqui e ali, mas não conseguiu uma vaga em um curso
promovido pelo New York Times. Quando tentou recorrer às outras ofertas que
recebera, as vagas já estavam preenchidas e Rory se viu desamparada. Minha
situação, quando me formei, era um pouco diferente: eu tinha emprego, trabalhava
no Jornal de Limeira (praticamente a Gazeta de Stars Hollow), mas também não
consegui uma vaga no curso do jornal O Estado de S. Paulo, que na época tinha
muito prestígio, assim como o do NYT tinha para Rory.
O parágrafo acima resume a 7ª temporada, a última disponível
até ontem. No revival, no entanto, não é mencionado
todos os passos de Rory nos dez anos que se passaram – claro, até porque não
daria tempo. Contudo, sabemos que ela não voltou a estudar; não fez mestrado e
nem especialização. Dividia sua rotina entre Londres e Stars Hollow – além de
outras cidades nas quais suas caixas de roupas estavam espalhadas.
Eu, claramente não tive essa “sorte” em relação à rotina. Fiquei
dividido entre Campinas e Limeira, cidades do interior de São Paulo. Saí do
jornal que trabalhava em 2010 para fazer cursinho pré-vestibular e encarar a
nova graduação. Em Campinas, morei em três apartamentos diferentes. Não tive
caixas de roupas e pertences espalhadas em diversas casas, mas empacotei e
desempacotei meus livros e outras coisas nas mudanças. Não voltei a trabalhar
na área de jornalismo, mas não foi por falta de interesse, mas sim por falta de
vagas no mercado de trabalho.
Um mix de crises: 30
anos e jornalismo
Apesar destes detalhes, a maior identificação com a
personagem se deu por causa de sua situação profissional atual: desempregada e
sem perspectivas paupáveis. A nova temporada conseguiu mostrar a situação de
inúmeros jornalistas brasileiros. Não sei se profissinais norte americanos
passam pelo mesmo problema e nem se Amy-Sherman Palladino teve a real intenção
de abordar essa questão.
O fato concreto, no entanto, é que não há emprego. O
jornalismo passa por uma crise há anos e ela se acentuou nestes últimos.
Diversos jornais grandes, e principalmente os pequenos, demitiram vários
profissionais ou fecharam as portas – o Jornal de Limeira onde trabalhei, por
exemplo, não existe mais. Alguns veículos estão se aproximando cada vez mais de
seus leitores e transformando eles em colaboradores de conteúdos – o que pode significar
mais perdas para o mercado de trabalho de jornalistas. Não precisamos sequer de
diploma para exercer a profissão! E, além disso, fica clara a de Marx que diz,
em outras palavras, que quem tem um osso não vai largar jamais; enquanto isso,
os cachorros famintos se viram como podem com as sobras (1).
Rory trabalha como freelancer na nova temporada, é,
portanto, um desses cachorros trabalhando com sobras. Ela tenta apresentar seus
textos para um veículo famoso e até propõe escrever de graça só para mostrar
sua capacidade, mas não consegue emprego de jeito nenhum. A personagem também
tenta escrever um livro com/sobre uma figura emblemática que aparece na nova série
– seria praticamente um trabalho de ghostwriter.
Essa empreitada também não dá certo. Rory recorre, então, a um site que a
perseguia há tempos para tê-la na equipe. Adivinhe? Não dá certo, claro.
Depois de todas as empreitadas fracassadas, Rory volta para
a casa de sua mãe. Com 32 anos, ela se recusa a fazer parte de um grupo de
jovens adultos de Stars Hollow, todos na faixa dos 30 anos, morando com os pais
e todos desempregados. Mais uma realidade atual e cada vez mais comum retratada
pela escritora? Bem provável.
Não vou contar o que Rory decide fazer e qual o fim da
personagem nesta nova série. No entanto, os fatos apresentados por Amy-Sherman
Palladino e encarnados por Rory são muito reais. Eles mostram a crise do
jornalismo e a crise dos 30 anos de forma clara, porém eufemisado com o doce
encanto de Stars Hollow. Para os e as demais jornalistas que estão
desempregados e não têm nenhuma perspectiva de emprego no Brasil, recomendo a
série. Mas atenção: não vale assistir apenas esse “revival”! Acompanhar a
história inteira de Rory Gilmore é essencial para entender as crises pelas quais
a personagem passa.
Como mencionado, o ponto mais evidente dos quatro episódios
novos é a situação da profissional. Quantos jornalistas não trabalham como
freelancer atualmente? Quantos não se sujeitam a receber muito menos que o piso
salarial da categoria para trabalhar 44 horas semanais? Em todas essas
questões, vale observar, está a qualidade da informação. Praticamente com uma
lógica de produção just-in-time, os
profissionais com emprego fixo se apropriam da informação e na mesma hora
precisam produzir suas notícias. Um ritmo acelerado pela internet e pela
competição para um mercado cada vez mais restrito de leitores ainda conscientes
da necessidade de atualização. Ainda mais restrito no caso de áreas
especializadas, como o jornalismo econômico. Neste caso, a notícia, além de ser
publicada de forma rápida e, algumas vezes, sem contextualização nenhuma, dialogam
apenas com aqueles que entendem o vabulário da área – o que exclui a grande
massa.
Vou cumprir minha promessa de não falar qual o fim que a
escritora da série deu para Rory Gilmore. No entanto, adianto que ela não segue
na profissão de jornalista. Assim como muitos profissionais da área, a
necessiade fala mais alto e qualquer emprego é emprego. Os sonhos de escrever
história, de informar e de formar leitores, fica apagado por um mercado que se
aproveita da fragilidade da categoria para pagar menos, receber mais trabalho e
aumentar cada vez mais a massa de jornalistas desempregados.
Fica, portanto, uma sugestão de entretenimento e reflexão
sobre o mercado de trabalho para jornalistas!
(1) Marx traçou um esquema muito pertinente e que nunca vai perder sua atualidade no livro O Capital. Segundo ele, o capitalismo gera uma massa de desempregados que é extremamente útil para o sistema. Aqueles que estão empregados (os cachorros com ossos), além de não abrirem mão de suas vagas, se sujeitam a uma exploração cada vez maior para se manter no emprego. Estes são pressionados pelos desempregados que aceitam qualquer oportunidade e qualquer salário para ter um emprego formal. A pressão vem dos dois lados: os empregados pressionam para ficar e impedem que vagas sejam criadas por aceitarem horas excessivas de trabalho; os desemprados pressionam para entrar, aceitando trabalhar quantas horas forem necessárias. Um dos efeitos positivos para o capitalismo é a diminuição do salário, que fica cada vez menor quando comparado ao esforço e ao lucro que os empregados proporcionam aos patrões.
quinta-feira, 24 de novembro de 2016
Canal novo!! Marca páginas já está no YouTube para falar de "Terra Sonâmbula" do Mia Couto
Este ano entrei em uma nova-velha empreitada: mais um vestibular e (se der tudo certo) mais uma graduação. Desta vez escolhi cursar Letras para seguir meu objetivo de ser professor. Apesar das graduações em Jornalismo e Economia e do mestrado pelo Labjor da Unicamp, ainda não consegui chegar até uma sala de aula. Sendo assim, por que não adotar uma outra estratégia, não é mesmo?
Pois bem, o que é o Marca Páginas? É e será um canal para falar sobre livros. Vou tentar cumprir também com um objetivo pessoal de "desmistificar" a economia por meio deste canal, mas ainda vou pensar bem na estrutura para tornar o projeto bem redondo.
A história do canal, bem resumida, é a seguinte: estudando para o vestibular li Terra Sonâmbula do Mia Couto. Fiquei mais que apaixonado pelo livro e queria falar pra todo mundo sobre esse livro incrível. Fui procurar informações sobre ele no YouTube e encontrei o canal da Tatiana Feltrin. O canal dela é antigo já, mas não o conhecia. Por gostar muito do jeito dela e por precisar falar sobre o livro do Mia Couto, resolvi criar o Marca Páginas.
Com o tempo o canal vai adquirir sua forma e linguagem próprias. Projetos não faltam e quem sabe não consigo retomar este blog abandonado para fazer um mix entre textos, leituras e vídeos?
Então, apresento a todas e todos, meu canal Marca Páginas:
A história do canal, bem resumida, é a seguinte: estudando para o vestibular li Terra Sonâmbula do Mia Couto. Fiquei mais que apaixonado pelo livro e queria falar pra todo mundo sobre esse livro incrível. Fui procurar informações sobre ele no YouTube e encontrei o canal da Tatiana Feltrin. O canal dela é antigo já, mas não o conhecia. Por gostar muito do jeito dela e por precisar falar sobre o livro do Mia Couto, resolvi criar o Marca Páginas.
Com o tempo o canal vai adquirir sua forma e linguagem próprias. Projetos não faltam e quem sabe não consigo retomar este blog abandonado para fazer um mix entre textos, leituras e vídeos?
Então, apresento a todas e todos, meu canal Marca Páginas:
segunda-feira, 24 de outubro de 2016
Vida e tecnologia - uma "resenha" pra quem assistiu à Black Mirror
Black Mirror é uma série inglesa na forma de uma antologia que "mostra o lado negro da vida e da tecnologia", segundo a descrição do IMDB. Por ser uma "coleção de textos em prosa organizados segundo tema", como é definido uma antologia, tudo gira em torno da tecnologia e seu papel hipotético (senão atual e real) na vida humana.
Como se fossem fábulas, as séries traçam algumas "morais", e cuidado aqui para os spoilers, mas as conclusões abaixo só farão sentido para quem assistiu à série.
Com ela é possível ver o quanto a política é suja (season 01 episode 01; s02e03 e s03e06) e que muitas vezes está acima de valores aclamados por seus praticantes como a família (s01e01) e/ou a vida, neste revelando um individualismo supremo e o "cada um por si" (s03e06).
Também é possível refletir sobre o quanto as memórias podem ajudar (s02e01) ou atrapalhar (s01e03) um relacionamento; ou como somos reféns da mídia com seu entretenimento alienador repleto de propagandas (s01e02), sua manipulação política (s02e03) e sua busca por audiência (s01e01). Temos esperança de que todo crime (pode) pode ter punição à sua altura (s02e02 e s02e04) e que a valorizada "privacidade" virtual (se é que ela existe) pode ser uma desculpa até que te peguem com "a mão na massa" (s03e03).
Somos questionados se a realidade virtual pode ajudar a levar a mente para um mundo bom (s03e04) ou para uma área medonha muito bem escondida em seu cérebro (s03e02). Neste mundo "hipotético" você pode ter popularidade, sem liberdade de expressão (s03e01) ou pode se expressar (escondendo-se atrás da tela do computador) e enfrentar o preço de sua liberdade (s03e06). E falando em liberdade, o que você enxerga, é o que você precisa ver (s03e05)? Seriam os judeus, portanto, baratas?
E, por fim, a internet, as redes sociais e a tecnologia? Ah... a internet, as redes sociais e a tecnologia (Black Mirror).
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