sábado, 22 de outubro de 2011

Uma bela tentativa...

Pelo jeito não sou o único que está com algumas pendências nos estudos... um colega de classe, André Lao, está até apelando para o facebook para não ter um desastre na próxima prova:

"Querida Contabilidade Social,
passei meu dia todo pensando em você. Por mais que não tenha tido coragem de te olhar na cara, abrir suas páginas e te entender, acho que você deveria saber que não saiu da minha cabeça. Amanhã, quem sabe, a gente não se vê? Quem sabe não descobrimos umas igualdades entre a gente, ou consigamos equilibrar nossas contas, experiências de vida... enfim. Não fique brava comigo e nem se vingue disso na quarta-feira, porque vingança é muito feio. Nosso amigo Keynes não ficaria feliz.

Bom, desejo uma ótima noite pra você. Amanhã nos falamos."

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

A balada das ideias


O encontro era inevitável, mais cedo ou mais tarde os dois se encontraríam e dali poderia sair uma relação de amor ou ódio. Mesmo que na balada agitada de autores e conceitos, o contato superficial é mais que suficiente para se entender um pouco o que se passava dentro da sua cabeça. Por mais que a aparência física dele não seja das mais agradáveis e sua idade também não corresponda com as preferências das garotas, ele é uma das figuras mais ilustres, se não for a mais ilustre, desse evento de ideias e ideologias.

Em uma conversa regada de termos antigos mas nem por isso incompreensíveis, uma mentalidade ou uma visão de mundo pode ser transformada de maneira radical, porém não deixará de ser uma visão hoje em dia, nada além disso. Como fundo musical um remix bate estaca de Geraldo Vandré, essa conversa superficial rende várias reflexões que ficam no papel, ou nos blogs, na rede.

Marx realmente desperta sentimentos antagônicos. Ou o estudante de economia, no meio dessa balada agitada que é sua graduação, passa a adorá-lo ou o odeia e se agarra às pernas do capitalismo com toda a força possível, exalta o mercado e tatua uma gigante letra K nas costas seja contornado por tribais ou no estilo maori.

Apesar da grande barba e pelo simples detalhe de ser do século XIX, esse alemão muito famoso com certeza despertaria enormes paixões naquelas menininhas cults ou faria boas amizades com o pessoal que gosta de uma boa discussão filosófica. Aqueles que estão esperando um empurrão para se revoltar contra o sistema que domina o ocidente cego pelo lucro e pelo dinheiro, Marx dá, com suas palavras, a ferramenta perfeita: a indignação.

“A burguesia, onde conquistou o poder, destruiu todas as relações feudais, patriarcais, idílicas. Rasgou sem compunção todos os diversos laços feudais que prendiam o homem aos seus ‘superiores naturais’ e não deixou entre homem e homem outro vínculo que não o frio interesse, o do insensível ‘pagamento em dinheiro’. Afogou a sagrada reverëncia da exaltação religiosa, do entusiasmo cavalheiresco, da melancolia sentimental do burguês filisteu nas águas geladas do cálculo egoísta. Fez da dignidade pessoal um simples valor de troca e, no lugar de um sem-número de liberdades legítmas e duramente conquistadas, colocou a liberdade única, sem escrúpulos do comércio. Numa palavra, no lugar da exploração velada por ilusões políticas e religiosas, colocou a exploração seca, direta, despudorada, aberta”

Para não deixar o receptor indignado só com a burguesia, símbolo máximo do capitalismo nas suas palavras no Manifesto do Partido Comunista, Marx coloca outro integrante desse conflito como sujeito da oração: “O proletário torna-se um mero acessório da máquina, e dele se exige apenas o manejo mais simples, mais monótono e mais fácil de aprender”. Mesmo numa balada seria impossível não relacionar as palavras de Marx escritas há pouco mais de 160 anos com a realidade de hoje. Qualquer semelhança é mera coincidência... as máquinas mudaram, mas parece que a forma de exploração do proletariado é ainda a mesma. Sem uma chave de fenda nas mãos, o proletário, em seu Tempos modernos, agora só pressiona os atalhos CTRL+C e CTRL+V infinitamente...

Mas uma coisa é fato, até mesmo os estudantes que não vão abraçar o capitalismo como único e melhor sistema econômico e se identificam completamente com as ideias de Marx devem acabar se frustrando em algum passo do caminho... Pode até ser que esse estudante ainda espere a revolução final do capitalismo, quando a propriedade burguesa for abolida e, por meio da política, os proletários usem a corda dada pelos burgueses e enforquem essa classe exploradora.

Ok, ok... enquanto as luzes vermelhas piscam incessantemente, o globo de espelhos gira, uma travesti vestida de Tia Sam faz caricatura dos hegemônicos e alguns pensadores convencem, são convencidos, indagam e indignam, a balada do curso continua. Provavelmente veremos Marx numa have mais profunda, de horas e horas de leitura e questionamentos. Até lá vale usar o básico e questionar o que realmente pensamos sobre capitalismo e comunismo.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

piauí, que saudades!


Depois de um tempo sem assinar e sem ler a revista piauí, resolvi voltar a ter esse prazer mensal em casa, e confesso que estava com saudades!! Voltei a assinar justo no aniversário de cinco anos da revista e logo recebi a edição especial número 61. É inevitável me lembrar do meu Trabalho de Conclusão de Curso de Jornalismo - feito há quase três anos já -, toda vez que olho para a revista e as horas e horas em cima de alguns exemplares, de livros e com minha orientadora Milena de Castro.

Um trecho para relembrar as velhas risadas que a revista faz questão de publicar:

"Desafiado a comprovar se tinha mesmo intimidade com molinete, puçá, iscas e coisas do jaez, Luiz Sérgio abriu uma grande foto em seu computador que o mostrava de sunga junto ao ex-presidente Lula e ao governador de Sergipe, Marcelo Déda, todos puxando uma rede cheia de peixes, na Ilha Grande. Foi uma exceção. O ministro prefere pescar na linha, ou com o zangarelho, quando vai atrás de lulas (os moluscos cefalópodes; não confundir)"

Trecho do texto "Cuidado com a arraia ralada" da editoria Esquina.

A empresa dos sonhos de qualquer um...

O blog Radar Tecnológico da editoria de Economia do Estadão publicou nesta segunda-feira, 17/10, um infográfico com as facilidade e benefícios das grandes empresas de tecnologia dos Estados Unidos como Google, Twitter, LinkedIn e etc... vale a pena conferir para sonhar com uma vaga em uma dessas empresas ou se inspirar para melhorar o ambiente de trabalho nas empresas brasileiras. Não sei se é regra, mas o que eu percebo da maioria das empresas brasileiras não exista nada nem parecido - considerando academia de graça, video-game e aulas de yoga e pilates também sem custo nenhum. Agora vale um questionamento, será que é caro demais fornecer esses benefícios para os funcionários ou falta confiança neles? A mesma pergunta com outras palavras: os empresários não se importam com o bem estar do funcionário dentro de sua empresa ou os funcionários iriam abusar da liberdade e trabalhar menos?

Não seria um sonho trabalhar numa empresa na qual a gente se sente em casa? Pra mim sim...

Fonte: As maravilhas dos escritórios de Google e cia.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

"É nóis no Observatório"

Perdi o pique esses últimos dias, mas tenho ótimas anotações para mais alguns artigos e para meu diário do economista em formação. Mas enquanto estou tentando recuperar meu bonde de estudos e artigos, resolvi conferir o Observatório da Imprensa e para minha feliz surpresa vi que um artigo que enviei para eles foi publicado na edição da última terça-feira. Fiquei feliz! =D


Link: Uma certa rádio e os valores da comunicação

Britney Spears - Criminal (Official Lyric Video)



Resolvi colocar esse vídeo aqui pela originalidade na produção. Achei muito legal a própria equipe da Britney Spears publicar um vídeo da música Criminal com a legenda. E uma legenda bem diferente!!! Poupou o tempo de vários fans que vivem legendando músicas e vídeos... outros cantores poderiam fazer isso, certeza que daria vários acessos!

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

"Educação, educação, educação..."

Como o blog está ficando focado em educação superior, jornalismo e economia, nada mais apropriado que comentar duas notícias publicadas ontem. A primeira, pelo portal da revista Exame, fala sobre a dificuldade de mão de obra capacitada para a área da construção; a segunda que foi pauta do Jornal da Globo é sobre a baixíssima aprovação no exame da Ordem dos Advogados do Brasil. São duas matérias sobre áreas de formação diferentes, mas que se complementam para retratar a realidade da educação superior e a qualificação da mão de obra no país.

A revista Exame trouxe uma reportagem sobre o Exame Fórum, promovido pela publicação para discutir os preparativos do Rio de Janeiro para os eventos de 2014 e 2016. Quem debateu o assunto foi o diretor-presidente da construtora Odebrecht, Marcelo Odebrecht. O setor está aquecido com toda essa agenda de grandes eventos no Brasil e no meio desse assunto com tantas vertentes polêmicas, o empresário ressaltou a importância da educação: "Não tem jeito, a gente vai ter que investir em educação, educação e educação", ao falar sobre a necessidade de mais engenheiros no país.

Por outro lado, o último capítulo de mais uma novela chamada Exame da Ordem. Segundo informações oficiais, apenas 15% dos 121 mil inscritos no exame foram aprovados. Um dado, no mínimo vergonhoso! Os estudantes colocam a culpa nas provas, que exigia "decoreba" na parte objetiva. Lógico que sempre deve haver algo a se culpar, porém, o que é até positivo, um resultado péssimo como este faz com que autoridades se voltem um pouco mais para a qualidade na educação superior no Brasil.

Não é suficiente formar milhares de engenheiros por ano e um terço deles não ter a capacidade de organizar um projeto decente. A mesma coisa com esses dados reais dos bachareis em direito. Uma pesquisa rápida no portal e-MEC do Ministério da Educação, mostra que apenas em São Paulo, há 169 instituições de Ensino Superior que fornecem o curso de direito (apesar de o site não parecer muito confiável, é uma fonte de informação oficial). É de se pensar a qualidade desse mercado de diplomas que se tornou as faculdades particulares.

Um artigo publicado pela revista Ensino Superior da Unicamp fala sobre "fábrica de ignorantes". O artigo é sobre uma pesquisa feita na década de 1910 por Abraham Flexner sobre cursos de medicina fornecidos por universidades norte-americanas e canadenses. A conclusão dele é parecida com o que pode-se concluir aqui no Brasil um século depois em vários outros cursos: péssima qualidade.

Afinal, quem já não ouviu dizer que se você deixar cair o RG na frente de determinada faculdade você estará automaticamente matriculado? Ou pagou levou o diploma de brinde? É preciso se planejar a educação desde o ensino básico, afinal, má qualidade parece ser uma bola de neve que só aumenta com o passar dos anos e resulta em notícias como essas publicadas na mídia...

domingo, 2 de outubro de 2011

I want your mind!


Temos um destino a cumprir, um “destino manifesto” sobre todo o México, sobre a América do Sul, sobre as Índias Ocidentais e o Canadá. As ilhas de Sandwich são tão necessárias para o nosso comércio oriental quanto as ilhas do Golfo para o ocidental. As portas do império chinês devem ser derrubadas pelos homens de Sacramento e do Oregon, e os arrogantes déspotas japoneses, inimigos da cruz, serão iluminados nas doutrinas do republicanosmo e da lei do voto. A águia da república pousará no campo de Waterloo, depois de traçar seu vôo entre os desfiladeiros do Himalaia ou dos montes Urais e um sucessor de Washington ascenderá ao trono do império universal

O trecho acima foi escrito pelo jornalista e comerciante de algodão norte-americano James Dunwoody Brownson DeBow, em 1850 na sua revista DeBow’s Magazine. O trecho acima faz parte de um texto de outro autor, o historiador britânico Geoffrey Barraclough, no livro “Introdução à história contemporânea”, publicado pela primeira vez em 1964. Barraclough usa este trecho do artigo do jornalista norte-americano para mostrar a mentalidade expansionista dos Estados Unidos no meio do século XIX, momento no qual o país começa a se projetar mundialmente.

O texto faz parte do curso de História Econômica II da graduação de Ciências Econômicas da Unicamp. A primeira metade deste curso se volta inteiramente a todos os movimentos políticos econômicos entre a Revolução Francesa de 1789 até o momento em que Estados Unidos e Rússia se tornam os dois “flancos” que concentram o poder nas últimas décadas do século XIX. É um texto interessante para verificar como o mundo passa de um sistema europeu de equilíbrio de poderes para uma política mundial bipolar.

As palavras de DeBow são um bom tema para se refletir sobre o papel dos meios de comunicação e, principalmente dos artigos opinativos nos jornais e revistas. DeBow, de acordo com uma pesquisa rápida no Wikipedia, foi um jornalista do Sul dos Estados Unidos que carregava as bandeiras do expansionismo do modelo econômico daquela região do país e da independência do Sul em relação ao Norte do país.

Como já foi mencionado, o texto foi escrito em uma época em que, ao que se parece, os ânimos começaram a ficar acirrados no mundo. Ele foi publicado em um momento que a Europa perdia sua importância vital no pensamento político internacional. Depois de partilharem a África como um bolo de cenoura com cobertura de chocolate, os europeus em seu expansionismo em busca de novos mercados e territórios olham para o Chá Verde que está sobre a mesa chamado Ásia. Mas, como diz Barraclough, o desejo por aquela região não era exclusividade dos europeus. Além das potências do velho continente havia outras três crianças de olho na bebida: Rússia, Japão e Estados Unidos. A Ásia, portanto, se tornara o palco dos conflitos internacionais e desvia o eixo da política que sempre foi, até então, centrado na Europa.

“O meio é a massagem”

Com esse cenário e com o trecho de DeBow ainda na mente é interessante refletir como um editorial ou um artigo opinativo reflete a opinião de uma elite capitalista ou influencia toda uma população. Deve haver infinitos estudos sobre a importância desses textos sobre o público leitor, mas escolhi dois aos quais tive acesso durante minha formação só para embasar minha argumentação. O primeiro, mais conceitual, é do jornalista (também norte-americano) Fraser Bond, extraído do livro de José Marques de Melo, “Jornalismo Opinativo” (2003). Segundo Bond, o jornalismo tem como razão de ser quatro funções: informar, interpretar, orientar e entreter. E sobre elas ele ainda diz: “Desde os primeiros tempos, o jornalismo tem procurado influenciar o homem. (...) O jornal esforça-se abertamente por influenciar seus leitores através de seus artigos, editoriais, caricaturas e colunas assinadas” (p. 28).

Posso estar errado, mas eu tenho a impressão que poucas pessoas pensam nessas palavras com todo o cuidado quando resolvem escrever um editorial ou uma coluna. Olhe as palavras de DeBow mais uma vez: “...e os arrogantes déspotas japoneses, inimigos da cruz, serão iluminados nas doutrinas do republicanismo e da lei do voto”. É de parar a leiturar e pensar “po$$@!”. Acredito que eu não tenha interpretado errado essas palavras, mas elas nos parecem mais atuais que nunca para a realidade americana e à “American Life”. Afinal não são eles que estão promovendo a democracia lá pela região da Líbia... promoveram a mesma ideia no Afeganistão...

Ainda quero encontrar livros que me dêem base para fazer afirmações mais certeiras, mas tendo fortemente a acreditar que, sem a imprensa o imperialismo norte-americano não seria nada. Na verdade, qualquer forma de imperialismo deve passar pelos meios de comunicação hoje em dia. É neste ponto que entra um outro autor que escolhi: Marshal McLuhan. Encontrei perdido na minha estante de livros um publicação organizada por Stephanie McLuhan e David Staines que reúne 19 conferências e entrevistas desse estudioso que pensava a comunicação na década de 1960.

Entre essas conferências achei uma que se chama “O meio é a massagem”, feita por McLuhan em maio de 1966 em Nova York. A palestra dele é excelente! Fala sobre a vida com a tecnologia daquela época. A forma como as crianças de então eram educadas e como raciocinavam frente a tanta modernidade e etc. Mas o foco da minha leitura era sobre o que o autor falava sobre esse “o meio é a massagem” e, o que pude compreender, é que esse trocadilho com a expressão original “o meio é a mensagem”, é o fato de o meio pelo qual a mensagem é levada ao público ser pensado como algo que educa e edifica as pessoas.

Um meio de comunicação cria um ambiente. Um ambiente é um processo, não é um invólucro. É uma ação e atuará sobre os nossos sistemas nervosos e nas nossas vidas sensoriais, modificando-os por inteiro.” (p. 129) É preciso complementar esse pensamento? Acredito que não...

O autor, nessa palestra se referia muito à arte e em certo ponto diz “A função da arte romântica ou da arte pitoresca era controlar os estados de espírito” (p. 129) e “A função da arte é ensinar a percepção humana” (p. 131). Forçando a barra, escrever não deixa de ser uma arte. Reforçar, em um artigo opinativo, a importância econômica da China para o comércio norte-americano seria então educar os leitores e criar neles um “ambiente” propício à disseminação desse ideal?

E os jornais por aqui?

Em um dos posts anteriores estava falando sobre a minha opinião da importância dos meios de comunicação. Estudando Barraclough para o curso de História da Unicamp encontrei esse tema mais que interessante para fazer novos questionamentos... O editorial de hoje em dia em jornais pequenos é pensado com o cuidado que lhe cabe? As vezes parece que aquele quadradinho reservado para a “opinião institucional” ou as colunas dos “jornalistas pensantes” são meras descargas de ódio político. Ataca-se o prefeito, a obra mal feita, o deputado que esqueceu a cidade, o contrato fraudulento, o vereador que traiu os eleitores... São pontos importantes? Fico realmente na dúvida sobre isso... o importante seria mostrar para a população a realidade, mas mais importante ainda é mostrar as causas, os desdobramentos.

Em uma crítica ao jornalismo econômico, o professor Wilson Cano, da Unicamp, se mostrou descrente com a qualidade desse gênero na imprensa brasileira. Ele comentou que os jornalistas não mostram de maneira clara as causas dos acontecimentos, só se atêm ao fato. “A economia é política e política é poder”, disse ele. E questionou: a quem interessa o acontecimento noticiado? Eu acrescentaria, com base no que ele falou, será que alguém pensa se as suas palavras interessam a alguém? Via e vejo umas colunas tão pífias. Cheguei até a fazer algumas assim e sinceramente me envergonho, mas a inexperiência era uma complicação relevante. Agora, ver que jornalistas que se dizem experientes escrevem críticas simples, sem mostrar possíveis soluções, a meu ver é perda de espaço... se esses jornais querem só vender e não informar, tirem esses artigos infundados e coloquem então mais um anúncio. Afinal espaço é dinheiro. Jogar pedras no sistema sem uma argumentação clara é perda de espaço se ela não vem acompanhada de causas claras e soluções eficientes.

Voltando ao imperialismo...

Me lembrei de um clipe sensacional da Madonna, feito em 2003: American Life. Além de pensar no jornalismo, o trecho de DeBow nos faz pensar também sobre a política norte-americana. Esse jeito coercitivo e imperial de impor, durante muito tempo, seus desejos e interesses sobre os outros países. Pelo o que me lembro, a versão do clipe American Life que escolhi para esse post foi censurado na época que foi lançado. Tanto que a cantora teve que fazer um outro clipe bem sem graça só com bandeiras no fundo e ela cantando no primeiro plano.

O clipe censurado tem uma ligação muito clara com o trecho do jornalista sulista norte-americano. Lembrei que no meio de todas as discussões sobre liberalismo econômico deste semestre na Unicamp, foi falado em certo momento que a economia levaria a paz ás relações dos países. Será????? O clipe responde.